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A divina garrafa: viagens, alcoóis e remédios nos dois hemisférios dos séculos XVI ao XX

Por meio da análise da medicina praticada na França (Bretanha), no Canadá e no Brasil, pode-se perceber que a antiga tradição de consumir vinho como medicamento se faz presente em diferentes paradigmas científicos e áreas culturais distintas, do século XVI ao século XX. O efeito "protetor" do álcool, quando usado moderadamente, antes de ser confirmado cientificamente por Louis Pasteur e Serge Renaud, foi um dos dogmas da medicina humoral, que associava os quatro princípios fundadores (quente, frio, úmido e seco) às diversas configurações ambientais, climáticas, de idade, sexo e conformação moral e física. As viagens e as trocas coloniais difundiram, por assim dizer, um discurso médico de base mediterrânea para o mundo inteiro.

medicina humoral; vinho; álcool; viagens


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