Como e por que Os sertões de Euclides da Cunha transformaram-se no maior best-seller da virada do século? De que modo esse livro abalou o Brasil, modificando valores e pontos de vista sobre o próprio país. Para responder a essas indagações, a autora analisa as críticas consagradoras de José Veríssimo, Araripe Júnior e Sílvio Romero, responsáveis pela transformação de um anônimo engenheiro no mais festejado escritor da capital federal. Quem eram e o que diziam esses críticos? Que valores foram afirmados com a consagração de Os sertões? Em que direção foi reiterado um ponto de vista singular sobre o Brasil? Que ponto de vista era esse? Tomando as críticas como referência, a autora procura desvendar o significado social da novidade advinda com a publicação de Os sertões, chamando a atenção para o que havia de promissor no olhar do escritor sobre a tragédia de Canudos.
Euclides da Cunha; Os sertões; rebelião de Canudos; crítica literária