Resumo
No Brasil oitocentista evidenciou-se a emergência de instituições assistenciais. Por meio delas, os estados provinciais projetaram membros das elites políticas e econômicas nomeando-os grandes benfeitores. Homens de notoriedade local desempenharam papel na construção de determinados espaços asilares por meio de práticas que ratificaram seu prestígio social não apenas entre seus pares e para sua época, mas também para a memória e a história das instituições às quais estavam vinculadas. O artigo problematiza a construção de três instituições assistenciais no Ceará: Asilo de Mendicidade, Colônia Orfanológica Cristina e Asilo de Alienados São Vicente de Paula, cuja tônica discursiva e ações filantrópicas estavam inseridas no cenário da grande seca de 1877-1879.
instituições assistenciais; asilos; filantropia; Ceará oitocentista