O Patronato de Leprosos, na Argentina, e a Federação das Sociedades de Assistência aos Lázaros e Defesa Contra a Lepra, no Brasil, foram instituições criadas com o objetivo de auxiliar doentes do mal de lázaro e suas famílias. Capitaneadas por mulheres da elite, as entidades, a despeito das singularidades dos seus contextos nacionais, agiram de maneira similar, ambas complementando as políticas de saúde direcionadas à lepra em seus respectivos países. Este artigo pretende demonstrar as semelhanças nas estratégias de atuação das duas instituições filantrópicas que, durante as décadas de 1930 e 1940, agiram em consonância com os médicos defensores do isolamento compulsório.
Argentina; Brasil; lepra; filantropia; políticas de saúde