Acessibilidade / Reportar erro

Os paulistanos, "ianques do sul", e a "doença moderna", a neurastenia, nas primeiras décadas do século XX* * Este trabalho faz parte da pesquisa “Espaços e tempos culturais de uma metrópole atlântica: São Paulo 1867-1930”, desenvolvida na Universidade de Erfurt, Alemanha, com financiamento da Deutsche Forschungsgemeinschaft (Sociedade Alemã de Amparo à Pesquisa).

São Paulo residents known as “Southern Yankees” and the “modern disease,” namely neurasthenia, in the early decades of the twentieth century

Em pouco tempo o boom do café, a imigração europeia e a atlantização de diversos setores de vida transformaram São Paulo de um pequeno povoado em uma próspera metrópole atlântica. Nas primeiras décadas do século XX, observadores descreviam a cidade, por seu progresso e atividade, como Yankee City. De que forma a neurastenia, “a mais moderna e americana das doenças”, combina com essa imagem? Após a análise de anúncios, livros científicos e de divulgação da ciência, bem como de artigos em revistas, pode-se afirmar que a neurastenia era amplamente difundida e bastante comercializável. O presente trabalho enfatiza a relação sociocultural dos paulistanos com o fenômeno da neurastenia.

São Paulo (Brasil); neurastenia; modernidade; estilo de vida urbana; história atlântica


Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz Av. Brasil, 4365, 21040-900 , Tel: +55 (21) 3865-2208/2195/2196 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: hscience@fiocruz.br