O autor examina duas correntes de opinião sobre a reforma do ensino superior no Brasil. Uma defende o aumento dos gastos com o ensino fundamental, mesmo que em detrimento do ensino superior. Outra recomenda a expansão deste no país, mas sustenta que a reforma deve assegurar oportunidade de acesso a todos, além de reduzir as exigências para a criação de novos cursos e de promover a pesquisa, integrada ou não à atividade de ensino. O autor argumenta que a dissolução do vínculo entre pesquisa e ensino irá resultar em perdas, que devem ser deduzidas dos ganhos com eqüidade e desregulamentação. Conclui, então, que a reforma deve aperfeiçoar as interações entre as comunidades de pesquisa científica e tecnológica, sem colocar em risco a integridade de cada uma, já que ambas satisfazem bem, ainda que com objetivos distintos, o propósito de ampliar o estoque de conhecimento.
ensino superior; pesquisa científica; eficiência