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Adolpho Lutz e as controvérsias sobre a transmissão da lepra por mosquitos

Quando estudava na Suíça e Alemanha, Adolpho Lutz publicou os primeiros trabalhos sobre zoologia, clínica e terapêutica. Em Limeira, São Paulo, iniciou estudos sobre doenças humanas e animais causadas por germes e parasitas. Em 1885-86, viajou para Hamburgo para estudar microrganismos relacionados a doenças de pele sob a orientação de Paul Gerson Unna, um dos mais renomados dermatologistas alemães. Propôs a inclusão dos bacilos de Hansen e Koch num novo gênero. Em 1889, Unna indicou seu discípulo como chefe dos serviços médicos do Leprosário de Molokai, no Havaí. Lutz passou a defender a transmissão da doença por mosquitos. Realizou pesquisas para provar esta teoria depois que assumiu a chefia do Instituto Bacteriológico de São Paulo (1893-1908) e, sobretudo, após a transferência para o Instituto Oswaldo Cruz (1908-1940). Apesar de não terem sido bem-sucedidas estas pesquisas, sustentou a transmissão da lepra por mosquitos nas comissões e congressos de que participou, até sua morte em outubro de 1940.

Adolpho Lutz; história da lepra; microbiologia; história da medicina tropical


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