Discute a formação em fisioterapia no Brasil, problematizando aspectos da expansão do ensino, o campo de atuação e o perfil profissional. A abertura de novos cursos atingiu acelerada expansão a partir de 1997, porém de forma desregulada, com privatização do ensino e concentração geográfica dos cursos. A ampliação do número de cursos e a maior oferta de profissionais não resultaram em maior acesso da população à assistência em fisioterapia. O modelo da formação adotado tem sido o curativo-reabilitador privatista, inadequado à nova realidade epidemiológica e ao atual modelo de atenção à saúde. Observam-se, nos últimos anos, o surgimento de iniciativas de mudanças no ensino da fisioterapia e a construção de outro perfil profissional.
fisioterapia; educação superior; formação profissional; ensino da saúde; Sistema Único de Saúde