Resumo
No início da segunda década do século 20, na Itália, entre a crise das instituições liberais e a ascensão do fascismo, foram produzidos novos livros didáticos para as escolas italianas no exterior, a fim de apoiar o relacionamento da política de defesa da italianidade. O artigo pretende ilustrar os acontecimentos que levaram à publicação de livros de leitura para as escolas primárias de Alarico Buonaiuti, de Francesco Pasciuti e de Giovanni di Giusto destinados a circular no Brasil, bem como analisar os modelos educativos introduzidos e propostos pela nova produção editorial transmitida pelas autoridades italianas.
Palavras-chave:
escola italiana no exterior; livros escolares; identidade étnica; italianidade