Resumo
O movimento estudantil chileno foi um adversário ativo da ditadura civil-militar liderado por Augusto Pinochet, utilizando diferentes repertórios de ação, capturando universidade real como espaços públicos e implementação de ações em busca de si mesmos ou aliar-se com outros grupos para fins de objetivos políticos maior. Uma vez produzido a solução acordada da ditadura, o movimento teve de reconstruir sua agenda, modos de organização e formas de ação em uma democracia de transição preocupada em diminuir a ação dos movimentos sociais, no interesse de uma boa governabilidade. Este texto procura interpretar alguns marcos na relação estabelecida entre imprensa e movimento estudantil universitário durante todo o período do estudo.
Palavras-chave:
Chile; movimento estudantil; transição; emoções; imprensa