Resumo
Faz sentido falar de utopias no campo da educação? Devem os educadores cultivar a utopia? De mão do recente quinto centenário da edição primeira da Utopia de Thomas More aborda-se uma reflexão sobre seu significado histórico em relação com a história da educação. Os educadores geraram, em particular desde o século da Ilustração, diversos projetos teóricos e experiências pedagógicas inovadoras com acentos utópicos, às que aqui se faz referência. Para além do utópico, como algo irrealizável e ademais, igualmente, das negativas distopías, assinalam-se valiosas iniciativas que tentaram a construção de uma nova humanidade. Construções filosóficas e realizações pedagógicas que podem ser memória fértil para os educadores atuais.
Palavras-chave:
história da educação; utopia; distopía; pensamento pedagógico; humanidade