Resumo
O artigo analisa o pensamento da universidade de Julio V. González (ex-líder estudantil e primeiro historiador da Reforma) como expressão, por um lado, das disputas para definir o imaginário reformista como legado, crítica e superação deste corpus de idéias e por outro lado, das tensões entre intelectuais e partidos de esquerda na Argentina que se manifestam em uma mudança nas modalidades de intervenção intelectual e posicionamento político. O trabalho está organizado em duas seções: a primeira explora a caracterização da Reforma Universitária de González e sua localização no contexto sociopolítico. A segunda seção analisa a reflexão posterior de González e sua proposta de emancipação da universidade que marca uma radicalização do pensamento reformista.
Palavras-chave:
Reforma Universitária de 1918; universidade; intelectuais; política; Argentina