Resumo
O presente artigo exibe a atuação das professoras primárias na construção das bases da cultura escolar frente ao cenário de rudeza e precariedade do extremo oeste paulista, entre as décadas de 1930 e 1960. Para tanto, a pesquisa recorreu à documentação oficial do período e aos relatos orais de algumas docentes que atuaram naquela região. As professoras tiveram que enfrentar as dificuldades inerentes ao início de suas carreiras e de lecionar em imóveis improvisados para a finalidade educativa, como parte de uma espécie de “estágio” na zona rural imposto pelo Estado. Ao lidar com a precariedade das instalações escolares e a presença fiscalizadora do Estado, essas educadoras construíram a cultura escolar das escolas nas quais lecionaram, improvisando com os recursos que possuíam.
Palavras-chave:
professoras primárias; extremo oeste paulista; zona rural; escola isolada