Resumo
O objetivo do artigo é compreender a produção, a circulação e o consumo, no Brasil, de livros escolares italianos enviados para as chamadas escolas italianas no exterior, com atenção para a coleção organizada por Clementina Bagagli. Contribuições da História Cultural subsidiam a análise documental dos manuais didáticos, além de outros documentos. Concluo que a circulação dos livros enviados pelo governo italiano marcou ambientes escolares, em especial os urbanos. Percebo que houve diferenciação entre os livros didáticos em quantidade e conteúdo decorrente das políticas empreendidas pela Itália, sendo no fascismo, o mais profícuo. Por fim, houve preservação da leitura e dos livros mesmo que os estudantes frequentassem a escola pública ou confessional, com ensino em português.
Palavras-chave:
escolas étnicas; livros didáticos; imigrantes italianos; produção; circulação e consumo