RESUMO
O presente artigo tem por fito analisar a prática do escotismo no Brasil no início do século XX, problematizando como este método de educação extraescolar foi apropriado pelos intelectuais e autoridades políticas para o disciplinamento moral, cívico e físico da infância e juventude, associadas, neste momento, a “grandeza” da nação. Para alcançar o objetivo proposto, fizemos um cruzamento entre a análise das fontes impressas a saber: revistas O Tico-Tico e Ilustração Brasileira, leis e decretos com as contribuições de autores, tais como Foucault (1987), Nagle (2009), Nascimento (2004), Souza (2000, 2018), Nascimento (2008), entre outros. Destarte, constatamos que no Brasil o método de Baden-Powell foi convertido em uma escola de civismo para moldar o comportamento do futuro cidadão da Pátria brasileira.
Palavras-chave:
escotismo; Brasil; infância; juventude