Resumo
Um dos exemplos mais representativos dos novos movimentos sociais que surgiram durante os longos anos 60 foram as mobilizações estudantis, principalmente estudantes universitários, que foram desenvolvidas na Europa e América, com o objetivo de dinamizar, democratizar e tornar mais justas, livres a sociedade ocidental. Especialmente intensa foi a onda de 1968, que alcançou dimensões internacionais e um grande impacto social e social, a ponto de se tornar um ícone, entre mito e realidade, em imaginários simbólicos coletivos e memória. Neste artigo, aprofundam-se as representações da universidade e da juventude nos imaginários coletivos italianos configurados pela imprensa diária, dando especial atenção à organização, às demandas, às motivações e às aspirações das mobilizações dos estudantes universitários, que eram as protagonistas da revolução dos ’68 e os artifícios, na última instância, das mudanças operadas nas universidades. As fontes tratadas neste estudo são constituídas por editoriais, artigos de opinião e entrevistas sobre o tema de estudo publicado no principal jornal italiano de difusão nacional vigente em ’68: il Corriere della Sera.
Palavras-chave:
jornais diários; 1968; opinião pública; universidades; Itália