O presente artigo analisa um conjunto de livros de matrícula, produzidos no Rio Grande do Sul, entre os anos de 1895 e 1919, buscando compreender, pelos dados de preenchimento e pelas categorias adotadas para a identificação dos inscritos, a trajetória escolar dos alunos, as idades de ingresso e frequência e o tempo de permanência na escola. Pretendeu-se articular as disposições dos decretos relativos à instrução pública com os registros na documentação estudada. Intencionou-se, também, em alguma medida, colaborar na reflexão sobre as potencialidades e os limites da escrituração escolar como fontes que podem contribuir para a compreensão de aspectos da prática escolar e a experiência dos alunos no período indicado.
escrituração escolar; livros de matrícula; idade escolar