O movimento dadá em Berlim distingue-se por um projeto de intervenção política, em sintonia com a orientação ideológica de vários de seus integrantes. Entre estes pode ser destacado John Heartfield, interessado, desde 1915, em desenvolver uma linguagem ao mesmo tempo moderna e acessível a um público de massa. Para tanto, lança mão da fotografia nas capas executadas para a editora Malik e é responsável pelo desenvolvimento da fotomontagem política, que divulga sobretudo numa revista do Partido Comunista Alemão, o Arbeiter Illustrierte Zeitung.
Dadaísmo; fotomontagem; Nazismo