RESUMO:
Este artigo busca compreender a presença de miniaturas na pintura sacra setecentista no Império Português por meio da análise de duas pinturas produzidas em dois espaços diferentes: “A virgem e São José dão um colar a Santa Teresa”, de autoria da pintora portuguesa Josefa de Óbidos para a igreja da Ordem das Carmelitas Calçadas de Cascais, Portugal, e “Jesus consola Santa Teresa lembrando os trabalhos dos fundadores”, do pintor pernambucano João de Deus e Sepúlveda, cuja obra ainda se encontra na Igreja da Ordem Terceira do Carmo, em Recife, Brasil. Utilizando-se de paradigmas teóricos como a concepção de arte persuasiva, engenho, decoro e maravilha, pretende-se analisar as miniaturas desses painéis dentro do contexto de produção de imagens sacras pela Igreja Tridentina, usando como base os tratados de pintura elaborados por Alberti, Paleotti e Borromeu.
Palavras-chave:
miniaturas; Carmelitas; Barroco; pintura; arte tridentina