Resumo
A partir da capacidade multidiscursiva própria do gênero romanesco conforme Bakhtin, este artigo buscou aproximações entre os usos do teatro defendidos pelo personagem Höfgen no romance Mefisto, de Klaus Mann, e o entendimento do contexto político do nazifascismo como um palco para o qual o ator deva se preparar. Nesse sentido, considerando algumas discussões de Sarrazac sobre o drama moderno, mapearam-se os métodos de atuação de Höfgen, observando-se a crise ética desse personagem no contexto político e estético do nazismo.
Palavras-chave:
Mefisto; teorias do drama; nazismo; crise ética