Resumo
O artigo reflete sobre as estratégias de reprodução social de um grupo de parentesco pertencente às elites amazônicas. Prospeccionando 1.381 indivíduos em seis gerações, num período que se estende de 1772 a 1945, busca-se pensar sobre as dinâmicas de suas uniões matrimoniais à luz do conceito de sociação. Indaga-se sobre o papel da endogamia, da endogamia estendida e da falsa endogamia no processo de construção social do parentesco, e discute-se a pertinência de conceitos como família patriarcal, elite e classe social dominante para compreender o pocesso social que envolve os indivíduos desse grupo de parentesco.
Palavras-chave:
parentesco; Amazônia; elites; sociação; família.