Open-access Melastomataceae Juss. do Complexo de Serras da Bocaina e de Carrancas, Estado de Minas Gerais, Brasil: inventário e comparação florística1

Melastomataceae in the Bocaina and Carrancas Mountain Range Complex, Minas Gerais State, Brazil: inventory and floristic comparison

RESUMO

O Complexo de Serras da Bocaina e de Carrancas (CSBC) é formado por 12 serras localizadas no sudoeste do Estado de Minas Gerais que apresentam uma expressiva diversidade florística. O presente estudo teve como objetivos inventariar as espécies de Melastomataceae do CSBC e analisar a similaridade florística com outras 24 áreas dos biomas Cerrado e Mata Atlântica. O inventário no CSBC registrou 74 espécies de Melastomataceae, distribuídas nos gêneros Miconia (33 spp.), Microlicia (12 spp.), Pleroma (11 spp.), Chaetogastra (cinco spp.), Cambessedesia, Fritzschia, Leandra, Pterolepis e Rhynchanthera (duas spp. cada), Acisanthera, Macairea, Marcetia e Siphanthera (uma única sp. cada). A análise de similaridade florística mostrou a formação de dois grupos: CSBC, Serra da Canastra e Serra de São José, relacionado ao Arco Canastra, no Estado de Minas Gerais; e Catolés, Rio de Contas e Pico das Almas, no Estado da Bahia.

Palavras-chave: análise de similaridade; campo das vertentes; Cerrado; Mata Atlântica

ABSTRACT

The Bocaina and Carrancas Mountain Range Complex (CSBC) is formed by 12 mountains located in the southwest of Minas Gerais State with an expressive floristic diversity. The aim of the present study was to inventory the species of Melastomataceae in the CSBC and to analyze the floristic similarity with 24 other areas of the Cerrado and Atlantic Forest biomes. The inventory at CSBC registered 74 species of Melastomataceae, distributed in Miconia (33 spp.), Microlicia (12 spp.), Pleroma (11 spp.), Chaetogastra (five spp.), Cambessedesia, Fritzschia, Leandra, Pterolepis, and Rhynchanthera (two spp. each), and Acisanthera, Macairea, Marcetia, Siphanthera (a single sp. each). The cluster analysis showed the formation of two groups: CSBC, Serra da Canastra and Serra de São José, related to Arco Canastra, in Minas Gerais State; and Catolés, Rio de Contas and Pico das Almas, in Bahia State, possibly explained by its location in the province of Chapada Diamantina.

Keywords: campo das vertentes; Cerrado; Mata Atlântica; similarity analysis

Introdução

Os biomas brasileiros possuem uma grande diversidade de tipos vegetacionais, resultantes de fatores bióticos e abióticos (Antonelli & Sanmartín 2011). Isso torna o Brasil o detentor da maior diversidade de plantas vasculares do mundo, com mais de 55% das espécies consideradas exclusivas do país (Flora do Brasil 2020).

O Cerrado é considerado o segundo maior bioma do Brasil, localizado primordialmente na região central do país (Klink & Machado 2005). Apresenta uma elevada diversidade florística e, por isso, é reconhecido como a savana mais rica do mundo, com cerca de quatro mil espécies de sua flora endêmica (Mendonça et al. 1998, Myers et al. 2000, Klink & Machado 2005, Flora do Brasil 2020). Mesmo com grande extensão, e sendo apontado como uma área de hotspot devido ao alto grau de endemismo e riqueza de espécies (Myers et al. 2000), o Cerrado perdeu aproximadamente 56% de sua cobertura original, sendo convertido em pastagens (29,5%), agricultura anual (8,5%) e agricultura perene (3,1%), e esse número tem aumentado continuamente (Brandon et al. 2005, Brasil 2015, Melo & Martins 2020). A Mata Atlântica é o terceiro maior bioma brasileiro, e originalmente sua área se estendia em um contínuo ao longo de toda a costa brasileira, com ramificações no noroeste da Argentina e leste do Paraguai (Tabareli et al. 2005, Dasilva et al. 2015). Este bioma vem sofrendo perda significativa da sua área original, com consequente perda da biodiversidade, estimada atualmente há somente 7% de sua cobertura original (Myers et al. 2000, D'Arrigo et al. 2020). Apesar da enorme devastação, a Mata Atlântica ainda é o berço de cerca de oito mil espécies endêmicas da flora, o que a caracteriza também como um hotspot mundial (Flora do Brasil 2020).

As áreas de contato entre estes dois biomas, denominadas de ecótono são reconhecidas por apresentar um grande número de espécies e endemismos (Odum 1971). O Complexo de Serras da Bocaina e de Carrancas (CSBC), localizado no sul do Estado de Minas Gerais, destaca-se por se posicionar em uma área de ecótono e abranger extensas formações montanhosas com vegetação típica de Cerrado e Mata Atlântica (Carvalho 1992). Esta região vem sofrendo forte impacto antrópico, devido à expansão agropecuária e urbana (Drummond 2005). No estudo feito por Lima et al. (2011a) foi proposto a criação de uma unidade de conservação baseada na vulnerabilidade da fauna, flora e susceptibilidade de erosão no solo, mas esta proposta nunca foi efetivada. Nas últimas décadas, a flora dessa região tem sido objeto de inventários diversos, tanto do componente herbáceo-arbustivo (Gavilanes et al. 1991, Carvalho 1992, Gavilanes et al. 1992, Oliveira-Filho & Fluminhan-Filho 1999, Oliveira-Filho et al. 2004, Arruda 2017), como de famílias de angiospermas (Simões & Kinoshita 2002, Matsumoto & Martins 2005, Reis et al. 2015, Cavalcanti 2016, Martins 2017, Ribeiro 2017).

Melastomataceae é considerada uma das famílias mais representativas da flora do Cerrado e da Mata Atlântica (Goldenberg et al. 2012). Mundialmente, apresenta distribuição pantropical com maior concentração nos trópicos (Renner 1993, Clausing & Renner 2001), apresentando 5.750 espécies e 177 gêneros (Michelangeli et al. 2020). No Brasil, está representada por 1.436 espécies em 69 gêneros (Flora do Brasil 2020). Há mais de 15 anos, Matsumoto & Martins (2005) realizaram o tratamento taxonômico de Melastomataceae nas formações campestres do município de Carrancas, não amostrando, contudo, as demais serras que compõe o CSBC. Assim, o presente estudo tem como objetivos complementar o inventário da família Melastomataceae no CSBC, e fornecer uma análise de similaridade florística com outras áreas dos biomas Cerrado e Mata Atlântica.

Material e métodos

Área de estudo - O CSBC localiza-se na porção sul do Estado de Minas Gerais, na mesorregião do Campo das Vertentes, sobre o planalto do Alto Rio Grande entre as latitudes 21°18'41,29"S-21°39'4,48"S e longitudes 44°32'28,96"O-45°7'26,89"O, abrangendo os municípios de Lavras, Itumirim, Ingaí, Itutinga, Carrancas e Minduri (Andrade 2013, Reis et al. 2015, Cavalcanti 2016, Martins 2017). O CSBC é formado pelas Serras do Faria, da Bocaina, do Carrapato (Lavras), Serra do Campestre (Ingaí), Serra da Estância (Itumirim), Serras do Pombeiro, do Galinheiro, da Chapada e do Ouro Grosso (Itutinga), Serras de Carrancas e das Broas (Carrancas) e Chapada das Perdizes (Minduri) (figura 1).

Figura 1.
Composição do Complexo de Serras da Bocaina e de Carrancas (CSBC), Estado de Minas Gerais, Brasil. 1. Serra do Faria; 2. Serra da Bocaina; 3. Serra do Carrapato (município de Lavras); 4. Serra do Campestre (município de Ingaí); 5. Serra da Estância (município de Itumirim); 6. Serra do Pombeiro; 7. Serra do Galinheiro (município de Itutinga); 8. Serra de Carrancas; 9. Serra das Broas (município de Carrancas); 10. Chapada das Perdizes (município de Minduri); 11. Serra da Chapada; 12. Serra do Ouro Grosso (município de Itutinga).

A altitude varia de 1.000 a 1.400 metros na Serra de Carrancas, atingindo cerca de 1.600 metros nos pontos mais altos da serra da Chapada dos Perdizes (Curi et al. 1990, Neto 2012). Os solos são do tipo cambissolo ou litólico álico, possuindo substrato derivado de quartzito com contribuição de micaxisto ou substrato derivado de micaxisto com contribuições de quartzito (Curi et al. 1990).

A flora local é bastante diversificada, com predomínio de fitofisionomias do Cerrado. No alto das serras ocorre prioritariamente campo limpo, campo úmido e campo rupestre. A floresta ciliar ocorre ao longo de cursos d’água, enquanto a floresta estacional semidecidual localiza-se nas áreas mais íngremes (Simões & Kinoshita 2002, Matsumoto & Martins 2005, Andrade 2013) (Figura 2).

Figura 2.
Fitofisionomias do Complexo de Serras da Bocaina e de Carrancas (CSBC), Estado de Minas Gerais, Brasil. a. Campo rupestre (Serra do Carrapato). b. Campo limpo (Serra do Faria). c. Floresta de galeria (Chapada dos Perdizes). d. Floresta estacional semidecidual (Chapada dos Perdizes). Fotos: M. Lauriano.

Inventário florístico - O levantamento das espécies de Melastomataceae que ocorrem no CSBC foi feito inicialmente com base nos dados disponíveis nas plataformas speciesLink (http://www.splink.org.br/) e Herbário Virtual Reflora (http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual/). Com base neste levantamento, foram solicitados empréstimos e/ou doação das exsicatas de Melastomataceae provenientes do CSBC depositadas principalmente nos herbários HUFU, ESAL e UEC (siglas de acordo com Thiers et al. 2021). Adicionalmente, foram feitas expedições de coleta à Serra de Ouro Grosso, Serra da Chapada, Serra do Faria e Serra da Chapada dos Perdizes. Os espécimes foram coletados e herborizados segundo técnicas usuais e incorporados ao herbário HUFU. As espécies foram identificadas por meio de bibliografia especializada.

Informações sobre o hábito e habitat das espécies foram obtidas das etiquetas das exsicatas e conferidas na literatura (Ribeiro & Walter 2008, Lima et al. 2011a). A distribuição geográfica no Brasil foi confirmada na base de dados do Reflora (Flora do Brasil 2020). A indicação de espécies endêmicas e do estado de conservação baseou-se na Lista do Brasil (Goldenberg et al. 2020) e no Livro vermelho da flora do Brasil (Martinelli & Moraes 2013, Martinelli et al. 2014).

Análise de similaridade florística - A análise de similaridade florística foi feita com base em 24 estudos da flora de Melastomataceae em diferentes áreas dos biomas Cerrado e Mata Atlântica (figura 3): onze áreas no Estado de Minas Gerais (Romero 2000, Candido 2005, Rodrigues 2005, Drummond et al. 2007, Chiavegatto & Baumgratz 2007, Kinoshita et al. 2007, Silva & Romero 2008, Martins et al. 2009, Rolim 2011, Araújo 2013, Romero & Versiane 2014, Pirani et al. 2015, Justino 2016, Hemsing 2018); quatro no Estado da Bahia (Harley & Simmons 1986, Baumgratz et al. 1995, Zappi et al. 2003, Santos & Silva 2005); três áreas no Estado de Goiás (Munhoz & Proença 1998, Neres 2016, Versiane et al. 2016, Diniz & Silva 2020, Machado & Romero 2020); três áreas no Estado do Espírito Santo (Goldenberg & Reginato 2006, Meirelles & Goldenberg 2012, Iglesias & Dutra 2017); duas áreas no Estado do Rio de Janeiro (Baumgratz et al. 2006, Silva et al. 2013); e uma no Estado de São Paulo (Lima et al. 2011b). A escolha dos estudos citados acima foi feita priorizando-se aqueles feitos por especialistas da família e/ou que apresentaram número de espécies superior a 20.

Figura 3.
Áreas selecionadas dos biomas Cerrado e Mata Atlântica para análise de similaridade e respectivos Estados, Brasil: 1. Complexo de Serras da Bocaina e de Carrancas, Minas Gerais; 2. Catolés, Bahia; 3. Mucugê, Bahia; 4. Pico das Almas, Bahia; 5. Rio de Contas, Bahia; 6. Chapada dos Veadeiros, Goiás; 7. Parque Estadual da Serra Dourada, Goiás; 8. Serra dos Pirineus, Goiás; 9. Parque Estadual do Biribiri, Minas Gerais; 10. Grão-Mogol, Minas Gerais; Minas Gerais; 11. Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais; 12. Parque Estadual do Itacolomi, Mina Gerais; 13. Serra de Ouro Branco, Minas Gerais; 14. Serra do Cabral, Minas Gerais; 15. Serra do Cipó, Minas Gerais; 16. Serra de São José, Minas Gerais; 17. Parque Nacional da Serra da Canastra, 18. Área de Proteção Ambiental Mestre Álvaro, Espírito Santo; 19. Estação Biológica Santa Lúcia, Espírito Santo; 20. Parque Estadual do Forno Grande, Espírito Santo; 21. Poços de Caldas, Minas Gerais; 22. Serra Negra, Minas Gerais; 23. Parque Estadual da Pedra Branca, Rio de Janeiro; 24. Reserva Biológica do Poço das Antas, Rio de Janeiro. 25. Parque Estadual Carlos Botelho, São Paulo.

A partir dessas listagens foi feita uma matriz de ausência/presença das espécies de Melastomataceae nas áreas. Inicialmente, as listagens foram atualizadas para incluir as espécies novas descritas nos últimos anos (Goldenberg 1999, Baumgratz 2000, Guimarães & Goldenberg 2001, Romero 2003a, Romero & Martins 2003, Romero 2005, Woodgyer & Zappi 2005, Goldenberg & Reginato 2007, Goldenberg & Reginato 2009, Goldenberg & Kollmann 2010, Romero & Woodgyer 2010, Camargo & Goldenberg 2011, Meirelles et al. 2012, Freitas et al. 2013, Pataro et al. 2013, Reginato & Goldenberg 2013, Romero 2013a, Romero & Castro 2014, Romero & Versiane 2014, Guimarães & Freitas 2015, Goldenberg & Kollmann 2016, Bacci et al. 2016, Meyer et al. 2016, Romero et al. 2016, Pataro et al. 2017, Romero & Woodgyer 2018, Pacifico et al. 2020) e a nomenclatura revisada com base nos estudos taxonômicos e filogenéticos (Martins 1989, Renner 1990, Renner 1994, Koschnitzke 1997, Rodrigues 2009, Martins & Almeida 2017, Guimarães et al. 2019, Michelangeli et al. 2019, Versiane et al. 2021). Os nomes das espécies foram atualizados e todas as sinonímias eliminadas com base na Lista do Brasil (Goldenberg et al. 2020). Identificações de gêneros incompletas como sp., cf. e aff., bem como binômios não publicados foram excluídos.

Os padrões de similaridade foram analisados com base no coeficiente de similaridade de Sörensen para dados binários, dado pela fórmula 2A / (2A + B + C), onde A são as ocorrências mútuas (1-1), B a ocorrência em uma das áreas (1-0) e C as ausências (0-0). Para estabelecer o grau de similaridade foram feitas análises de agrupamento utilizando o método de agrupamento hierárquico da ligação média (UPGMA) e o escalonamento multidimensional não métrico (NMDS) (Clarke & Warwick, 1993), baseados pelo coeficiente de similaridade de Sörensen para dados binários. Para verificar se houve correlação entre disposição espacial e similaridade entre as áreas foi utilizado o teste de Mantel com repetições de 999 permutações (Mantel 1967, Mantel & Valand 1970). Todos os testes foram feitos no programa R (R Development Core Team, 2009) com auxílio do pacote Vegan (Oksanen et al. 2010).

Resultados

Inventário de Melastomataceae no CSBC - Um total de 74 espécies de Melastomataceae foram registradas no CSBC (tabela 1). Miconia apresentou 33 espécies, seguido de Microlicia com 12 espécies, Pleroma com 11 e Chaetogastra com cinco espécies. Cambessedesia, Fritzschia, Leandra, Pterolepis e Rhynchanthera apresentaram duas espécies cada, enquanto Acisanthera, Macairea, Marcetia e Siphanthera apresentaram uma única espécie cada.

Tabela 1. Relação de espécies de Melastomataceae registradas nos municípios que compõem o Complexo de Serras da Bocaina e de Carrancas (CSBC), Estado de Minas Gerais, Brasil. A: Carrancas, B: Ingaí, C: Itumirim, D: Itutinga, E: Lavras e F: Minduri, CR: campo rupestre, CL: campo limpo, FG: floresta de galeria, FES: floresta estacional semidecidual.

Table 1.
List of Melastomataceae species in the municipalities from the Complexo de Serras da Bocaina e de Carrancas: CSBC, Minas Gerais State, Brazil. A: Carrancas, B: Ingaí, C: Itumirim, D: Itutinga, E: Lavras and F: Minduri, CR: campo rupestre, CL: campo limpo, FG: gallery forest, FES: seasonal semideciduous forest.

Com 58 espécies, Carrancas foi o município com maior diversidade, seguido dos municípios de Lavras com 46 espécies, Ingaí com 36 espécies, Itumirim com 33 espécies, Itutinga com 31 espécies e Minduri com 29 espécies. O hábito de vida mais comumente encontrado foi o arbustivo, em 54 espécies (54,5%), seguido do hábito subarbustivo, em 28 espécies (28,26%), arbóreo, em 20 espécies (20,19%), e herbáceo, em cinco espécies (5,5%) (figura 4).

Figura 4.
Hábito de vida das espécies de Melastomataceae do Complexo de Serras da Bocaina e de Carrancas (CSBC), Estado de Minas Gerais, Brasil. AB (arbusto), SB (subarbusto), AV (árvore), EV (erva).

As fitofisionomias campestres e savânicas apresentaram maior diversidade (67 espécies), quando comparadas com as fitofisionomias florestais (29 espécies) (tabela 1). Com 52 espécies, o campo rupestre foi a fitofisionomia com maior diversidade de espécies, onde Miconia apresentou 18 espécies, Microlicia 11 espécies, Pleroma 10 espécies, Cambessedesia, Chaetogastra, Fritzschia e Pterolepis duas espécies cada; enquanto Acisanthera, Macairea, Marcetia, Rhynchanthera e Siphanthera apresentaram uma espécie cada. Na floresta estacional semidecidual foram registradas 19 espécies representadas pelos gêneros Miconia (15 spp.), Chaetogastra, Leandra, Pleroma e Rhynchanthera (uma espécie cada), enquanto a floresta ciliar apresentou 12 espécies distribuídas nos gêneros Miconia (seis spp.), Pleroma (duas spp.), Chaetogastra, Leandra, Microlicia, Rhynchanthera (uma espécie cada). No campo limpo foram registradas apenas quatro espécies (tabela 1).

Um total de oito espécies endêmicas do Estado de Minas Gerais foram registradas na área de estudo: Fritzschia sertularia, F. furnensis, Microlicia albiflora, M. capitata, M. tomentella, Pleroma bandeirae, P. cardinale e P. gertii (Flora do Brasil 2020). Com relação ao estado de ameaça, apenas seis espécies de Melastomataceae do CSBC foram indicadas preliminarmente na categoria pouco preocupante, ou seja, com baixo risco de extinção.

Comparação florística - A flora de Melastomataceae das 25 áreas previamente analisadas apresentou 519 espécies em 34 gêneros. Com 139 espécies de Melastomataceae, a Serra do Cipó foi a área com maior número de espécies, seguida de Rio de Contas e Parque Nacional da Serra da Canastra com 97 e 96 espécies, respectivamente (tabela 2).

Tabela 2. Número de espécies de Melastomataceae nas 25 áreas utilizadas na análise de similaridade, Brasil.

Table 2.
Number of Melastomataceae species in the 25 areas used in the similarity analysis, Brazil.

As áreas agrupadas devido ao maior coeficiente de similaridade de Sörensen foram: Pico das Almas e Rio de Contas (0.75), Rio de Contas e Catolés (0.65), Pico das Almas e Catolés (0.62), no Estado da Bahia, CSBC e Parque Nacional da Serra da Canastra (0.64), CSBC e Serra de São José (0.60), Serra do Ouro Branco e Parque Estadual do Itacolomi (0.59), CSBC e Serra de Ouro Branco (0.55), Serra do Cipó e Parque Estadual do Biribiri (0.52), Serra de São José e Serra de Ouro Branco (0.50) e Parque Nacional da Serra da Canastra e Serra de São José (0.50), no Estado de Minas Gerais, e Serra Dourada e Serra dos Pirineus (0.53), no Estado de Goiás. Também houve o agrupamento entre a Estação Biológica Santa Lúcia, no Estado do Espírito Santo, e o CSBC (0.50) (figura 5) (tabela 3).

Figura 5.
Dendrograma de similaridade florística (UPGMA), áreas estudadas e respectivos Estados, Brasil. Complexo de Serras da Bocaina e de Carrancas, Minas Gerais (CSBC); Catolés, Bahia (CATO); Mucugê, Bahia (MUCU); Pico das Almas, Bahia (PIAL); Rio de Contas, Bahia (RIOC); Chapada dos Veadeiros, Goiás (CHVE); Parque Estadual da Serra Dourada, Goiás (SDOR); Serra dos Pirineus, Goiás (PIRI); Parque Estadual do Biribiri, Minas Gerais (BIRI); Grão - Mogol, Minas Gerais (GRAO); Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais (IBIT); Parque Estadual do Itacolomi, Minas Gerais (ITAC); Serra de Ouro Branco, Minas Gerais (OUBR); Serra do Cabral, em Minas Gerais (CABR); Serra do Cipó, Minas Gerais (CIPO); Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais (CANS) Serra de São José, Minas Gerais (SSJO); Área de Proteção Mestre Álvaro, Espírito Santo (APMA); Estação Biológica Santa Lúcia, Espírito Santo (SLST); Parque Estadual do Forno Grande, Espírito Santo (FORG); Poços de Caldas, Minas Gerais (POÇO); Serra Negra, Minas Gerais (SNEG); Parque Estadual da Pedra Branca, Rio de Janeiro (PEPB); Reserva Biológica Poço das Antas, Rio de Janeiro (RBPA); Parque Estadual Carlos Botelho, São Paulo (CBOT). Coeficiente de similaridade de Sörensen.

Tabela 3. Análise de similaridade florística entre as 25 áreas estudadas e respectivos Estados, Brasil. Complexo de Serras da Bocaina e de Carrancas, Minas Gerais (CSBC); Catolés, Bahia (CATO); Mucugê, Bahia (MUCU); Pico das Almas, Bahia (PIAL); Rio de Contas, Bahia (RIOC); Chapada dos Veadeiros, Goiás (CHVE); Parque Estadual da Serra Dourada, Goiás (SDOR); Serra dos Pirineus, Goiás (PIRI); Parque Estadual do Biribiri, Minas Gerais (BIRI); Grão - Mogol, Minas Gerais (GRAO); Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais (IBIT); Parque Estadual do Itacolomi, Minas Gerais (ITAC); Serra de Ouro Branco, Minas Gerais (OUBR); Serra do Cabral, em Minas Gerais (CABR); Serra do Cipó, Minas Gerais (CIPO); Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais (CANS) Serra de São José, Minas Gerais (SSJO); Área de Proteção Mestre Álvaro, Espírito Santo (APMA); Estação Biológica Santa Lúcia, Espírito Santo (SLST); Parque Estadual do Forno Grande, Espírito Santo (FORG); Poços de Caldas, Minas Gerais (POÇO); Serra Negra, Minas Gerais (SNEG); Parque Estadual da Pedra Branca, Rio de Janeiro (PEPB); Reserva Biológica Poço das Antas, Rio de Janeiro (RBPA); Parque Estadual Carlos Botelho, São Paulo (CBOT).

Table 3.
Analysis of floristic similarity between the 25 areas studied and respectives States, Brazil. Complexo de Serras da Bocaina e de Carrancas, Minas Gerais (CSBC); Catolés, Bahia (CATO); Mucugê, Bahia (MUCU); Pico das Almas, Bahia (PIAL); Rio de Contas, Bahia (RIOC); Chapada dos Veadeiros, Goiás (CHVE); Serra Dourada State Park, Goiás (SDOR); Serra dos Pirineus, Goiás (PIRI); Biribiri State Park, Minas Gerais (BIRI); Grão-Mogol, Minas Gerais (GRAO); Ibitipoca State Park, Minas Gerais (IBIT); Itacolomi State Park, Minas Gerais (ITAC); Serra de Ouro Branco, Minas Gerais (OUBR); Serra do Cabral, Minas Gerais (CABR); Serra do Cipó, Minas Gerais (CIPO); Serra da Canastra National Park, Minas Gerais (CANS) Serra de São José, Minas Gerais (SSJO); Protection Area Mestre Álvaro, Espírito Santo (APMA); Santa Lúcia Biological Station, Espírito Santo (SLST); Forno Grande State Park, Espírito Santo (FORG); Poços de Caldas, Minas Gerais (POÇO); Serra Negra, Minas Gerais (SNEG); Pedra Branca State Park, Rio de Janeiro (PEPB); Poço das Antas Biological Reserve, Rio de Janeiro (RBP); Carlos Botelho State Park, São Paulo (CBOT).

O método de agrupamento NMDS revelou a formação de dois grupos distintos: um formado por áreas do Cerrado e de ecótono do CSBC e outro grupo formado por áreas de Mata Atlântica (figura 6). No grupo do Cerrado ainda foram formados dois subgrupos: o subgrupo formado pelo CSBC (área 1), Serra de São José (área 16), Parque Nacional da Serra da Canastra (área 17), as três últimas localizadas no sudoeste do Estado de Minas Gerais; e o segundo subgrupo formado por Catolés (área 2), Pico das Almas (área 4) e Rio de Contas (área 5), todas localizadas no Estado da Bahia. A similaridade entre as áreas e a distância geográfica não teve correlações segundo o teste de Mantel (p-value: 0) (figura 7).

Figura 6.
Análise multidimensional não métrica (NMDS), áreas estudadas e respectivos Estados, Brasil. 1. Complexo de Serras da Bocaina e de Carrancas, Minas Gerais; 2. Catolés, Bahia; 3. Mucugê, Bahia; 4. Pico das Almas, Bahia; 5. Rio de Contas, Bahia; 6. Chapada dos Veadeiros, Goiás; 7. Parque Estadual da Serra Dourada, Goiás; 8. Serra dos Pirineus, Goiás; 9. Parque Estadual do Biribiri, Minas Gerais; 10. Grão-Mogol, Minas Gerais; Minas Gerais; 11. Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais; 12. Parque Estadual do Itacolomi, Mina Gerais; 13. Serra de Ouro Branco, Minas Gerais; 14. Serra do Cabral, Minas Gerais; 15. Serra do Cipó, Minas Gerais; 16. Serra de São José, Minas Gerais; 17. Parque Nacional da Serra da Canastra, 18. Área de Proteção Ambiental Mestre Álvaro, Espírito Santo; 19. Estação biológica Santa Lúcia, Espírito Santo; 20. Parque Estadual do Forno Grande, Espírito Santo; 21. Poços de Caldas, Minas Gerais; 22. Serra Negra, Minas Gerais; 23. Parque Estadual da Pedra Branca, Rio de Janeiro; 24. Reserva Biológica do Poço das Antas, Rio de Janeiro. 25. Parque Estadual Carlos Botelho, São Paulo. Áreas azuis: Mata Atlântica, Áreas vermelhas: Cerrado. Coeficiente de similaridade de Sörensen. Non-metric fit R² = 0.981; Linear fit, R² = 0.921. -17.69 -44.19.

Figura 7.
Teste de Mantel das 25 áreas baseado no coeficiente de Sörensen (p-value: 0).

Discussão

Com 74 espécies no CSBC, Melastomataceae apresenta-se bem representada na área, assim como as famílias Asteraceae (Reis et al. 2015, Martins 2017, Ribeiro 2017) e Eriocaulaceae (Cavalcanti 2016). O número expressivo de espécies de Melastomataceae no CSBC pode ser explicado por sua localização em um ecótono e pela extensa área com cerca de 30 mil ha de vegetação nativa, formada por remanescentes de campo limpo, campo sujo, campo rupestre, floresta estacional semidecidual e floresta ciliar (Lima et al. 2011a). Outro fator que pode determinar a diversidade de Melastomataceae é o número expressivo de espécies ocorrentes em campo rupestre (Romero 2003b, 2013b). Situação semelhante também foi observada para Asteraceae do CSBC (Reis et al. 2015). A paisagem do CSBC apresenta-se heterogênea devido às diferentes fitofisionomias e com forte influência de espécies do Cerrado (Melo & Martins 2020). De acordo com Lima et al. (2011a), o campo limpo e o campo sujo ocupam aproximadamente 22 mil ha, enquanto a floresta estacional semidecidual 7 mil ha e o campo rupestre apenas 650 ha. A variedade de habitats, heterogeneidade espacial e condições ambientais extremas de temperatura e disponibilidade de água criam microclimas, que propiciam a coexistência de diversas espécies e, consequentemente, promovem a alta diversidade local (Tilman 1994, Zappi et al. 2003), como observado no campo rupestre do CSBC. No CSBC são predominantes as espécies de Melastomataceae com hábitos arbustivo e subarbustivo, as quais ocorrem prioritariamente nas áreas mais abertas, como campo sujo, campo limpo e campo rupestre, onde predomina este tipo de hábito (Ribeiro & Walter 2008). As cinco espécies (Chaetogastra hieracioides, C. minor, Pterolepis perpusilla, P. repanda e Siphanthera cordata) com hábito herbáceo também estão presentes nestas fisionomias. Nos remanescentes florestais, as espécies de Melastomataceae de hábito arbóreo ocorrem predominantemente na floresta de galeria e na floresta estacional semidecidual. Nesta última, há representantes de espécies do bioma Mata Atlântica, como por exemplo Miconia cinnamomifolia, M. discolor, M. dodecandra, M. elegans, M. flammea, M. leasanguinea, M. nianga, M. urophylla e Pleroma estrellense (Goldenberg et al. 2020). Apesar da altura mais baixa, menor biomassa e menor riqueza florística em comparação às demais florestas tropicais úmidas (Murphy & Lugo 1986, Nogueira et al. 2008), a floresta estacional semidecidual do CSBC apresenta elevado número de espécies de Melastomataceae. Na floresta de galeria são observadas Miconia dodecandra e M. elegans, que também ocorrem frequentemente em floresta ombrófila (Rezende et al. 2014, Bacci 2015). Apesar da floresta de galeria ser considerada uma fisionomia típica do Cerrado (Ribeiro & Walter 2008), alguns autores a tratam como uma vegetação extra-Cerrado, devido sua forte ligação com linhas de drenagem naturais (Coutinho 1978, Eiten 1994, Coutinho 2006) estando intimamente ligadas a outros biomas, como a Mata Atlântica (Costa 2003, Fernandes 2003).

Com relação à diversidade da família nos municípios que compõe o CSBC, Carrancas é o município com maior número de espécies, onde anteriormente haviam sido catalogadas 42 espécies nas formações campestres por Matsumoto & Martins (2005). Com o incremento das coletas nos últimos anos, principalmente nas formações florestais que ainda não haviam sido amostradas, bem como com as atualizações taxonômicas, este número aumentou para 58 espécies. Quatro novos registros são aqui adicionados para as formações campestres: Cambessedesia hilariana, Miconia sclerophylla, Pleroma villosissimum e P. gertii, todas com ocorrência em campo rupestre. Já para as formações florestais (floresta de galeria e floresta estacional semidecidual) são adicionados 14 novos registros: Miconia corallina, M. cyathanthera, M. discolor, M. dodecandra, M. elegans, M. flammea, M. ibaguensis, M. lacunosa, M. melastomoides, M. nianga, M. sellowiana, Pleroma candolleanum, P. fothergillii e P. estrellense. Estas espécies estão preferencialmente associadas às diferentes fitofisionomias dos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Guimarães 1997,Rezende et al. 2014). Lavras, com 46 espécies de Melastomataceae, é o segundo município com maior número de espécies. Anteriormente, apenas a Serra do Carrapato e a Serra da Bocaina haviam sido inventariadas com registro de 32 espécies de Melastomataceae (Gavilanes & Brandão 1991, Gavilanes et al. 1992, Dalanesi et al. 2004). No presente estudo são acrescentadas mais 26 espécies de Melastomataceae para este município, provenientes de novos registros e/ou atualizações taxonômicas: Cambessedesia hilariana, Chaetogastra herbacea, C. hieracioides, Fritzschia sertularia, Marcetia taxifolia, Miconia auricoma, M. budlejoides, M. cyathanthera, M. flammea, M. ibaguensis, M. leacongestiflora, M. leacoriacea, M. rubiginosa, Microlicia albiflora, M. euphorbioides, M. fasciculata, M. isophylla, M. serpyllifolia, M. tomentella, Pleroma bandeirae, P. estrellense, P. frigidulum, P. gertii, P. martiale, P. villosissimum e Pterolepis repanda. A Serra do Campestre, única área amostrada no município de Ingaí, apresenta 36 espécies. Apesar do número expressivo de espécies, não há nenhuma restrita à esta serra e, no geral, apresentam distribuição ampla, tanto no Cerrado como na Mata Atlântica (Goldenberg et al. 2020).

Itumirim também teve apenas uma serra amostrada (Serra da Estância) e apresenta 33 espécies, dentre as quais destacam-se Miconia neourceolata e Pterolepis perpusilla, ambas com ampla distribuição no Brasil (Renner 1994, Michelangeli & Reginato 2015), mas que no CSBC estão restritas somente a esta serra. Microlicia capitata foi descrita recentemente com base em populações da Cadeia do Espinhaço Meridional, na Serra do Cabral e no Planalto Diamantina, e de uma área disjunta no Parque Nacional da Serra da Canastra (Pacifico et al. 2020). No presente estudo, expandimos a distribuição de M. capitata mais ao sul do Estado nos municípios de Itumirim e Itutinga.

O inventário florístico conduzido por Arruda (2017) no campo rupestre do município de Itutinga indica que das 70 famílias amostradas, Melastomataceae, está entre as cinco mais diversas, com 23 espécies. No presente estudo são adicionadas mais oito espécies à listagem anterior (Macairea radula, Miconia lacunosa, M. leacongestiflora, M. ligustroides, M. pepericarpa, Microlicia euphorbioides, M. capitata e Rhynchanthera grandiflora).

Por fim, o município de Minduri, representado pela Chapada das Perdizes, apresenta 29 espécies e, deste total, apenas Chaetogastra minor, Fritzschia furnensis, Miconia urophylla e Pleroma cardinale estão restritas à Chapada. Fritzschia furnensis e P. cardinale são endêmicas Estado de Minas Gerais, ocorrendo, principalmente, em campo rupestre (Guimarães 1997, Romero & Versiane 2014), enquanto M. urophylla é endêmica das florestas ombrófilas dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo (Goldenberg et al. 2020). Já C. minor ocorre exclusivamente em campo limpo dos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro (Guimarães 2015).

Com relação ao estado de conservação, aparentemente as espécies de Melastomataceae do CSBC não apresentam grau de vulnerabilidade ou perigo. De um total de 183 espécies de Melastomataceae avaliadas no Livro vermelho da flora do Brasil (Martinelli & Moraes 2013, Martinelli et al. 2014), apenas Cambessedesia hilariana, Microlicia cataphracta, M. fasciculata, M. phlogiformis, Pterolepis perpusilla e Rhynchanthera grandiflora apresentam alguma vulnerabilidade e são indicadas como menos preocupante (Fidanza & Pacifico 2020, Fidanza et al. 2020, Romero et al. 2020, Versiane & Silva-Gonçalves 2020). Fritzschia sertularia, F. furnensis, Microlicia albiflora, M. capitata, M. tomentella, Pleroma cardinale, P. bandeirae e P. gertii são endêmicas do Estado de Minas Gerais (Koschnitzke & Martins 2006, Romero & Rocha 2017, Guimarães et al. 2019, Pacifico et al. 2020) e, apesar de apresentarem distribuição restrita, estão protegidas por algum tipo de unidade de conservação. Em contrapartida, algumas espécies são amplamente distribuídas, ocorrendo em grande parte do Brasil, como Marcetia taxifolia, Miconia albicans, M. ligustroides e Microlicia parviflora (Martins 1989, Martins 1997, Rezende et al. 2014, Bacci 2015).

A análise de similaridade florística entre as áreas mostrou a formação de dois grupos, contendo áreas do Cerrado e outro grupo com áreas de Mata Atlântica. A comparação da distribuição geográfica das áreas e a similaridade florística mostra que não há correlação, podendo ser reflexo da grande biodiversidade e endemismo encontrados nas diferentes áreas de Cerrado e Mata Atlântica (Kink & Machado 2005, Tabarelli et al. 2005). As áreas analisadas pertencentes ao bioma Cerrado estão fortemente correlacionadas ao campo rupestre, fisionomia caracterizada por apresentar um conjunto de condições ambientais distintas, favorecendo, assim, o surgimento de paisagens com diversidade e heterogeneidade de habitats, e um alto grau de endemismos (Giulietti et al. 1987, Harley 1995, Safford 1999, Fiaschi & Pirani 2009, Alves & Kolbek 2010). O campo rupestre atinge a maior diversidade nas áreas mais elevadas da Cadeia do Espinhaço (Giulietti et al. 1987, Harley 1995) e em outras áreas montanhosas do Brasil, como na Serra da Canastra (Romero & Martins 2002), Serra de São José (Drummond et al. 2007) e Complexo de Serras da Bocaina e de Carrancas, na porção sudoeste do Estado de Minas Gerais, e Serra de Ibitipoca (Chiavegatto & Baumgratz 2007), mais ao sul do Estado, e na Chapada dos Veadeiros (Munhoz & Proença 1998) e Serra dos Pirineus (Versiane et al. 2016), ambas no Estado de Goiás. Estas áreas apresentam uma grande riqueza de espécies e endemismos, e parte desta diversidade está restrita ao campo rupestre (Rapini et al. 2008). Estudo recente feito por Colli-Silva et al. (2019) propõe que o campo rupestre seja considerado uma província florística distinta do Cerrado e da Caatinga, devido à sua fitofisionomia peculiar e ao conjunto de espécies endêmicas. Os autores reconhecem ainda que a Serra do Espinhaço possui duas províncias: uma ao norte do Espinhaço, no Estado da Bahia, denominada província da Chapada Diamantina, e outra ao sul do Espinhaço, no Estado de Minas Gerais, denominada Sul do Espinhaço. As demais áreas de campo rupestre, como as Serras de Goiás e as Serras do sudoeste do Estado de Minas Gerais, não foram indicadas pelos autores como províncias distintas. A flora do sudoeste do Estado de Minas Gerais mostra potencial em riqueza e endemismo de espécies, uma vez que Melastomataceae está bem representada no Cerrado, prioritariamente no campo rupestre (Goldenberg et al. 2020). O Parque Nacional da Canastra e o CSBC ocupam a terceira e sexta posição, respectivamente, dentre as 25 áreas inventariadas. A alta representatividade da família fica evidente quando comparamos com outros estudos feitos no sudoeste do Estado de Minas Gerais: dentre as 12 famílias inventariadas para o Parque Nacional da Serra da Canastra (Nakajima & Semir 2001, Romero & Martins 2002, Farinaccio & Mello-Silva 2004, Scudeller 2004, Pontes & Mello-Silva 2005, Volpi 2006, Filardi et al. 2007, Carvalho-Silva & Guimarães 2009, Hemsing & Romero 2010, Silveira 2010, Gonçalves et al. 2013, Morokawa et al. 2013), Melastomataceae, com 96 espécies, é a segunda mais diversa. No CSBC, Melastomataceae também é a segunda família mais diversa (Reis et al. 2015, Cavalcanti 2016), enquanto na Serra de São José, com 56 espécies, é considerada a quarta maior família de angiospermas (Alves 1992, Drummond et al. 2007).

O agrupamento entre as áreas do sudoeste do Estado de Minas Gerais formando o subgrupo composto por CSBC, Parque Nacional da Canastra e Serra de São José, parece formar um contínuo com as áreas do Sul do Espinhaço. Esse agrupamento é reforçado pelas áreas que compõem o Arco Canastra (Almeida 1964), considerado um entroncamento entre a Serra do Espinhaço e as Serras de Goiás (Almeida 1964, Moreira 1977, Romero & Martins 2002). O Arco Canastra caracteriza-se por sua estrutura pré-cambriana que separa as bacias do São Francisco e Paraná, formando uma grande cinta orogenética que se estende ao centro de Goiás, envolvendo a sul, sudoeste e oeste a bacia sedimentar do São Francisco (Almeida 1964, Moreira 1977). O subgrupo sudoeste do Estado de Minas Gerais, também foi observado para Asteraceae (Reis et al. 2015), e evidencia, assim, a alta similaridade florística entre essas áreas.

Colli-Silva et al. (2019) também destacam o complexo formado por áreas no Estado de Goiás, como Chapada dos Veadeiros, Serra Dourada e Serra dos Pirineus. No tocante à Melastomataceae, estas áreas se destacam pela singularidade florística e uma elevada diversidade de espécies (Munhoz & Proença 1998, Versiane et al. 2016, Diniz & Silva 2020; Machado & Romero 2020). A Serra dos Pirineus apresenta 75 espécies, das quais 21 são endêmicas de Goiás, e somente Pleroma crassirame é endêmica desta serra (Versiane et al. 2016). A Chapada dos Veadeiros apresenta 49 espécies, das quais destacam Microlicia chrysoglandulosa, M. psammophila e M. veadeirana, que são endêmicas da Chapada (Romero et al. 2017, Diniz & Silva 2020). O Parque Estadual da Serra Dourada, localizado no Planalto Central brasileiro (Machado & Romero 2020), apresenta elevada dissimilaridade quando comparado às demais áreas de Goiás. A região possui um relevo suavemente ondulado com cristas e espigões mantidos por algumas rochas menos afetadas pelo intemperismo (Danni et al. 1973) e sua cobertura vegetal é constituída por fitofisionomias do Cerrado, como campo limpo, campo rupestre, floresta de galeria e floresta seca (Machado & Romero 2020). Além dos aspectos geomorfológicos, a Serra Dourada apresenta algumas espécies que não são encontradas nem na Chapada dos Veadeiros, nem na Serra dos Pirineus. Miconia affinis, M. lanata e M. tomentosa são exclusivas de Serra Dourada, ocorrendo em floresta de galeria, enquanto Miconia leucocarpa, Pleroma robustum e Tibouchina johnwurdackiana ocorrem exclusivamente em campo rupestre.

Espécies endêmicas compartilhadas podem ser utilizadas para acessar a conectividade histórica entre áreas atualmente descontínuas (Platnick & Nelson 2008). E pelo menos 46 espécies são compartilhadas entre as três áreas de Goiás e o subgrupo sudoeste do Estado de Minas Gerais. Miconia com 21 spp., Microlicia (oito spp.), Pleroma (quatro spp.), Cambessedesia e Siphanthera (três spp.), Acisanthera, Clidemia, Chaetogastra, Leandra, Macairea, Rhynchanthera e Tibouchina com uma espécie cada. Dentre as espécies citadas, destacam Microlicia acuminata, M. scoparia, M. serpyllifolia, Siphanthera dawsonii e S. gracillima, que ocorrem exclusivamente em campo rupestre (Romero 2000, Romero & Versiane 2014). Deste modo, pode haver uma conectividade entre o grupo do sudoeste do Estado de Minas Gerais e as áreas do Estado de Goiás, padrão também observado por Freitas (2018) para algumas espécies de Eriocaulaceae.

A província Sul do Espinhaço, formada pela porção mineira da Serra do Espinhaço, possivelmente, também está conectada ao Arco Canastra (Almeida 1964, Moreira 1977), com uma flora predominantemente herbácea e maior diversidade de espécies que a província da Chapada Diamantina (Colli-Silva et al. 2019). Esta província ainda pode ser subdividida nos Distrito de Grão-Mogol, Distrito do Planalto Diamantina e Distrito do Quadrilátero Ferrífero (Echternacht et al. 2011, Colli-Silva et al. 2019), e essas subdivisões são evidenciadas na presente análise. Na província Sul do Espinhaço, Melastomataceae também se destaca pela diversidade de espécies e gêneros com alto grau de endemismo como Fritzschia e Microlicia (Semir et al. 1987, Candido 2005, Rodrigues 2005, Martins et al. 2009, Rolim 2011, Fidanza et al. 2013, Martins & Almeda 2017, Colli-Silva et al. 2019). No Distrito do Planalto Diamantina, posicionado no centro da Serra do Espinhaço (Colli-Silva et al. 2019), a Serra do Cipó apresenta a maior diversidade de Melastomataceae dentre todas as áreas aqui analisadas. Com 139 espécies (Fidanza & Martins 2014, Goldenberg 2014, Goldenberg & Reginato 2014, Romero et al. 2014) é considerada a terceira família com maior número de espécies na Serra do Cipó (Semir et al. 1987, Giulietti et al. 1987, Fidanza & Martins 2014, Fidanza et al. 2014, Goldenberg 2014, Goldenberg & Reginato 2014, Romero et al. 2014). O Parque Estadual do Biribiri, também integrante deste Distrito, apresenta 90 espécies de Melastomataceae (Araújo 2013) ocupando a terceira posição em número de espécies. A Serra do Cabral se destaca neste Distrito com 73 espécies e, pelo menos sete são endêmicas desta serra: Microlicia acuminifolia, M. inversa, M. gertii, M. mutabilis, M. polychaeta, M. repanda e M. sparsifolia (Pacifico et al. 2020, Romero et al. 2021). O Distrito de Grão-Mogol, localizado mais ao norte da Serra do Espinhaço, no Estado de Minas Gerais (Colli-Silva et al. 2019), apresenta 46 espécies de Melastomataceae (Martins et al. 2009), das quais apenas Microlicia mellobarretoi e Marcetia hatschbachii são endêmicas (Martins et al. 2009). Já o Distrito do Quadrilátero Ferrífero, localizado ao sul da Serra do Espinhaço, e representado aqui pela Serra do Ouro Branco, apresenta 65 espécies de Melastomataceae (Hemsing 2018). A região apresenta 19 espécies endêmicas do Estado de Minas Gerais, sendo Microlicia com 9 espécies (M. alba, M. avicularis, M. crenulata, M. hirticalyx, M. laniflora, M. macrophylla, M. pentagona, M. tomentella, M. warmingiana), o gênero com maior número de endemismos, seguido por Miconia (cinco spp.), Fritzschia (três spp.), Cambessedesia e Tibouchina (uma espécie cada) (Hemsing 2018).

A província da Chapada Diamantina, localizada na porção baiana da Cadeia do Espinhaço, exibe uma flora predominantemente arbustiva, com Melastomataceae destacando-se como a segunda família com maior diversidade (Colli-Silva et al. 2019). Nesta província, os gêneros mais representativos da família são Marcetia, Microlicia e Cambessedesia (Harley & Simmons 1986, Baumgratz et al. 1995, Guedes & Orge 1998, Zappi et al. 2003, Santos & Silva 2005, Pataro et al. 2017, Colli-Silva et al. 2019). Dentre as áreas do Estado da Bahia aqui analisadas, Rio de Contas, Catolés e Pico das Almas, formam o subgrupo baiano, com destaque para Rio de Contas com 97 espécies (Santos & Silva 2005), sendo a segunda área com maior diversidade de Melastomataceae. As três áreas da província da Chapada Diamantina (Colli-Silva et al. 2019) estão sujeitas às mesmas variações de temperatura e de altitude, além do predomínio do campo rupestre com forte influência do Cerrado e da Caatinga (Harley 1995, Zappi et al. 2003). Apesar de Mucugê também compor a província da Chapada Diamantina, diferencia-se das demais áreas, devido sua alta dissimilaridade que pode ser explicada pela presença de espécies endêmicas (Microlicia nervulosa, M. intercalycina e M. macropetala) e de pelo menos 22 espécies (Microlicia [11 spp.], Marcetia [cinco spp.], Pleroma [três spp.], Pterolepis [duas spp.] e Cambessedesia e Huberia [uma espécie cada]) que não estão presentes nas demais áreas da Chapada Diamantina.

O grupo formado pelas áreas de Mata Atlântica apresenta-se dissemelhante, possivelmente pelas particularidades deste bioma. O baixo valor de similaridade encontrado entre as áreas analisadas pode estar relacionado à expressiva riqueza de espécies e o alto grau de endemismo na Mata Atlântica (Tabarelli & Mantovani 1999, Mantovani 2003, Meireles et al. 2014). Fatores intimamente relacionados ao endemismo e riqueza de espécies na Mata Atlântica são decorrentes de sua história, com períodos de conexões com a Amazônia e as florestas andinas, resultando em um grande intercambio biológico, seguido de isolamento que acarretou, assim, a especiação geográfica (Silva et al. 2004). As áreas de Mata Atlântica são caracterizadas por apresentar formação vegetacional não homogênea e com elevada riqueza de espécies arbóreo-arbustivas (Tabarelli & Mantovani 1999). Ademais, apresenta grande diversidade de habitats em elevações que variam desde o nível do mar até 2.900 metros, com mudanças abruptas no tipo e profundidade dos solos e na temperatura média (Leitão-Filho 1994, Mantovani 2003). Algumas áreas pertencentes a esse grupo, como Serra Negra (MG), Poços de Caldas (MG) e Parque Estadual do Forno Grande (ES) pertencem ao Complexo da Mantiqueira, uma importante área montanhosa que se estende pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo (Gonzaga & Menini Neto 2017). Esse Complexo possui predominantemente áreas de Mata Atlântica interligadas com áreas de Cerrado, apresentando diferentes formações vegetacionais (Meireles et al. 2014) e que, na presente análise, apresentam-se dissimilares. Cabe destacar que não foi detectado nenhum agrupamento com áreas de Cerrado, corroborando assim, a ocorrência de espécies restritas ou endêmicas em cada um desses biomas.

Agradecimentos

Os autores agradecem ao Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal, da Universidade Federal de Uberlândia (PPGBV/UFU); à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES), pelo financiamento (Código Financiamento 001); à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG proc. 01911-16); aos Curadores dos Herbários ESAL e UEC, pelo empréstimo de material, em especial ao curador do herbário ESAL pela doação de duplicatas ao HUFU, que foram essenciais para a execução deste estudo; ao Dr. Jamir Afonso do Prado Júnior, pelo auxílio nos testes estatísticos; aos Dr. Renato Goldenberg e Dr. Paulo José Fernandes Guimarães, pelo auxílio na identificação de espécimes de Miconia e Pleroma; e aos revisores pelas valiosas sugestões.

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  • 1.
    Parte da Dissertação de Mestrado do primeiro Autor

Editado por

  • Editor Associado:
    Rafael Batista Louzada

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    21 Fev 2022
  • Data do Fascículo
    2022

Histórico

  • Recebido
    15 Jul 2021
  • Aceito
    03 Dez 2021
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