Open-access Phytosociology of the woody and herbaceous plant assemblages in an area of caatinga in Paraíba State, Brazil

hoehnea Hoehnea Hoehnea 0073-2877 2236-8906 Instituto de Botânica ABSTRACT The caatinga sensu stricto is a typical vegetation type of the Brazilian semiarid region and is adapted to strong seasonality in rainfall and high temperatures. It has a high species richness and a high level of beta diversity. The objective of this study was to document the flora and structure of woody and herbaceous plant assemblages of a site with caatinga vegetation. We sampled one hectare in the Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Almas (Paraíba State, Brazil). Our study recorded 114 species (34 woody/80 herbaceous), which is similar to other studies conducted in this vegetation type. The woody component presented density of 4822 ind.ha-1 and a basal area of 38,851 m2.ha-1. For the herbaceous plants, we recorded variation in density, percentage of soil cover, and species richness between the dry and rainy seasons. Despite the high biodiversity, the caatinga still undergoes extensive environmental degradation processes. The present study documented the structure of a conserved tract of caatinga that can be a reference for future restoration projects. Introdução O Domínio Fitogeográfico da Caatinga (DFC), localizado na região Nordeste do Brasil e no norte do Estado de Minas Gerais, ocupa área de aproximadamente 844,453 km2 (IBGE 2004), sendo considerada uma das maiores regiões semiáridas do mundo (Ab’Sáber 1977, Olson et al. 2001). É caracterizado por forte sazonalidade da precipitação (6 a 11 meses secos por ano), baixa precipitação (menor que 1000 mm-1.ano) e elevadas temperaturas durante todo o ano (Nimer 1989, Prado 2003, Sampaio 1995, 2003). Devido à sua grande extensão, essa região apresenta alta heterogeneidade climática, pedológica e geomorfológica (Ab’Sáber 2003, Andrade-Lima 1981), resultando na presença de diferentes tipos vegetacionais no seu Domínio. Entre esses tipos vegetacionais, destaca-se a caatinga sensu stricto (chamada neste trabalho apenas de caatinga), vegetação arbórea-arbustiva, caducifólia e espinhosa, que ocorre em áreas de baixas altitudes da região semiárida brasileira (até 500 metros). A fitofisionomia e flora da caatinga são bastante variadas. Fisionomicamente, a caatinga pode apresentar padrão tanto arbustivo quanto arbóreo, podendo atingir até um porte florestal (Rizzini 1979, Moro et al 2016). A flora é representada por cerca de 4657 espécies, das quais pelo menos 913 são endêmicas (BFG 2015), sendo observada elevada proporção de espécies herbáceas, embora este componente seja comumente negligenciado em trabalhos realizados nessa vegetação (Moro et al. 2015). As famílias Leguminosae, Poaceae, Asteraceae e Euphorbiaceae estão entre as mais diversas na caatinga (BFG 2015, Queiroz et al. 2015, Ferraz et al. 2013, Araújo et al. 2012, Oliveira et al. 2009, Rodal et al. 2008, Giulietti & Queiroz 2006, Queiroz 2006). Estudos biogeográficos mostram que há evidências de que as comunidades vegetais se distribuem no DFC a partir dos diferentes setores geomorfológicos (Moro et al. 2016) e também seguindo gradientes climáticos de aridez (Silva & Souza 2018), permitindo a ocorrência de comunidades florísticas bastante distintas ao longo deste Domínio (Moro et al. 2016). Quando comparada a outras vegetações expostas a ambientes semiáridos, a caatinga pode ser considerada como uma das mais diversas do mundo (Silva 2003). Apesar disso, essa vegetação tem sofrido relevantes pressões antrópicas, levando à perda de biodiversidade da região. Dentre as pressões observadas, destacam-se o uso de madeiras como fonte de energia, a pecuária extensiva, o extrativismo insustentável e o desmatamento para expansão da agricultura (Francisco et al. 2014, MMA 2007, Leal et al. 2005). Essas atividades podem reduzir ou mesmo eliminar populações de espécies nativas, levando ao empobrecimento ambiental dessa vegetação (Leal et al. 2005, Giulietti et al. 2004). Atualmente, o DFC já perdeu metade de sua cobertura vegetal original e sofre também com a fragmentação derivada da supressão da vegetação e da construção de estradas (Antogiovanni et al. 2018). Em uma análise geográfica extensa sobre o desmatamento e fragmentação no DFC, Antogiovanni et al. (2018) mostraram que o setor leste deste Domínio é o mais fragmentado. Isso decorre do processo de colonização que começou na região costeira e migrou paulatinamente para o interior do continente, na transição entre os Domínios da Mata Atlântica e da Caatinga, chamada de “agreste” (Moro et al. 2016), e posteriormente nas áreas além do agreste, que são as áreas do leste do DFC, atualmente mais fragmentadas pela ação humana (Antogiovanni et al. 2018), justamente no contexto geográfico onde se localiza a presente área de estudos. Segundo o MMA (2010), o Estado da Paraíba é considerado como um dos estados que menos protege a vegetação de caatinga em Unidades de Conservação (UCs), apesar de 92% do seu território ser coberto por esse Domínio Fitogeográfico. Esse fato é preocupante, pois além das pressões antrópicas já destacadas, o Estado possui umas das áreas mais secas do Nordeste, o Cariri Paraibano (Barbosa et al. 2007, Simrppn 2014), localizado em um setor já bastante fragmentado do DFC (Antogiovanni et al. 2018). Assim, o uso inadequado do solo, associado ao clima extremamente seco, pode levar aos processos de desertificação (Francisco et al. 2014), que torna difícil a regeneração natural da vegetação em locais já bastante impactados pelo corte da vegetação, queimadas e sobrepastoreio (MMA 2015, Oliveira & Sales 2015, Vieira et al. 2015). O processo de desertificação é uma situação de degradação extrema (Oliveira & Sales 2015) e, em paisagens que já estão muito fragmentadas, ações de recuperação ecológica proativas podem ser exigidas para recompor a vegetação e recuperar parte da biodiversidade original (Antogiovanni et al. 2018). Para projetos de restauração ecológica, entretanto, é preciso conhecer a composição e estrutura da vegetação típica da região para servir de referência a projetos de recomposição. Um aspecto que é negligenciado nos estudos fitossociológicos, entretanto, é a composição e estrutura das comunidades herbáceas. Enquanto as florestas tropicais pluviais são floristicamente dominadas por plantas lenhosas, formações abertas como caatinga, cerrado e pampas têm uma proporção muito maior de plantas herbáceas em sua flora, e maior proeminência do componente herbáceo na estrutura da vegetação (Costa et al. 2016, Moro et al. 2016, BFG 2015), de modo que uma efetiva recuperação da vegetação deveria idealmente levar em consideração ambos os componentes. Desta forma, o estudo e a conservação do DFC é um grande desafio para a ciência brasileira, já que metade desse Domínio já foi alterado pelo homem (Antongiovanni et al. 2018, Castelletii et al. 2003, MMA 2015) e apenas cerca de 1% do seu território está em UCs de proteção integral (MMA 2015, Tabarelli & Vicente 2002, 2004). Assim, o conhecimento sobre a flora e estrutura fitossociológica poderá contribuir para a conservação e recuperação da caatinga (Sampaio 1996), tal como a presente no Cariri Paraibano (PB), que apesar de apresentar alto nível de degradação da vegetação natural, é considerada área de extrema importância para conservação (MMA 2002, 2007). Deste modo, o objetivo desse estudo foi conhecer a flora e estrutura dos componentes lenhoso e herbáceo em uma área de caatinga da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Almas, localizada no Cariri Paraibano, estimar a riqueza total de espécies da área e compreender suas relações biogeográficas com outras áreas do DFC. Material e métodos Área de estudo - O trabalho foi realizado na RPPN Fazenda Almas (7°28’45”S e 36°54’18”W), situada no Planalto da Borborema, região do Cariri Paraibano (microrregião do Cariri ocidental), no município de São José dos Cordeiros, Paraíba (figura 1). A RPPN Fazenda Almas possui 3505 hectares, com altitude variando entre 580 e 740 m e solos derivados do embasamento de origem cristalina (Barbosa et al. 2015). O clima é do tipo tropical muito seco (Climate-data 2018), com a precipitação média anual de aproximadamente 630 mm e a média mensal em torno de 100 mm nos meses mais chuvosos (janeiro a maio) (Barbosa et al. 2015). A temperatura média anual é de 26 °C (Barbosa et al. 2007, Barbosa et al. 2015), com temperatura média máxima de 30 °C e mínima em torno de 20 °C (Climate-data 2018). Apesar da região apresentar alto nível de degradação da vegetação natural, a RPPN Fazenda Almas é uma das poucas áreas em bom estado de conservação na região, sendo considerada área prioritária para conservação do DFC (MMA 2002, 2007). Figura 1 Mapa de localização da RPPN Fazenda Almas, no município de São José dos Cordeiros, Paraíba, Brasil Figure 1 Map of the location of the RPPN Fazenda Almas, in the municipality of São José dos Cordeiros, Paraíba State, Brazil. Composição e diversidade florística - Para o levantamento florístico foi selecionada uma área de um hectare (ha) em bom estado de conservação (mais de 50 anos sem corte da vegetação) no interior da RPPN Fazenda Almas. Foram realizadas coletas mensais no período de fevereiro de 2014 a junho de 2015. Todas as espécies (lenhosas e herbáceas) que estavam em estado reprodutivo (flor ou fruto) foram coletadas. A determinação botânica foi realizada com auxílio de chaves analíticas e por comparação com materiais depositados no Herbário JPB, já devidamente determinado por especialistas, ou ainda, através de material enviado a especialistas. O material botânico foi depositado no Herbário RBR, pertencente ao Departamento de Botânica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. As espécies foram classificadas em famílias, ordens e clados superiores segundo APG IV (2016). Espécies exóticas invasoras presentes na amostragem foram devidamente marcadas nas tabelas, a fim de destacar quais das espécies presentes na área não são nativas, conforme recomendado por Moro et al. (2012). Com os dados obtidos foram calculados a riqueza de espécies, índice de diversidade de Shannon-Wiener (H’) e a diversidade taxonômica (∆+) (Magurran 2004) para os dois componentes analisados (lenhoso e herbáceo), usando o programa Past (Hammer et al. 2001). A principal premissa do ∆+ é que a diversidade é maior em comunidades na qual as espécies são taxonomicamente mais distintas, ou seja, pertencem a diferentes táxons (ordens, famílias, gêneros). Levantamento fitossociológico dos componentes lenhoso e herbáceo - Para o componente lenhoso, a parcela de um hectare (100 × 100 m) foi subdividida em 100 subparcelas de 10 × 10 m. Todas as plantas lenhosas, excetos as trepadeiras, no interior das parcelas foram medidas em relação à altura total e perímetro no nível do solo (PNS). O critério de inclusão foi PNS ≥ 9 cm. Os seguintes parâmetros fitossociológicos foram calculados através do programa FITOPAC 2.1 (Sherpherd 2010): Número de Indivíduos (n), Densidade Absoluta (DAb), Densidade Relativa (DRe), Frequência Absoluta (FAb), Frequência Relativa (FRe), Dominância Absoluta (DoAb), Dominância Relativa (DoRe), Índice de Valor de Importância (IVI) e Índice de diversidade de Shannon-Weaner (H’) (maiores detalhes em Rodal et al. 1992). Das 100 subparcelas de 10 × 10 m foram sorteadas 35, no interior das quais foi realizado o levantamento fitossociológico das herbáceas. No centro de cada uma das 35 subparcelas sorteadas foi alocada uma parcela de 1 × 1 m subdividida em 100 subparcelas de 10 × 10 cm. Quando o centro da subparcela de 10 × 10 m estava ocupado por uma árvore, a parcela de 1 × 1 m era deslocada à esquerda dentro da mesma subparcela (10 × 10 m). Considerando que a flora herbácea é efêmera e, em geral, desaparece nos períodos mais secos, o componente herbáceo foi amostrado na estação chuvosa (35 m2 em março/2014) e na estação seca (mais 35 m2 em setembro/2014), sendo usadas, nas duas estações, as mesmas subparcelas de 10 × 10 m, no interior das quais foram alocadas as parcelas de 1 × 1 m, aproximadamente na mesma posição. No presente estudo, as plantas herbáceas e subarbustivas foram consideradas como pertencentes ao componente herbáceo. Os seguintes parâmetros foram calculados para as duas estações separadamente: número de indivíduos (n), densidade das espécies e famílias, riqueza de espécies, H’, ∆+ e porcentagem de cobertura. A estimativa da porcentagem da cobertura foi realizada visualmente com o auxílio da parcela de 1 × 1 m, tendo como referência as subparcelas de 10 × 10 cm. Sempre que uma parte de uma planta herbácea estivesse presente em uma subparcela, era considerado que 1% da área estava coberta (Lima et al. 2011). Rarefação, extrapolação e estimativa de riqueza total da flora - Para avaliar se a riqueza amostrada pelo levantamento fitossociológico era representativa da riqueza real da área, foram usados os métodos de rarefação (interpolação), extrapolação e estimativa de riqueza total (assintótica). Para isso, foi realizada a rarefação por parcelas da amostragem para avaliar a curva de acúmulo de espécies. Após essa etapa, a amostragem foi extrapolada para um tamanho três vezes maior que a amostragem real, para avaliar se era esperado um aumento considerável na riqueza registrada na área de estudos com um maior esforço amostral. Como toda amostragem em biodiversidade é tipicamente uma avaliação subestimada da riqueza total da área, para estimar o número total de espécies no local de estudos foi utilizado um grupo de estimadores estatísticos não-paramétricos que são baseados no número de espécies raras e na distribuição das espécies nas unidades amostrais. Esses algoritmos foram executados usando o software EstimateS 9.1.0 (Colwell & Elsensohn, 2014) e estimam o número total de espécies em um determinado local a partir dos dados obtidos com as unidades amostrais (Gotelli & Colwell 2011). Foram construídas curvas do coletor para o número de espécies observadas no presente estudo e para o número de espécies extrapoladas, caso o esforço amostral tivesse sido três vezes maior (Colwell et al. 2012). Também foram estimados o número total de espécies esperadas na área de estudo usando o ICE (estimador de cobertura baseado na incidência), Chao 2 e Jackknife 1 e 2 (Gotelli & Colwell 2011). Contextualização regional - Com o objetivo de compreender a relação florística entre a área de estudo com outras áreas do DFC, foram realizadas análises multivariadas de agrupamento e ordenação. Para isso foi utilizado o banco de dados “Caatinga”, reunido por Moro et al. (2014, 2015, 2016). Do banco de dados “Caatinga” foram selecionados apenas artigos que continham levantamentos da flora geral do local (componente herbáceo e lenhoso reportado no mesmo trabalho). Para tanto, foram extraídos 22 levantamentos, os quais abrangem os Estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Piauí (tabela 1). Usando o software PAST 3.18 (Hammer et al. 2001), a matriz de presença-ausência de espécies nessas 22 áreas foi avaliada e foi calculado o índice de similaridade de Bray-Curtis entre cada par de áreas. Em seguida, a matriz de presença-ausência foi utilizada para analisar a semelhança florística entre os locais usando análise de agrupamento com o algoritmo UPGMA (Unweighted Pair-Group Method using Arithmetic Averages) e análise de ordenação utilizando NMDS (Non Metric Multidimensional Scaling) (Legendre & Legendre 2012, McCune & Grace 2002). Tabela 1 Lista dos levantamentos florísticos (componentes herbáceo e lenhoso) usados nas análises de agrupamento (UPGMA) e ordenação (NMDS). Estados brasileiros - CE: Ceará, PB: Paraíba, PE: Pernambuco, PI: Piauí. Table 1 List of floristic studies (herbaceous and woody plants sampled) used in the Multivariate Cluster analysis (UPGMA) and Multivariate Ordination analysis (NMDS). Brazilian States - CE: Ceará, PB: Paraíba, PE: Pernambuco, PI: Piauí. Tipo de ambiente Código do Local Estado Referência Caatinga do Cristalino PB-SJC-Sum PB Este estudo Caatinga do Cristalino CE-Cry1-Cr CE Araújo et al. 2011 Caatinga do Cristalino CE-Cry2-Qu CE Costa et al. 2007 Caatinga do Cristalino PE-Cry17-F PE Santos et al. 2009 Caatinga do Cristalino PE-Cry5-Be PE Costa et al. 2009 Caatinga do Sedimentar CE-Sed1-Cr CE Araújo et al. 2011 Caatinga do sedimentar CE-Sed2-Cr CE Araújo et al. 2011 Caatinga do Sedimentar CE-Sed4-No CE Araújo et al. 2011 Caatinga do Sedimentar PE-Sed1-Bu PE Andrade et al. 2004 Caatinga do Sedimentar PE-Sed2-Bu PE Figueiredo et al. 2000 Caatinga do Sedimentar PE-Sed3-Bu PE Gomes et al. 2006 Caatinga do Sedimentar PE-Sed5-Ib PE Rodal et al. 1999 Caatinga do Sedimentar PI-Sed2-SJ PI Mendes et al. 2010 Caatinga do Sedimentar PI-Sed3-Pa PI Oliveira et al. 1997 Caatinga no Agreste PB-Agr2-La PB Lourenço et al. 2003 Caatinga no Agreste PE-Agr1-Ca PE Alcoforado-Filho et al. 2003 Inselberg PB-Ins3-Pu PB Tölke et al. 2011 Inselberg PE-Ins4-Ve PE Gomes et al. 2011 Inselberg CE-Ins1-Qu CE Araújo et al. 2008 Inselberg PB-Ins2-Es PB Porto et al. 2008 Inselberg PE-Ins1-Be PE Gomes & Alves 2009 Inselberg PE-Ins2-SJ PE Gomes & Alves 2010 Inselberg PE-Ins3-Al PE Gomes & Alves 2010 Acesso aos dados - As planilhas com os dados brutos de campo de fitossociologia, bem como a tabela da lista de espécies em formato digital e outras informações pertinentes estão disponíveis para os leitores no repositório Figshare através do link: https://doi.org/10.6084/m9.figshare.8111183. Resultados e Discussão Composição e diversidade florística da área estudada - No hectare estudado foram registradas 114 espécies (34 espécies lenhosas e 80 herbáceas), pertencentes a 94 gêneros e 36 famílias (tabela 2). Foram registrados representantes de quatro divisões do Reino Plantae (Magnoliophyta, Marchantiophyta, Euphyllophyta e Lycopodiophyta), destacando-se angiospermas (Magnoliophyta), que representam aproximadamente 97% das espécies. A família mais rica foi Leguminosae (18 espécies), seguida por Euphorbiaceae (15) e Malvaceae (13). O componente herbáceo apresentou maior riqueza de espécies, ∆+ e H’ (tabela 3). Tabela 2 Lista de espécies do hectare de caatinga estudado na RPPN Fazenda Almas, São José dos Cordeiros (PB). Hábito - Arb: Arbusto, Arv: Árvore, Sub: Subarbusto, Trep: Trepadeira, Erva: Erva. Grau de ameaça - CR: Criticamente Ameaçada, DD: Deficiente de Dados, LC: Menos Preocupante, NE: Não Avaliada, NT: Quase Ameaçada, VU: Vulnerável. Domínio fitogeográficos onde a espécie foi registrada - Am: Amazônia, Ca: Caatinga, Ce: Cerrado, Ma: Mata Atlântica, Pp: Pampa, Pt: Pantanal. Endemismo - Endêmica do Brasil; não endêmica do Brasil; exótica invasora. As informações sobre hábito, origem, grau de ameaça, endemismo e domínios fitogeográficos foram obtidas em http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/. Espécies exóticas invasoras estão marcadas na tabela com *. Table 2 List of species sampled in one-hectare with caatinga vegetation in the RPPN Fazenda Almas, São José dos Cordeiros (Paraíba State), Brazil. Habit - Arb: Shrub, Arv: Tree, Sub: Subhrub, Trep: Climbing plant, Erva: Herb. Degree of threat - CR: Critically Endangered, DD: Data Deficient, LC: Least Concern, NE: Not evaluated, NT: Almost Threatened, VU: Vulnerable. Phytogeographical domain - Am: Amazônia, Ca: Caatinga, Ce: Cerrado, Ma: Atlantic Forest, Pp: Pampa, Pt: Pantanal. Endemism: Endemic to Brazil; non-Endemic to Brazil; exotic invasive species. Information about habit, origin, degree of threat, endemism, and phytogeographical domains aswas obtained from http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/. Exotic invasive species are tagged with *. Família/Espécie Hábito Grau de ameaça Endemismo Domínios fitogeográficos Número de coletor Marchantiophyta Ricciaceae Riccia vitalii Jovet-Ast Talosa NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pam, Pa Santos, ND s/n Lycopodiophyta Selaginellacea Selaginella convoluta (Arn.) Spring. Erva LC Não endêmica Ca, Ce, Ma Tomé, MP 134 Monilophyta Anemiaceae Anemia oblongifolia (Cav.) Sw Erva NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Barbosa, MR 286 Magnoliophyta Acanthaceae Dicliptera mucronifolia Nees Sub NE Endêmica Ca, Ce, Ma Tomé, MP 59 Ruellia bahiensis (Nees) Morong Sub NE Endêmica Ca Tomé, MP 58 Ruellia geminiflora Kunth Sub NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 148 Amaranthaceae Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze Sub NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 133 Quaternella ephedroides Pedersen Sub NE Endêmica Ca, Ce Tomé, MP 154 Anacardiaceae Myracrodruon urundeuva Allemão Arb/Arv LC Não endêmica Ca, Ce, Ma Barbosa, MR 2581 Spondias tuberosa Arruda Arb/Arv NE Endêmica Ca, Ce Delgado-Junior, GC 26 Annonaceae Annona leptopetala (R.E.Fr.) H. Rainer Arb/Arv LC Endêmica Ca, Ce Silva, RG 27 Apocynaceae Aspidosperma pyrifolium Mart. Arv NE Não endêmica Ca, Ce Silva, RG 23 Família/Espécie Hábito Grau de ameaça Endemismo Domínios fitogeográficos Número de coletor Araceae Taccarum peregrinum (Schott) Engl. Erva LC Não endêmica Ca, Ma Tomé, MP 123 Asteraceae Bidens pilosa L. * Erva NE Exótica invasora Am, Ca, Ce, Ma, Pam, Pa Tomé, MP 140 Blainvillea acmella (L.) Philipson Erva NE Não endêmica Ca, Ce Tomé, MP 136 Delilia biflora (L.) Kuntze Erva NE Não endêmica Ca, Ce, Ma Tomé, MP 45 Melanthera latifolia (Gardner) Cab. Erva LC Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pa Tomé, MP 23 Melanthera sp. Erva LC Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pa Tomé, MP 155 Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass. Erva NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pam, Pa Tomé, MP 130 Wedelia villosa Gardner Arb NE Desconhecido Ca, Ce Tomé, MP 51 Boraginaceae Heliotropium angiospermum Murray Erva NE Não endêmica Ca, Ma Tomé, MP 101 Varronia globosa Jacq. Sub NE Não endêmica Ca, Ma Silva, RG 31 Varronia leucocephala (Moric.) J.S. Mill. Arb NE Endêmica Ca Silva, RG 14 Bromeliaceae Tillandsia loliacea Mart. ex Schult. & Schult.f. Erva NE Não endêmica Ca, Ce, Ma, Pam, Pa Silva, RG 14 Burseraceae Commiphora leptophloeos (Mart.) J.B. Gillett Arb/Arv NE Não endêmica Am, Ca, Ce Tomé, MP 153 Cactaceae Cereus jamacaru DC. Arv suculenta NE Endêmica Ca, Ce Silva, RG 15 Tacinga inamoena (K. Schum.) N.P. Taylor & Stuppy Sub suculenta DD Endêmica Ca Pereira, LA 216 Capparaceae Cynophalla flexuosa (L.) J. Presl Arb NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pa Barbosa, MR 2599 Combretaceae Combretum glaucocarpum Mart. Arb/Arv NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Barbosa, FM 416 Combretum leprosum Mart. Arb NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Silva, RG 19 Commelinaceae Aneilema brasiliense C.B. Clarke Erva NE Não endêmica Ca, Ce, Ma Costa, RMT 195 Callisia filiformis (M. Martens & Galeotti) D.R. Hunt Erva NE Não endêmica Ca, Ce Tomé, MP 98 Família/Espécie Hábito Grau de ameaça Endemismo Domínios fitogeográficos Número de coletor Commelinaceae Commelina erecta L. Erva NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pa Tomé, MP 118 Convolvulaceae Distimake aegyptius (L.) A.R. Simões & Staples Trep NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 82 Evolvulus sp. Erva Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pam, Pa Tomé, MP 121 Ipomoea bahiensis Willd. ex Roem. & Schult. Trep NE Endêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 90 Ipomoea brasiliana (Choisy) Meisn. Trep NE Endêmica Ca, Ce Tomé, MP 145 Ipomoea nil (L.) Roth * Trep NE Exótica invasora Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 80 Jacquemontia corymbulosa Benth. Trep NE Não endêmica Ca, Ce Tomé, MP 132 Turbina cordata (Choisy) D.F. Austin & Staples Trep NE Endêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 125 Dioscoreaceae Dioscorea sp.1 Trep Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pam Tomé, MP 105 Dioscorea sp.2 Trep Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pam Tomé, MP 103 Euphorbiaceae Acalypha multicaulis Müll. Arg. Erva NE Não endêmica Ca, Ce, Ma, Pam Tomé, MP 151 Bernardia sidoides (Klotzsch) Mull. Arg. Erva NE Endêmica Ca, Ce Tomé, MP 124 Cnidoscolus urens (L.) Arthur Sub NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pa Tomé, MP 31 Croton blanchetianus Baill. Arb/Arv NE Endêmica Ca Lima, JR 1012 Croton heliotropiifolius Kunth Arb NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Silva, RG 24 Croton hirtus L’Hér Erva LC Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 63 Croton sp. Sub Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pam, Pa Tomé, MP 156 Dalechampia pernambucensis Baill. Trep NE Endêmica Am, Ca, Ma Tomé, MP 157 Dalechampia scandens L. Trep NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pa Tomé, MP 126 Euphorbia comosa Vell. Erva NE Não ndêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 74 Euphorbia insulana Vell. Erva NE Não endêmica Ca, Ma Tomé, MP 21 Indeterminada Arbusto Silva, RG 32 Jatropha mollissima (Pohl) Baill. Arb/Arv NE Desconhecido Am, Ca, Ce Lima, JR 1025 Manihot carthagenensis (Jacq.) Müll. Arg. Arb/Arv NE Não endêmica Am, Ca, Ce Silva, RG 25 Família/Espécie Hábito Grau de ameaça Endemismo Domínios fitogeográficos Número de coletor Euphorbiaceae Microstachys corniculata (Vahl) Griseb. Sub NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 38 Sapium glandulosum (L.) Morong Arb/Arv NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Delgado-Junior, GC 49 Lamiaceae Mesosphaerum suaveolens (L.) Kuntze Erva NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pa Tomé, MP 137 Leguminosae/Caesalpinioideae Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud. Arb/Arv NE Não endêmica Ca, Ce Silva, RG 13 Cenostigma bracteosum (Tul.) E. Gagnon & G.P. Lewis Arb/Arv NE Endêmica Ca, Ce Silva, RG 21 Chamaecrista duckeana (P. Bezerra & Afr. Fern.) H.S. Irwin & Barneby Sub NE Endêmica Ca Tomé, MP 66 Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz Arv NE Endêmica Ca, Ce, Ma Silva, RG 20 Melanoxylon brauna Schott Arv VU Endêmica Ca, Ce, Ma Silva, RG 30 Senna splendida (Vogel) H.S. Irwin & Barneby Arb NE Não endêmica Ca, Ce, Ma Silva, RG 22 Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan Arb/Arv NE Não endêmica Ca, Ce, Ma Costa, RMT 171 Chloroleucon foliolosum (Benth.) G.P. Lewis Arb/Arv NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Silva, RG 18 Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth. Arb/Arv NE Endêmica Ca Silva, RG 11 Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke Arb NE Endêmica Ca Silva, RG 12 Amburana cearensis (Allemão) A.C.Sm. Arv NT Não endêmica Ca, Ce, Ma, Pa Quirino, ZGM 101 Ancistrotropis peduncularis (Kunth) A. Delgado Trep NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pa Tomé, MP 110 Arachis dardani Krapov. & W.C. Greg. Erva NE Endêmica Ca, Ce, Ma Tomé, MP 128 Centrosema brasilianum (L.) Benth. Trep NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pa Tomé, MP 50 Desmodium glabrum (Mill.) DC. Sub NE Não endêmica Ca, Ce, Ma Tomé, MP 107 Galactia striata (Jacq.) Urb. Trep LC Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 142 Luetzelburgia auriculata (Allemão) Ducke Arv NE Endêmica Am, Ca, Ce Silva, RG 16 Macroptilium martii (Benth.) Maréchal & Baudet Trep NE Não endêmica Ca, Ma Tomé, MP 143 Família/Espécie Hábito Grau de ameaça Endemismo Domínios fitogeográficos Número de coletor Lythraceae Cuphea campestris Koehne Sub NE Não endêmica Ca Tomé, MP 42 Malvaceae Ayenia erecta Mart. ex K. Schum. Erva NE Endêmica Ca Tomé, MP 122 Corchorus hirtus L. Sub NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pa Tomé, MP 131 Helicteres muscosa Mart. Arb NE Não endêmica Ca, Ce Silva, RG 28 Herissantia crispa (L.) Brizicky Erva NE Não endêmica Ca, Ce Tomé, MP 91 Herissantia tiubae (K. Schum.) Brizicky Erva NE Endêmica Ca, Ce Tomé, MP 35 Melochia tomentosa L. Erva NE Não endêmica Ca, Ce, Ma Tomé, MP 158 Pavonia cancellata (L.) Cav. Erva NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 144 Pseudobombax marginatum (A.St.- Hil., Juss & Cambess) A. Robyns Arv LC Não endêmica Ca, Ce, Pa Vieira, LAF 121 Sida cordifolia L. Erva NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 24 Sida galheirensis Ulbr. Sub NE Endêmica Ca, Ce, Ma Tomé, MP 120 Sida procubens Sw. Sub NE Não endêmica Am, Ca Tomé, MP 135 Sida rhombifolia L. Erva NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pam, Pa Tomé, MP 150 Wissadula amplissima (L.) R.E.Fr. Sub NE Não endêmica Ca, Ce, Ma, Pa Tomé, MP 57 Nyctaginaceae Guapira laxa (Netto) Furlan Arv NE Endêmica Ca Barbosa, FM 330 Orchidaceae Cyrtopodium holstii L.C. Menezes Erva LC Endêmica Am, Ca, Ma Moreira, LHL 09 Orchidaceae Sacoila lanceolata (Aubl.) Garay Erva NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Vieira, LAF 61 Sarcoglottis grandiflora (Hook.) Klotzsch Erva NE Não endêmica Am, Ce, Ma Tomé, MP 149 Oxalidaceae Oxalis divaricata Mart. ex Zucc. Erva NE Endêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 147 Oxalis glaucescens Norlind. Erva NE Endêmica Ca, Ce Tomé, MP 19 Phyllanthaceae Phyllanthus heteradenius Mull. Arg. Erva NE Endêmica Ca, Ce Tomé, MP 129 Phyllanthus tenellus Roxb. Erva NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 28 Família/Espécie Hábito Grau de ameaça Endemismo Domínios fitogeográficos Número de coletor Poaceae Melinis repens (Willd.) Zizka * Erva NE Exótica invasora Ca, Ce, Ma Tomé, MP 127 Panicum trichoides Sw. Erva NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pa Tomé, MP 76 Setaria parviflora (Poir.) Kerguélen Erva CR Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pa Tomé, MP 52 Urochloa mollis (Sw.) Morrone & Zuloaga * Erva NE Exótica invasora Am, Ca Tomé, MP 49 Portulacaceae Portulaca elatior Mart. Erva NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 146 Rhamnaceae Ziziphus joazeiro Mart. Arv NE Endêmica Ca Costa, RMT 61 Rubiaceae Hexasepalum teres (Walter) J.H. Kirkbr. Erva NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma, Pam, Pa Tomé, MP 141 Sapindaceae Allophylus quercifolius (Mart.) Radlk. Arv NE Endêmica Ca, Ce Silva, RG 17 Cardiospermum corindum L. Trep LC Não endêmica Ca, Ce, Ma Tomé, MP 139 Cardiospermum oliveirae Ferruci Trep NE Endêmica Ca, Ma Tomé, MP 138 Solanaceae Capsicum parvifolium Sendtn. Arb NE Endêmica Ca, Ma Silva, RG 26 Schwenckia americana Rooyen ex L. Erva NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 39 Turneraceae Turnera subulata Sm. Sub LC Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Tomé, MP 152 Verbenaceae Lantana camara L. Arb NE Não endêmica Am, Ca, Ce, Ma Silva, RG 29 Lippia grata Schauer Sub NE Não endêmica Am, Ca, Ce Tomé, MP 119 Tabela 3 Índices de diversidade da flora da área estudada na RPPN Fazenda Almas, São José dos Cordeiros, Estado da Paraíba, Brasil. Riq.: riqueza de espécies, H’: índice de diversidade de Shannon-Weaner e ∆+: diversidade taxonômica. Table 3 Diversity indices of the flora of the studied area in the RPPN Fazenda Almas, São José dos Cordeiros municipality, Paraíba State, Brazil. Riq.: species richness, H’: Shannon-Weaner diversity index, and Δ+: taxonomic diversity. Índices Componente Lenhoso Componente Herbáceo Riq. 34 80 H’ 3,466 4,382 ∆+ 4,742 5,889 A riqueza de espécies encontrada nesse estudo foi semelhante à média dos estudos florísticos realizados com plantas lenhosas e herbáceas em áreas de caatinga, que, segundo Moro et al. (2015) registram em média 106 espécies, embora existam trabalhos reportando de 25 até 250 espécies quando somados os componentes lenhoso e herbáceo. Moro et al. (2014, 2016) já haviam chamado a atenção sobre a maior riqueza florística da caatinga estar no componente herbáceo. Vegetações abertas como a caatinga e o cerrado têm uma elevada riqueza de plantas não lenhosas (BFG 2015), que acabam não sendo amostradas em muitos dos estudos florísticos (Moro et al. 2015). A maior riqueza de espécies encontrada no componente herbáceo da área estudada parece ser uma resposta às variações climáticas, orográficas e edáficas (Sampaio 1995). Alguns estudos têm demonstrado que quanto menor a precipitação anual de uma área, maior é a proporção de espécies do componente herbáceo em relação ao lenhoso (Costa et al. 2007, Costa et al. 2016). Assim, estudos focados apenas nas plantas lenhosas acabam levando a uma subestimativa da diversidade florística local. Na região do Seridó, Estado do Rio Grande do Norte, levantamentos das plantas lenhosas levaram os botânicos a assumir que a região era muito pobre em espécies vegetais, com poucas espécies de árvores e arbustos registrados. Mas levantamentos focados também nas plantas herbáceas mostraram que a flora local é representada por mais de 300 espécies, sendo que a maior parte da diversidade está no componente herbáceo, e não no lenhoso (Queiroz et al. 2015). Assim, áreas de caatinga que historicamente eram consideradas pouco diversas, em muitos casos tinham apenas a maior parte da sua riqueza florística representada por plantas não lenhosas (Moro et al. 2016). Vale destacar que o componente herbáceo da RPPN Fazenda Almas, além das angiospermas, também tem representantes de outras três divisões do Reino Plantae (Marchantiophyta, Euphyllophyta e Lycopodiophyta) não presentes no componente lenhoso, além de sete ordens exclusivas de angiospermas (Alismatales, Asparagales, Asterales, Commelinales, Dioscoriales, Oxalidales e Poales). Além disso, esse componente é floristicamente dinâmico, sendo observada uma variação na composição florística entre as estações, ou seja, é um componente sensível às variações climáticas tipicamente observadas nesse tipo de vegetação. A maior riqueza das famílias Leguminosae (18) e Euphorbiaceae (15) na área de estudo (padrão observado tanto no componente herbáceo, quanto no lenhoso) (tabela 2) corrobora resultados encontrados em outras áreas do DFC (Araújo et al. 2012, Cordeiro & Felix 2013, Ferraz et al. 2013, Maracajá et al. 2003, Moro et al. 2014, Pereira Júnior et al. 2012, Oliveira et al. 2009, Rodal et al. 2008). Essas famílias apresentam ampla distribuição e grande número de espécies endêmicas no DFC, principalmente Leguminosae, o que contribui para a maior diversidade e endemismo de espécies na região (Cardoso & Queiroz 2007, Giulietti & Queiroz 2006, Queiroz 2006). Estrutura do componente lenhoso - No hectare estudado foram amostrados 4822 indivíduos lenhosos pertencentes a 34 espécies, com área basal total de 38,851 m2.ha-1 (tabela 4). A altura máxima mensurada foi de 18 m de altura, observada em um indivíduo de aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão). A altura média da vegetação foi de quatro metros (s ± 2 m). As seis espécies com maior número de indivíduos na área foram Croton heliotropiifolius Kunth (2153), Manihot carthagenensis (Jacq.) Müll. Arg. (530), Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud. (466), Combretum glaucocarpum Mart. (432), Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth. (220) e Croton blanchetianus Baill. (187). Tabela 4 Parâmetros estruturais das espécies lenhosas presentes em um hectare na área de estudo, RPPN Fazenda Almas, São José dos Cordeiros, Estado da Paraíba, Brasil. DAb: Densidade Absoluta (Número de indivíduos/ha), DRe: Densidade Relativa, FAb: Frequência Absoluta, FRe: Frequência Relativa, DoAb: Dominância Absoluta (m2.ha-1), DoRe: Dominância Relativa; IVI: Valor de Importância, IVC: Valor de Cobertura. Os dados brutos de campo podem ser acessados em nosso suplemento digital no link: https://doi.org/10.6084/m9.figshare.8111183. Table 4 Phytosociological parameters of the woody plant assemblage recorded in one hectare in the study area, RPPN Fazenda Almas, São José dos Cordeiros municipality, Paraíba State, Brazil. DAb: Absolute Density (m2.ha-1), DRe: Relative Density, FAb: Absolute Frequency, FRe: Relative Frequency, DoAb: Absolute Dominance, DoRe: Relative Dominance, IVI: Value of Importance, IVC: Coverage value. Supplemental raw fieldwork data can be accessed at https://doi.org/10.6084/m9.figshare.8111183. Espécies DAb DRe FAb FRe DoAb DoRe IVI IVC Croton heliotropiifolius Kunth 2153 44,6 90 9,8 14,9 38,3 92,7 82,9 Manihot carthagenensis (Jacq.) Müll. Arg. 530 10,9 86 9,37 1,6 4,13 24,4 15,1 Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud. 466 9,65 90 9,8 2,4 6,17 25,6 15,8 Combretum glaucocarpum Mart. 432 9,11 76 8,28 2,38 6,13 23,5 15,2 Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth. 220 4,55 80 8,71 2,38 6,12 19,4 10,7 Croton blanchetianus Baill. 187 3,87 36 3,92 0,72 1,84 9,64 5,72 Cenostigma bracteosum (Tul.) E. Gagnon & G.P. Lewis 165 3,44 75 8,17 6,23 16 27,6 19,5 Capsicum parvifolium Sendtn. 149 3,07 47 5,12 0,59 1,53 9,72 4,6 Sapium glandulosum (L.) Morong 99 2,04 57 6,21 0,74 1,91 10,2 3,95 Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke 63 1,32 23 2,51 0,74 1,9 5,73 3,22 Jatropha mollissima (Pohl) Baill. 60 1,24 40 4,36 0,13 0,33 5,93 1,57 Commiphora leptophloeos (Mart.) J. B. Gillett 57 1,17 37 4,03 1,28 3,28 8,49 4,46 Amburana cearensis (Allemão) A.C.Sm. 48 0,99 33 3,59 0,83 2,13 6,72 3,12 Myracrodruon urundeuva Allemão 45 0,93 37 4,03 2,34 6,03 11 6,95 Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan 33 0,7 24 2,61 0,88 2,27 5,58 2,97 Varronia leucocephala (Moric.) J.S. Mill. 23 0,43 13 1,42 0,06 0,16 2,01 0,59 Allophylus quercifolius (Mart.) Radlk. 13 0,33 12 1,31 0,07 0,19 1,83 0,52 Annona leptopetala (R.E.Fr.) H. Rainer 12 0,25 9 0,98 0,04 0,09 1,32 0,34 Combretum leprosum Mart. 9 0,21 5 0,54 0,04 0,1 0,85 0,31 Spondias tuberosa Arruda 9 0,19 8 0,87 0,07 0,19 1,24 0,37 Lantana camara L. 8 0,16 8 0,87 0,02 0,05 1,08 0,21 Aspidosperma pyrifolium Mart. 7 0,14 6 0,65 0,04 0,09 0,89 0,24 Helicteres muscosa Mart. 7 0,14 2 0,22 0,02 0,04 0,4 0,19 Guapira laxa (Netto) Furlan 6 0,12 5 0,54 0,02 0,06 0,73 0,19 Cynophalla flexuosa (L.) J. Presl 4 0,08 4 0,44 0,02 0,04 0,56 0,13 Espécies DAb DRe FAb FRe DoAb DoRe IVI IVC Pseudobombax marginatum (A.St.-Hil., Juss & Cambess) A. Robyns 4 0,08 4 0,44 0,02 0,05 0,56 0,13 Melanoxylon brauna Schott 3 0,06 2 0,22 0,21 0,55 0,83 0,61 Chloroleucon foliolosum (Benth.) G.P. Lewis 2 0,04 2 0,22 0,05 0,14 0,39 0,18 Luetzelburgia auriculata (Allemão) Ducke 2 0,02 1 0,11 0 0 0,13 0,02 Varronia globosa Jacq. 2 0,04 2 0,22 0 0,01 0,27 0,05 Indeterminada 1 0,02 1 0,11 0 0 0,13 0,02 Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz 1 0,02 1 0,11 0,04 0,11 0,24 0,13 Senna splendida (Vogel) H.S. Irwin & Barneby 1 0,02 1 0,11 0 0 0,13 0,02 Ziziphus joazeiro Mart. 1 0,02 1 0,11 0 0 0,13 0,02 Total 4822 100 918 100 38,9 100 300 200 Comparando os dados do presente estudo com outros realizados em áreas de caatinga sensu stricto (terreno cristalino) e caatinga de areia que usaram o mesmo método de amostragem (parcela), tamanho da área (1 ha) e critério de inclusão (PNS ≥ 9 cm) (ver tabela 5), foi possível perceber que o componente lenhoso do presente estudo apresenta densidade absoluta (4822 ind. ha-1) inferior apenas à área estudada por Lemos & Rodal (2002), no Piauí, e área basal (38,851 m2.ha-1) superior a todas as outras áreas analisadas. Uma das prováveis razões para a elevada densidade e área basal é o longo período sem perturbações na área de estudo (mais de 50 anos). Embora C. blanchetianus e B. cheilantha estejam entre as espécies de maior densidade da área, elas apresentaram baixos valores de área basal pelo menor porte dos indivíduos, enquanto M. urundeuva e Cenostigma bracteosum (Tul.) E. Gagnon & G.P. Lewis, apesar da baixa densidade, foram dominantes na área estudada pelo maior porte que atingem. As famílias Leguminosae e Euphorbiaceae foram as que apresentaram os maiores IVI, correspondendo a 70% do IVI total. As espécies com maior IVI, DoAb e DoRe foram C. heliotropiifolius, C. bracteosum e B. cheilantha, que somam 57% do IVI total, 60,5% da DoAb total e 60,5% da DoRe total (tabela 4). O H’ da área estudada foi de 2,057. Tabela 5 Densidade, área basal e riqueza de espécies em estudos fitossociológicos em áreas de caatinga no semiárido brasileiro [trabalhos com mesmo método de amostragem (parcelas), área amostral: 1 ha e critério de inclusão (PNS ≥ 9 cm) que os do presente estudo]. Table 5 Density, basal area and species richness in phytosociological studies carried out in the caatinga vegetation, Brazilian semiarid [studies with the same sampling method (plot), sampling effort (area size: 1 ha), and inclusion criterion (PNS ≥ 9 cm) used in the present study]. Estado Localidade Referência Densidade Área Basal Riqueza PB Fazenda Almas Esse estudo 4822 38,851 34 PB Barra de Santa Rosa Almeida Neto et al. 2009 2850 12,12 22 PB Monteiro Pereira Júnior et al. 2012 3495 28,77 37 PE Brejo da Madre de Deus Andrade et al. 2009 2828 19,46 32 PE Floresta; Betânia Rodal et al. 2008 3140 18,5 28 PI São Raimundo Nonato Lemos & Rodal 2002 5655 31,9 56 A riqueza de espécies lenhosas encontrada no presente estudo (34) aproximou-se da encontrada em outros estudos fitossociológicos na caatinga, onde poucos superam 40 espécies (ver revisão em Moro et al. 2015), a exemplo de Pereira Júnior et al. (2012), que registraram 37 espécies. Ambos os trabalhos foram realizados na microrregião do Cariri Ocidental, que apresentam características climáticas semelhantes. No entanto, estudos realizados na caatinga de áreas arenosas das bacias sedimentares apresentam riqueza superior a 50 espécies (dentre as quais a bacia sedimentar do Parnaíba e a cuesta da Ibiapaba são algumas das áreas melhor amostradas), como é o caso de Lemos & Rodal (2002) que registraram 56 espécies no Parque Nacional Serra da Capivara (Piauí). Esta área apresenta precipitação média anual superior à da área de estudo, justificando a maior diversidade encontrada. Além disso, os autores incluíram as lianas em sua amostragem, que foram responsáveis por 14,3% das espécies encontradas na área (26 espécies). Essas áreas arenosas, especialmente os sítios melhor estudados da Ibiapaba, parecem ser mais ricas em plantas lenhosas do que as áreas sobre terrenos cristalinos e foram identificadas como ecorregiões floristicamente distintas por estudos biogeográficos mais antigos (Araújo et al. 1999, Velloso et al. 2002) e recentes (Moro et al. 2016, Silva & Souza 2018) e também em nossas análises (ver mais abaixo). Estrutura do componente herbáceo - Foram registrados 57 espécies, 49 gêneros e 23 famílias (tabela 6) nas duas estações (chuvosa e seca). Foi observada uma variação no número de indivíduos, riqueza de espécies, H’, ∆+ e % de cobertura entre as estações (seca e chuvosa). Na estação chuvosa foram encontrados 4465 indivíduos herbáceos pertencentes a 20 famílias, 43 gêneros e 50 espécies. Nesta estação, 84,5% do solo estava coberto. Poaceae foi a família com o maior número de indivíduos (1749), seguida por Euphorbiaceae, Oxalidaceae e Selaginellaceae (906, 418 e 413 indivíduos, respectivamente). Feitoza (2013), ao avaliar a variação do componente herbáceo em uma área de caatinga em Pernambuco, afirmou que Poaceae tende a formar populações superabundantes, especialmente em áreas abertas. No entanto, a autora ressalta que esta família, embora abundante no seu estudo, teve sua população reduzida pela metade durante o ano de seca, padrão semelhante ao observado no presente trabalho. As espécies com maior número de indivíduos na estação chuvosa foram: Melinis repens (Willd.) Zizka (1159), uma espécie exótica invasora, Bernardia sidoides (Klotzsch) Mull. Arg. (706) e Urochloa mollis (Sw.) Morrone & Zuloaga (557), também invasora. ∆+ e H’ nessa estação foram, respectivamente, 5,049 e 3,932 (tabela 7). Tabela 6 Abundância (número de indivíduos) e porcentagem de cobertura das espécies herbáceas presentes na área de caatinga estudada na RPPN Fazenda Almas, São José dos Cordeiros, Estado da Paraíba (Brasil) nas estações chuvosa e seca. Fl: Espécies presentes apenas no levantamento florístico. * Espécie exótica invasora. A soma das porcentagens de cobertura na estação chuvosa supera 100% porque várias plantas se sobrepõem verticalmente em uma dada porção da parcela. Os dados brutos de campo podem ser acessados em nosso suplemento digital no link: https://doi.org/10.6084/m9.figshare.8111183. Table 6 Abundance and cover percentage of herbaceous species present in the caatinga site studied in the RPPN Fazenda Almas, São José dos Cordeiros municipality, Paraíba State (Brazil), in the rainy and dry seasons. Fl: Species present only in the floristic survey. * Exotic Invasive species. The sum of the coverage is above 100% because during the rainy season many plants grow one over the other. Supplemental raw fieldwork data can be accessed at https://doi.org/10.6084/m9.figshare.8111183. Família/Espécie Abundância Chuvosa Cobertura Chuvosa (%) Abundância Seca Cobertura Seca (%) Acanthaceae Dicliptera mucronifolia Nees fl fl Ruellia bahiensis (Nees) Morong 0 3 0,1 Ruellia geminiflora Kunth fl fl Amaranthaceae Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze 71 1,3 31 3,0 Quaternella ephedroides Pedersen 2 0,1 0 Anemiaceae Anemia oblongifolia (Cav.) Sw 1 0,1 0 Araceae Taccarum peregrinum (Schott) Engl. 1 0,2 0 Asteraceae Bidens pilosa L.* 0 3 0,8 Blainvillea acmella (L.) Philipson 0 16 0,7 Delilia biflora (L.) Kuntze 80 2,9 16 1,2 Melanthera latifolia (Gardner) Cab. fl fl Melanthera sp. fl fl Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass. 5 0,2 0 Wedelia villosa Gardner 21 1,0 2 0,1 Boraginaceae Heliotropium angiospermum Murray fl fl Bromeliaceae Tillandsia loliacea Mart. ex Schult. & Schult.f. fl fl Cactaceae Cereus jamacaru DC. 2 0,3 0 Tacinga inamoena (K. Schum.) N. P. Taylor & Stuppy fl fl Commelinaceae Aneilema brasiliense C. B. Clarke fl fl Callisia filiformis (M. Martens & Galeotti) D.R.Hunt 0 38 1,7 Commelina erecta L. 3 0,2 0 Convolvulaceae Distimake aegyptius (L.) A.R. Simões & Staples 6 0,6 0 Família/Espécie Abundância Chuvosa Cobertura Chuvosa (%) Abundância Seca Cobertura Seca (%) Convolvulaceae Evolvulus sp. 5 0,2 0 Ipomoea bahiensis Willd. ex Roem. & Schult. 2 0,1 0 Ipomoea brasiliana (Choisy) Meisn. 4 0,5 0 Ipomoea nil (L.) Roth* 7 0,6 0 Jacquemontia corymbulosa Benth. 26 1,2 4 0,2 Turbina cordata (Choisy) D. F. Austin & Staples 12 0,4 0 Dioscoreaceae Dioscorea sp. 1 2 0,1 1 0,1 Dioscorea sp. 2 fl fl Euphorbiaceae Acalypha multicaulis Müll.Arg. 11 1,8 18 0,8 Bernardia sidoides (Klotzsch) Mull.Arg. 706 19,5 20 0,5 Cnidoscolus urens (L.) Arthur fl fl Croton hirtus L’Hér 117 3,9 0 Croton sp. fl fl Dalechampia pernambucensis Baill. 7 0,3 0 Dalechampia scandens L. 21 1,1 7 0,6 Euphorbia comosa Vell. fl fl Euphorbia insulana Vell. 9 0,6 0 Microstachys corniculata (Vahl) Griseb. fl fl Lamiaceae Mesosphaerum suaveolens (L.) Kuntze 27 1,0 11 0,4 Leguminosae/Caesalpinioideae Chamaecrista duckeana (P. Bezerra & Afr. Fern.) H. S. Irwin & Barneby 7 0,3 1 0,1 Ancistrotropis peduncularis (Kunth) A. Delgado 3 0,2 3 0,1 Arachis dardani Krapov. & W.C. Greg. 2 0,3 0 Centrosema brasilianum (L.) Benth 41 2,7 13 0,9 Desmodium glabrum (Mill.) DC. 17 1,0 16 0,8 Galactia striata (Jacq.) Urb. 29 1,7 6 0,5 Macroptilium martii (Benth.) Maréchal & Baudet 179 7,6 28 3,0 Lythraceae Cuphea campestris Koehne 67 2,6 30 1,3 Malvaceae Ayenia erecta Mart. ex K. Schum. 14 0,6 0 Corchorus hirtus L. 16 0,7 0 Herissantia crispa (L.) Brizicky fl fl Herrisantia tiubae K. (Schum.) Brizicky 111 4,3 18 1,0 Melochia tomentosa L. fl fl Pavonia cancellata (L.) Cav. fl fl Família/Espécie Abundância Chuvosa Cobertura Chuvosa (%) Abundância Seca Cobertura Seca (%) Malvaceae Sida cordifolia L. 14 0,5 30 1,5 Sida galheirensis Ulbr. 4 0,3 3 0,1 Sida procubens Sw. 18 0,9 62 2,7 Sida rhombifolia L. fl fl Wissadula amplissima (L.) R. E. Fr. 13 0,9 9 0,6 Orchidaceae Cyrtopodium holstii L. C. Menezes fl fl Sacoila lanceolata (Aubl.) Garay fl fl Sarcoglottis grandiflora (Hook.) Klotzsch fl fl Oxalidaceae Oxalis divaricata Mart. ex Zucc. 361 9,2 20 0,8 Oxalis glaucescens Norlind. 57 2,5 3 0,2 Phyllanthaceae Phyllanthus heteradenius Mull. Arg. 0 22 0,8 Phyllanthus tenellus Roxb. 20 0,7 0 Poaceae Melinis repens (Willd.) Zizka* 1159 30,6 67 3,5 Panicum trichoides Sw. 57 1,4 3 0,2 Setaria parviflora (Poir.) Kerguélen fl fl Urochloa mollis (Sw.) Morrone & Zuloaga* 557 20,6 1 0,1 Portulacaceae Portulaca elatior Mart. 70 1,2 2 0,1 Ricciaceae Riccia vitalii Jovet-Ast fl fl Rubiaceae Hexasepalum teres (Walter) J.H. Kirkbr. 19 0,2 0 Sapindaceae Cardiospermum corindum L. 16 0,9 3 0,1 Cardiospermum oliveirae Ferruci 0 4 0,2 Selaginellacea Selaginella convoluta (Arn.) Spring. 413 16,0 90 3,5 Solanaceae Schwenckia americana Rooyen ex L. 0 14 0,7 Turneraceae Turnera subulata Sm. fl fl Verbenaceae Lippia grata Schauer 0 3 0,1 146 33,1 Na estação seca foram encontrados 621 indivíduos herbáceos, pertencentes a 19 famílias, 33 gêneros e 37 espécies. Nesta estação, apenas 32,2% do solo estava coberto. Malvaceae foi a família com maior número de indivíduos (122), representando 20% do total de indivíduos encontrados, seguida por Selaginellaceae e Poaceae (90 e 71, respectivamente). As espécies com maior número de indivíduos foram Selaginella convoluta (Arn.) Spring. (90), a exótica Melinis repens (67) e Sida procubens Sw. (56). S. convoluta é considerada uma das poucas licófitas que suportam ambientes xéricos, como a caatinga, pois normalmente plantas desse filo preferem ambientes úmidos e sombreados (Xavier et al. 2012). ∆+ e H’ nessa estação foram, respectivamente, 4,98 e 3,664 (tabela 7). Possivelmente, um dos fatores responsáveis pelas diferenças observadas entre os parâmetros analisados foi a maior precipitação na estação chuvosa (tabela 7). Para Andrade et al. (2009), a precipitação influencia algumas populações de plantas, afetando as relações dentro da comunidade, por exemplo, a densidade de indivíduos e cobertura do solo. Outro fator atuante na cobertura do solo é a germinação das sementes presentes no solo. Durante a estação chuvosa, há uma alta germinabilidade do banco de sementes de espécies herbáceas (Silva 2009), o que poderia explicar a maior densidade e cobertura do solo, bem como a maior riqueza de espécies encontrada nesse período. Tabela 7 Índices de diversidade da flora herbácea (Riqueza - riqueza de espécies, ∆+: diversidade taxonômica e H’: índice de diversidade de Shannon-Weaner) e parâmetros fitossociológicos (densidade e % Cobertura do solo) da área estudada na RPPN Fazenda Almas, São José dos Cordeiros, Estado da Paraíba (Brasil), nas estações chuvosa e seca. Table 7 Index of diversity of herbaceous flora (Richness - species richness, Δ+: taxonomic diversity and H’: diversity index of Shannon-Weaner) and phytosociological parameters (density and % Coverage of the soil) of the studied area in the RPPN Fazenda Almas, São José dos Cordeiros municipality, Paraíba State (Brazil), in the rainy and dry seasons. Estação chuvosa Estação seca Riqueza 50 37 ∆+ 5,049 4,98 H’ 3,932 3,664 Densidade 4465 621 % Cobertura do solo 84,5 32,2 A diversidade taxonômica da área de estudo diferiu pouco entre as estações (tabela 7), o que pode estar relacionado ao fato de que poucos grupos possuem adaptações que permitem sua sobrevivência em ambientes com sazonalidade climática tão forte. As ordens Fabales e Malvales estão entre as mais diversas da área e tem Leguminosae e Malvaceae como as famílias mais ricas, respectivamente. A família Leguminosae normalmente é citada como uma das mais representativas nos estudos florísticos em caatinga, possivelmente por possuir espécies com adaptações às condições estressantes do ambiente (Andrade et al. 2009). Como já registrado em outras áreas de caatinga do cristalino (Moro et al. 2016), a riqueza de plantas herbáceas superou a de lenhosas. Vale destacar a presença de espécies exóticas invasoras no componente herbáceo, que são uma ameaça à flora nativa, como Melinis repens, Urochloa mollis e Ipomoea nil (L.) Roth. Em áreas de cerrado, por exemplo, gramíneas invasoras são reconhecidas como um dos grandes problemas para a conservação da biodiversidade (Pivello et al. 1999), e o mesmo deve estar ocorrendo no DFC, embora estudos sobre esse impacto sejam escassos. Rarefação, extrapolação e estimativa de riqueza total - A riqueza observada para o componente lenhoso foi de 34 espécies em 100 parcelas. Os estimadores de riqueza assintótica (figura 2) preveem uma riqueza entre 35 (Chao 2) e 38 (Jack 1) espécies para o local, sugerindo uma amostragem bem próxima da riqueza total local. O método de extrapolação estima que mesmo que o número de parcelas fosse triplicado, apenas duas novas espécies seriam adicionadas à amostragem (figura 3). Assim, a riqueza amostrada no presente estudo parece estar próxima da riqueza real do local, além de estar em linha com o que foi registrado em outras áreas de caatinga do cristalino (Moro et al. 2015), reforçando as conclusões feitas acima sobre a diversidade local moderada no componente lenhoso, quando comparados com vegetações úmidas (a exemplo da Floresta Atlântica - Caiafa & Martins 2007). Figura 2 Curva interpolada de acumulação de espécies mostrando o número observado de espécies lenhosas na área de estudo (linha sólida preta) e o número de espécies estimadas por quatro diferentes estimadores de riqueza. Figure 2 Interpolated curve showing the observed number of woody species in the study area (solid black line) and the number of estimated by four different species richness estimators. Figura 3 Curva interpolada de acumulação de espécies para a riqueza de plantas lenhosas em 100 parcelas amostradas na área de estudo e curva extrapolada para três vezes além do esforço amostral. RE: riqueza estimada, RO: riqueza observada, IC: intervalo de confiança. Figure 3 Interpolated curve for the richness of woody species in 100 plots sampled in the study area and extrapolated curve three times beyond the sampling effort. RE: estimated richness, RO: observed richness, IC: confidence interval. Para o componente herbáceo foi observada uma riqueza de 57 espécies em 70 parcelas (dados da estação seca e chuvosa em conjunto). Os estimadores de riqueza sugerem que a riqueza local deste componente está entre 59 espécies (Chao 2) e 65 espécies (Jack 1) (figura 4), demonstrando que esse componente também foi bem amostrado na área de estudo, o que foi confirmado pela curva de coletor extrapolada. Ao analisar a curva extrapolada (figura 5) é possível perceber que o esforço amostral teria que ser triplicado para se conseguir coletar o número de 60 espécies, que representam apenas três espécies a mais. Desta forma, percebe-se que a riqueza local está adequadamente representada pelo estudo. Figura 4 Curva interpolada de acumulação de espécies mostrando o número observado de espécies herbáceas na área de estudo (linha sólida preta) e o número de espécies estimadas por quatro diferentes estimadores de riqueza. Figure 4 Interpolated curve showing the observed number of herbaceous species in the study area (solid black line) and the number of estimated species by four different species richness estimators. Figura 5 Curva interpolada de acumulação de espécies para a riqueza de plantas herbáceas em 70 parcelas amostradas, e curva extrapolada para três vezes o esforço amostral. RE: riqueza estimada, RO: riqueza observada, IC: intervalo de confiança. Figure 5 Interpolated curve for the herbaceous species richness in 70 sampled plots, and the curve extrapolated to three times beyond sampling effort. RE: estimated richness, RO: observed richness, IC: confidence interval. Contextualização regional - As análises multivariadas de ordenação e agrupamento demonstraram que a flora da área de estudo no Cariri Paraibano possui uma maior similaridade florística com a caatinga que ocorre nos terrenos do cristalino do Estado do Ceará e de Pernambuco (figuras 6 e 7). O DFC é conhecido pela elevada diversidade beta (Apgaua et al. 2014) e aqui foi encontrado um padrão semelhante, com pequena similaridade (distância de Bray-Curtis) entre as áreas. Praticamente todos os sítios apresentaram similaridade menor que 0,5, mostrando que há reduzida similaridade entre as áreas, reforçando a percepção de que há elevado turnover de espécies no semiárido brasileiro (Apgaua et al. 2014). Entretanto, ao observar a ordenação NDMS e o agrupamento UPGMA (figuras 6 e 7), é possível definir grandes agrupamentos florísticos, ligados tanto ao substrato (cristalino e sedimentar arenoso), quanto aos gradientes climáticos (por exemplo, áreas do agreste, onde chove mais). Figura 6 Análise de ordenação (nMDS) para as localidades analisadas, mostrando a relação florística entre as localidades dentro do Domínio Fitogeográfico da Caatinga. Figure 6 Multivariate ordering analysis (nMDS) for the analyzed localities showing the floristic relationship among the locations within the Phytogeographic Domain of the Caatinga. Figura 7 Análise de agrupamento (UPGMA) para os 22 levantamentos selecionados. Figure 7 Grouping analysis (UPGMA) for the 22 selected surveys. De modo geral, foram detectados quatro grupos florísticos: grupo A - formado por uma área mais úmida do agreste, no DFC na Paraíba. Essa área representa um local de maior precipitação dentro do DFC e possui flora consideravelmente diferente das áreas mais secas; grupo B - constituído pelas caatingas presentes na Depressão Sertaneja, grupo onde está inserida a área de estudo, além de dois inselbergs localizados em áreas mais secas e uma área do agreste pernambucano; grupo C - formado pelas caatingas localizadas nos terrenos arenosos das bacias sedimentares do Parnaíba e de Tucano-Jatobá (correspondentes a duas ecorregiões do DFC conforme mapeadas por Velloso et al. 2002); grupo D - formado pelos inselbegs de áreas mais úmidas, também no agreste da Paraíba e Pernambuco. Desta forma, pode-se afirmar que área de estudo é uma caatinga típica, sendo facilmente diferenciada das áreas de caatinga encontradas nas bacias sedimentares, e apenas parcialmente das áreas do agreste da Paraíba e de Pernambuco, localizadas na transição entre os Domínios Fitogeográficos da Caatinga e da Mata Atlântica. Os inselbergs são afloramentos rochosos que se destacam na paisagem de diferentes trechos do DFC e de outros Domínios, e fornecem ambientes rupícolas restritivos para algumas espécies, pois, em muitos trechos, os inselbergs têm rochas nuas, nas quais cactáceas, bromeliáceas e outras plantas têm que se fixar em fraturas e irregularidades das rochas. Mas mesmo nos inselbergs, em trehos onde a topografia forma depressões que acumulam solo, esses monólitos abrigam capões de floresta, com composição florística próxima daquela da vegetação do entorno, seja a vegetação da caatinga típica, seja do agreste transicional. Como os inselbergs analisados estão localizados em diferentes setores do semiárido, incluindo trechos mais secos, com flora semelhante à da vegetação de caatinga, e trechos mais úmidos, na transição entre o DFC e a Floresta Atlântica, alguns inselbergs tiveram flora bastante diferenciada, justificando assim o fato desses ambientes não formarem aqui um grupo único e coeso. Esses grupos são reforçados pelo resultado da ordenação por NMDS (figura 6). Na ordenação, as áreas de caatinga do cristalino aparecem agrupadas com a área de estudo e com dois dos inselbergs. Do mesmo modo, as áreas de terrenos arenosos do sedimentar aparecem próximas entre si, refletindo o padrão observado no UPGMA. Os inselbergs possuem um padrão mais complexo, como já detectado por Moro et al. (2016). Aqueles localizados em áreas mais secas, possuem uma flora próxima da caatinga de áreas cristalinas, ao passo que os inselbergs localizados em áreas mais úmidas do agreste constituem um gradiente florístico na ordenação (figura 6). Silva & Souza (2018), usando diferentes análises, identificaram nove sub-regiões biogeográficas para o DFC, concluindo que a flora lenhosa dessa vegetação é espacialmente organizada pela variação da aridez. A RPPN Fazenda Almas, e também as outras áreas do grupo B, estão inseridas na sub-região “São Francisco e Depressão Sertaneja”, caracterizada como uma das mais secas do DFC, o que era esperado, uma vez que a RPPN Fazenda Almas está em uma das regiões mais áridas do Nordeste brasileiro. Foi possível ainda observar um agrupamento das áreas que ocorrem em terrenos cristalinos (grupo B) e outro com as áreas que ocorrem em terrenos sedimentares (grupo C), como observado também por Moro et al. (2016) e Lima et al. (2009), embora esse padrão não tenha sido encontrado por Silva & Souza (2018). Antongiovanni et al. (2018) mapearam as áreas ao leste do DFC, bem como áreas próximas à divisa entre os Estados da Paraíba e Pernambuco, como sendo áreas com elevado grau de fragmentação. Trabalhos proativos de recuperação ecológica serão necessários nesse setor do DFC (Antongiovanni et al. 2018), mas para que tais projetos sejam adequadamente executados é preciso que se saiba qual a composição florística e estrutura da vegetação em áreas bem conservadas como referência aos projetos de recuperação de áreas. O presente estudo fornece uma contribuição neste sentido, provendo uma lista de espécies nativas e endêmicas, além de dados fitossociológicos da vegetação de caatinga de áreas do cristalino como referências a tais projetos. Mas também é preciso chamar a atenção para o fato de que, dada a heterogeneidade ambiental e da elevada diversidade beta do DFC, um único levantamento não poderá servir como referência para o toda a região. Entretanto, considerando que o presente estudo foi realizado em uma região com paisagens bastante fragmentadas, ele poderá fornecer importantes informações sobre a biodiversidade vegetal de um trecho em bom estado de conservação justamente em uma região que precisará de atenção futura em projetos de recuperação. Conclusão A RPPN Fazenda Almas tem diversidade florística semelhante à de outras áreas de caatinga, estando a maior parte dessa diversidade presente no componente herbáceo. Assim, é possível perceber a importância ecológica das plantas herbáceas para a caatinga e a necessidade de se incluir esse componente em estudos que buscam entender os processos responsáveis por padrões de diversidade, por exemplo. A área de estudo é uma típica caatinga, apresentando maior afinidade florística com áreas de caatinga presente em terrenos do cristalino do estado do Ceará e de Pernambuco. O componente lenhoso apresenta densidade absoluta (4822 ind. ha-1) e área basal (38,851 m2.ha-1), em geral, superior as outras áreas analisadas. O componente herbáceo apresenta uma variação, principalmente, na densidade absoluta, % cobertura do solo e riqueza de espécies entre a estação seca e chuvosa. É importante destacar que pelo menos 50% do DFC encontra-se alterado pela ação antrópica, e que apesar de sua elevada biodiversidade, ele continua passando por extensos processos de alteração e degradação ambiental. A RPPN estudada está inserida em uma região que apresenta elevado nível de degradação da vegetação natural, o que coloca em risco a manutenção das espécies vegetais e animais ali presentes, algumas das quais já se encontram na lista de espécies ameaçadas de extinção. Isso reforça a importância das RPPNs, que formam uma rede descentralizada de áreas protegidas e que resguardam a biodiversidade vegetal em diversos setores do DFC. Agradecimentos Ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) pelo apoio financeiro através do edital Universal 14/2013 (Processo: 471519/2013-8) concedido à primeira autora. Os autores agradecem à Associação Plantas Nordeste (APNE), na pessoa de Roberto Lima, responsável pela RPPN Fazenda Almas e aos auxiliares de campo, em especial ao Srs. Edjane Gonçalves da Silva e Irenaldo da Kosta Brito, pelo apoio e ajuda durante às coletas. À Julieth de Oliveira Sousa pelo auxílio na confecção dos mapas. Literatura citada Ab’Sáber, A.N. 1977. Os domínios morfoclimáticos na América do Sul: primeira aproximação. Geomorfologia 52: 1-22. Ab’Sáber A.N 1977 Os domínios morfoclimáticos na América do Sul: primeira aproximação Geomorfologia 52 1 22 Ab’Sáber, A.N. 2003. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. Ateliê Editorial, São Paulo. 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Pessôa A.C.S 2012 As samambaias e licófitas no semiárido do Brasil Rodriguésia 63 483 488 1 . Parte do Trabalho de Conclusão de Curso do segundo Autor
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