RESUMO
Este trabalho avaliou o efeito da polinização na qualidade de sementes e mudas de Eugenia uniflora L., assim como na capacidade de regeneração das sementes. Doze indivíduos tiveram sua fenologia e seus visitantes florais acompanhados. Flores recém-abertas foram submetidas aos tratamentos de autopolinização (AP), polinização cruzada (PC) e controle (polinização natural, C). As sementes obtidas foram avaliadas quanto à germinação e as suas plântulas foram transferidas para estufa e avaliadas quanto à altura, diâmetro do colo, número de folhas, área foliar e massa fresca e seca de raiz, caule e folhas. Sementes de AP, PC e C foram fracionadas em duas e quatro partes e avaliadas quanto à manutenção da capacidade em germinar e produzir plântulas normais. Sementes e mudas oriundas da polinização cruzada manual foram as mais vigorosas. O pior desempenho da polinização natural (C) evidenciou a limitação polínica gerada pela escassez de polinizadores eficientes na área de estudo.
Palavras-chave:
biologia reprodutiva; Myrtaceae; plântulas; polinizadores efetivos