Este escrito se vale de modos de pensar presentes na filosofia de Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900) para explorar alguns sentidos trágicos que compõem formulações denominadas de “promoção da saúde”, entre eles, a extravagante noção de qualidade de vida. Por meio de causos do trabalho em saúde, oferta falsos fragmentos de reais encontros de cuidado para anunciar uma trágica micropromoção da saúde como conceito-ferramenta para pensar a relação entre controle e risco, entre proteção e êxtase na produção da saúde. Por fim, a perspectiva da redução de danos é visualizada como possibilidade clínico-política para habitar e suportar criativamente o horror trágico da nossa condição humana em sua face sanitária.
Promoção da Saúde; Trágico; Nietzsche; Redução de danos; Micropolítica