Este artigo é resultado da dissertação “Saúde Coletiva e Filosofia: contribuições de Hannah Arendt para o debate de humanização” que objetivou a análise do conceito de humanização na produção do campo da Saúde Coletiva. A metodologia foi de vertente qualitativa, sendo o empírico constituído de documentos oficiais do Ministério da Saúde e de artigos selecionados do campo da Saúde Coletiva. Analisou-se como se utiliza o termo humanização, buscando compreender como o entendem e constroem uma conceituação. O quadro referencial foi composto pela bibliografia que examina o contexto histórico das transformações sociais pelas quais passou o trabalho em saúde na Modernidade até a configuração mais atual, além das reflexões em torno dos conceitos de violência e poder desenvolvidas por Hannah Arendt. Reconheceram-se distinções conceituais necessárias na configuração do poder médico nos serviços de saúde, propiciando novas aproximações do tema humanização.
Palavras-chave
Humanização da assistência; Desumanização; Trabalho em saúde; Serviços de saúde; Violência