Resumos
A literatura de cordel é um gênero literário popular com raízes no Nordeste brasileiro. Com o propósito de desenvolver metodologias participativas, no contexto de uma disciplina na Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva, elaborou-se um folheto inspirado na obra “A Elite do Atraso: da escravidão à lava-jato” do sociólogo brasileiro Jessé Souza. O objetivo foi apresentar os capítulos do livro em forma de recital, utilizando a literatura de cordel, para discussão do tema de forma dinâmica em espaços de produção de conhecimento nos campos da Educação e da Saúde. A obra construída retrata, de forma crítica, a construção histórica do Brasil mediante seu berço, pautada nas injustiças sociais trazidas com os colonizadores, formuladas pela escravidão que hoje reverbera de forma atualizada nas crises política, econômica e de classes.
Palavras-chave Literatura de cordel; Pensamento crítico; Educação profissional em saúde pública; Educação de pós-graduação
Cordel literature is a popular literary genre with roots in the northeast of Brazil. With the aim of developing participatory methodologies for a subject on a Master’s degree in Public Health, we produced a pamphlet inspired by the book “A Elite do Atraso: da escravidão a lava-jato” (The Elite of Backwardness: from slavery to the car wash scandal), by Brazilian sociologist Jessé Souza. The aim of the pamphlet was to present each of the chapters of the book in the form of a recital using cordel literature to promote dynamic discussion of the theme in spaces of knowledge production in the fields of health and education. The pamphlet critically depicts the historic construction of Brazil from the cradle, grounded on social injustice brought by the colonizers and shaped by slavery, which continues to reverberate today, reframed through the political, economic and class crisis.
Keywords Cordel literature; Critical thinking; Professional education in public health; Postgraduate education
La literatura de cordel es un género literario popular con raíces en el nordeste brasileño. Con el propósito de desarrollar metodologías participativas, en el contexto de una asignatura en el postgrado stricto sensu en Salud Colectiva, se elaboró un folleto inspirado en la obra “A Elite do Atraso: da escravidão a lava-jato” del sociólogo brasileño Jessé Souza. El objetivo fue presentar los capítulos del libro en forma de recital, utilizando la literatura de cordel, para discusión del tema de forma dinámica en espacios de producción de conocimiento en los campos de la educación y de la salud. La obra construida retrata, de forma crítica, la construcción histórica de Brasil por medio de su cuna, con base en las injusticias sociales traídas por los colonizadores, formulada por la esclavitud que hoy día reverbera de forma actualizada en la crisis política, económica y de clases.
Palabras clave Literatura de cordel; Pensamiento crítico; Educación profesional en Salud Pública; Educación de postgrado
Apresentação
O Mestrado acadêmico compõe o processo formativo para os docentes do Ensino Superior e é parte de uma jornada que proporciona não só capacitar o futuro docente para transmitir conteúdos, mas também para compreender a dinâmica dos discentes e o universo formativo, garantindo espaços de troca e construção ativa do conhecimento.
Os programas de Pós-Graduação, oriundos de Instituições de Ensino Superior (IES), estão vinculados ao Ministério da Educação, obedecendo à Lei n. 9.394 de 1996. Eles implementam os eixos que permeiam as diretrizes para o processo educativo no Brasil e são responsáveis por boa parte da produção intelectual do país, assim como cooperam com os avanços estruturais e de conhecimento1.
As avaliações e recomendações de funcionamento dos cursos de Pós-Graduação stricto sensu são, no Brasil, realizadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Dentre as áreas evidenciadas nos programas de formação superior, tem-se a Saúde Coletiva, que congrega cursos com diferentes denominações, como Saúde Pública e medicina social, e representa um campo de produção científica voltado para saberes diversos da saúde, incluindo as ciências sociais e humanas em saúde; a política, o planejamento e a gestão; e a epidemiologia2.
A formação stricto sensu em Saúde Coletiva requer uma construção formativa de caráter interdisciplinar, ampliada e contínua, em que os conhecimentos se correlacionam com o objetivo de fortalecer a saúde brasileira, evidenciando suas potencialidades e transformando suas fragilidades. Portanto, o processo de formação nesse cenário deve ser didático, ativo e com o envolvimento de seus atores2, além de utilizar metodologias quantitativas e qualitativas, sincrônicas e diacrônicas, objetivas e subjetivas3 para a produção de senso crítico.
No ensino em Saúde Coletiva, é com aulas dinâmicas e participativas que se faz possível envolver o pós-graduando em garantir maior participação no processo ensino-aprendizagem. Tem-se, portanto, na Pós-Graduação em Saúde Coletiva, a perseguição da formação nas dimensões teórico-crítica, político-sanitária, além da pedagógico-profissionalizante3.
Com a incorporação de metodologias ativas, a formação busca um olhar crítico, reflexivo e de inquietação, que por sua vez rompe com o modelo tradicional centrado apenas na figura do professor. Dessa forma, compreende-se melhor como atuar baseado nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), que incorporam transformações sociais nas realidades cultural, econômica e sanitária de um povo4.
Para Paulo Freire, as metodologias ativas configuram qualquer momento de aprendizagem, no qual o professor possibilita o envolvimento dos alunos, desde perguntas e respostas em sala de aula até métodos de experimentos laboratoriais, incluindo projetos e tarefas que incitem sua participação e implicação no tema em estudo5.
Bell Hooks, explorando o conceito de aprendizagem freireano, propõe que, para uma pedagogia engajada, é necessário o reconhecimento da singularidade dos estudantes, bem como a promoção de diálogos horizontais e a valorização de diversas outras capacidades além da fala, inclusive o silêncio. Esse engajamento coletivo racha a liderança centralizada no professor, criando uma liderança coletiva em que todos passam a liderar, contribuindo para a aprendizagem coletiva e incentivando o autodesenvolvimento e a autorrealização6.
É nesse sentido que este trabalho objetiva evidenciar a importância da utilização de metodologias ativas, haja vista o modelo criativo de produção de conhecimento abordado pela disciplina Trabalho e Educação na Saúde Coletiva, do Mestrado em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, na oferta de 2023, sendo organizado para produzir saberes que possam subsidiar o processo ensino-aprendizagem7. Adotou-se, assim, a construção de materiais artísticos e a apresentação de seminários como parte de desenvolvimento da disciplina, que teve como um de seus objetivos abordar reflexões críticas sobre o mundo do trabalho e a área da Saúde, as transformações do trabalho na atualidade, a educação, o trabalho e a saúde no contexto da nova ordem mundial: neoliberalismo, globalização e pós-modernidade, entre outros8.
Entende-se ainda, que este material possa flutuar para além do seu objetivo, de modo que contribua no processo de Educação Popular (EP), propondo a socialização de saberes por meio artístico cultural. De acordo com Mattia, Teo e Alves9, esse tipo de pedagogia reverbera na sensibilização para transformar o mundo, libertando ideias pelas próprias ações. Para isso, utilizam-se como marco os saberes historicamente construídos pela raça humana que são caracterizados pelo curso do pensamento9.
Dito isso, em consonância com regimento próprio, o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva/Facisa, vinculado à Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tem como objetivo geral produzir conhecimento em Saúde Coletiva, apoiando a formação científica para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e a capacitação para a docência no campo da Saúde Coletiva7.
Como parte da disciplina, incentivou-se a execução de conjunto de trabalhos pedagógicos com base nas artes como forma de dar expressão a temáticas científicas que possam ser compreendidas pela população em geral. O propósito era, portanto, possibilitar mexer com as emoções e os sentimentos dos indivíduos e subsidiar a análise crítica de diversos temas por meio da sensibilização dos educandos e educadores para o exercício de sua cidadania plena, em que contribuirão para a realização de um determinado projeto de sociedade10.
Assim, neste estudo, optou-se pela literatura de cordel como forma dinâmica de compartilhar saberes. O cordel foi escolhido pela potência que traz em sua estruturação e pela possibilidade de reflexão existente em seus versos; além disso, abrange aspectos culturais próprios do lugar em que se situa o programa em questão.
A literatura de cordel surgida na Europa por volta do século 16, chegou ao Brasil trazida pelos portugueses durante o período de colonização. Nesse contexto, em terras do Nordeste consideradas regiões com populações de pouco letramento, os folhetos começaram a ser pendurados em cordões nas feiras das cidades pequenas, tornando-se um símbolo cultural dessa região até os dias de hoje11.
Assim, a literatura de cordel caracteriza-se como um meio de informação importante em vários âmbitos, havendo destaque para o nicho cultural que valoriza locais, períodos e a história apresentada por seus autores. De modo geral, ela permite que haja a retratação de discussões diversas, inclusive sociais, expressas em linguagem popular e poética por um cordelista12.
O cordel foi utilizado segundo o tema abordado pelo grupo; a temática trataria da linha histórica e social que existiu na formação do país até os dias de hoje. O seminário baseou-se na obra “A Elite do Atraso: da escravidão à lava-jato” do sociólogo brasileiro Jessé Souza, que foi publicada em 201713.
Nessa obra, o autor enfatiza três fundamentos14. No primeiro, a ideia de que a semente de toda sociabilidade no Brasil é a continuidade do patrimonialismo de Portugal. No segundo, mostra que as classes sociais brasileiras são resultado de construções socioculturais e que a busca por privilégios e distinções originou a construção de alianças e preconceitos que revelam o padrão histórico das lutas políticas do Brasil de antes e do cenário atual. No terceiro, faz uma análise do momento atual vivido no Brasil, a mídia, que não cria conhecimento, mas distribui e oculta alguns dados de acordo com seus interesses políticos e comerciais, usa do populismo para justificar ataques que favorecem privilégios da elite e interesses do mercado internacional13,14.
Assim, um grupo de estudantes da turma do Mestrado em Saúde Coletiva trouxe, para a discussão da disciplina de Trabalho e Educação na Saúde Coletiva, os versos de cordel para serem recitados como disparadores da discussão de temas relevantes.
A escolha do cordel como veículo para abordar os conceitos e reflexões da obra justifica-se de várias maneiras. Primeiramente, o cordel é uma forma de expressão cultural intrinsecamente ligada ao Nordeste, enraizado na história e nas tradições dessa região, que é onde o programa de Mestrado está situado. Em segundo lugar, seus temas frequentemente abordam questões sociais, políticas e históricas, o que se alinha perfeitamente ao escopo da obra de Jessé Souza. Por fim, o cordel é conhecido por sua notória versatilidade e acessibilidade, tornando-se, assim, um recurso pedagógico ideal para inspirar os discentes a aplicarem os conhecimentos adquiridos na prática educacional, seja em contextos acadêmicos seja na Educação Popular.
O cordel foi construído em sextilhas, ou seja, cada estrofe é composta por por seis versos, com os versos pares rimando entre si. A sextilha é uma característica estrutural própria do cordel nordestino15. Procurou-se também seguir a regra da metrificação, que divide as sílabas poéticas e imprime um ritmo à poesia. A métrica predominante no cordel construído é de sete sílabas poéticas por verso, o que cria um ritmo constante e regular na poesia. No entanto, alguns versos têm variações com seis ou oito sílabas poéticas, chegando até dez sílabas em algumas exceções, isso acrescenta uma certa diversidade rítmica ao cordel. Esse padrão de métrica e ritmo é comum em muitos cordéis, proporcionando uma cadência fluente e agradável à leitura e ao entendimento do texto poético. A variação ocasional de sílabas em alguns versos foi usada para dar ênfase a certas palavras ou ideias específicas, criando um efeito expressivo na poesia16.
O processo de criação foi desenvolvido igualmente por todos os discentes do grupo. Após leitura prévia da sistematização na produção de cordéis, ocorreram encontros diários em que foram pensados os versos de cada folheto construídos mediante a compreensão do livro, acompanhando também a ordem de sua narrativa, com um cordel para cada assunto abordado na obra. Após a finalização da escrita, houve uma leitura conjunta para análise da sonoridade e da composição de cada cordel, fazendo-se assim os ajustes necessários. Por fim, organizaram-se as ideias das imagens a serem desenhadas para a ilustração de cada cordel, operacionalizadas por meio digital.
No que concerne à dinâmica do seminário, foi cuidadosamente planejada a ambientação do espaço em sala de aula. O objetivo era fazer alusão ao tradicional cordel nordestino. O ambiente estava decorado com xilogravuras, elementos típicos da estética cordelista nordestina, e os folhetos dos cordéis foram pendurados em cordões que simulavam varais fixados por pregadores. Durante a apresentação, os estudantes em sala eram convidados, em momentos específicos, a retirar um desses folhetos de acordo com a ordem preestabelecida e recitá-lo em voz alta.
Por meio da leitura das estrofes e da análise da ilustração, a qual também desempenhava um papel na interpretação, o participante que recitou o cordel trazia suas impressões para um debate horizontal. O grupo responsável pela elaboração do trabalho conduzia as discussões, instigando a participação da turma, aprofundando os temas e assegurando que conceitos relevantes introduzidos pela obra não fossem negligenciados.
A experiência destaca a literatura de cordel como um recurso pedagógico de grande potencial. O uso do folheto como veículo para abordar os conceitos complexos da obra de Jessé Souza permitiu que todos, independentemente de sua experiência prévia na leitura do livro, pudessem se envolver de maneira efetiva nas discussões. Além disso, a abordagem estimulou o pensamento crítico, a criatividade e a reflexão de todos os participantes, o que não apenas reforçou a compreensão dos conceitos discutidos, mas também promoveu uma análise mais profunda das questões sociais e políticas abordadas pelo sociólogo Jessé Souza em sua obra.
A empreitada de traduzir conceitos complexos da obra de Jessé Souza para o formato do cordel provou ser uma tarefa desafiadora e estimulante. A complexidade dos temas abordados no livro exigiu um cuidadoso processo de destilação, agrupando ideias densas em estrofes concisas. A busca por sínteses precisas sem perder a substância do conteúdo revelou-se um verdadeiro desafio intelectual.
Além disso, a composição do cordel demandou atenção meticulosa à técnica e às normas específicas que constituem as características estruturais fundamentais dessa forma artística. A necessidade de respeitar a métrica da sextilha, com seus versos de sete sílabas, e de encontrar rimas apropriadas para os versos adicionou uma camada de complexidade à tarefa. Foi difícil manter a fluidez do cordel, garantindo que a musicalidade da poesia fosse preservada, ao mesmo tempo que se transmitiam conceitos densos.
Entretanto, foi justamente nesse desafio que se garantiu a oportunidade de explorar a versatilidade da literatura de cordel como um recurso educacional. O resultado final foi não apenas uma tradução da obra de Jessé Souza, mas também a criação de uma nova obra, que combina tradição cultural com pedagogia inovadora. Esse processo demonstra o poder transformador das metodologias ativas como um meio eficaz de ensinar e aprender, seja no ambiente acadêmico seja no contexto da Educação Popular, adicionando um elemento prático e significativo à formação dos participantes.
- Silva RCR, Lopes FCC, Medeiros ID, Lima TJA, Rolim ACA. A literatura de cordel como recurso pedagógico na Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Interface (Botucatu). 2024; 28: e230319 https://doi.org/10.1590/interface.230319
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FinanciamentoO presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (Capes) - Código de Financiamento 001 “This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (Capes) - Finance Code 001.
Referências
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1 Brasil. Presidência da República. Lei nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional [Internet]. Brasília: Presidência da República; 1996 [citado 1 Nov 2022]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm
» http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm -
2 Brasil. Ministério da Educação. Documento de área 2013 [Internet]. Brasília: Ministério da Educação; 2013 [citado 5 Nov 2022]. Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/Administrao_doc_area_e_comisso_16out.pdf
» https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/Administrao_doc_area_e_comisso_16out.pdf -
3 Nunes ED. A saúde coletiva: contribuições para a pós-graduação brasileira. Movimento Rev Educ. 2020; 7(14):1-25. doi: 10.22409/mov.v7i14.44365.
» https://doi.org/10.22409/mov.v7i14.44365 - 4 Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES nº 242, de 6 de Junho de 2017. Institui diretrizes curriculares nacionais do curso de saúde coletiva. Diário Oficial da União. 6 Jun 2017.
- 5 Freire P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra; 1996.
- 6 Hooks B. Ensinando pensamento crítico: sabedoria prática. São Paulo: Elefante; 2020.
- 7 Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Regimento interno. Programa de pós-graduação em saúde coletiva da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - UFRN. Natal: UFRN; 2015.
- 8 Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - UFRN. Programa de pós-graduação em saúde coletiva da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - UFRN. Plano da Disciplina: Trabalho e Educação na Saúde Coletiva. Natal: UFRN; 2023.
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9 Mattia BJ, Teo CRPA, Alves SM. Por uma pedagogia para a formação profissional para o Sistema Único de Saúde (SUS): diálogos com Freire e Saviani. Interface (Botucatu). 2023; 27:e220317. doi: 10.1590/interface.220317.
» https://doi.org/10.1590/interface.220317 -
10 Mattos MP, Gomes DR, Trindade SNC, Silva MM, Carvalho RB, Oliveira ERA. Ver, rever e transver: iluminando a formação interdisciplinar com educadores da saúde coletiva. Interface (Botucatu). 24:e190566. doi: 10.1590/Interface.190566.
» https://doi.org/10.1590/Interface.190566 - 11 Porciuncula VOS. O cordel nos livros didáticos de língua portuguesa: presença, embarque e atividades [trabalho de conclusão de curso]. Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2019.
- 12 Gomes VIA, Oliveira SGT, Brito ENR. A importância da literatura de cordel como preservação da cultura nordestina: um estudo no acervo da Biblioteca Central Zila Mamede. Rev Bras Biblio Doc. 2019; 15(1):133-47.
- 13 Souza J. A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato. São Paulo: LeYa; 2017.
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14 Giselle PR. A elite do atraso: uma reflexão sobre mecanismos de controle, patrimonialismo, corrupção estatal e a corrupção invisível do mercado. Cad Pesq CDHIS. 2019; 32(1):1-7. doi: 10.14393/cdhis.v32n1.2019.49251.
» https://doi.org/10.14393/cdhis.v32n1.2019.49251 - 15 Luciano A. Apontamentos para uma história crítica do cordel brasileiro. Rio de Janeiro: Luzeiro; 2012.
- 16 Sena CC. A literatura de cordel genuinamente brasileira. Memoria Inform. 2022; 6(1):96-107.
Editado por
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EditoraElizabeth Maria Freire de Araujo LimaEditora associadaJuliana Araujo Silva
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
13 Maio 2024 -
Data do Fascículo
2024
Histórico
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Recebido
05 Jul 2023 -
Aceito
03 Fev 2024