Este artigo trata da relação entre Dança, Educação e Saúde por meio da análise e reflexão de situações que emergiram da atividade docente em um curso de graduação em Dança no âmbito do ensino superior público brasileiro. Faz-se um estudo das experiências obtidas, destacando as concepções e estratégias pedagógicas desenvolvidas nas disciplinas de Dança Acrobática. Constatou-se que as atividades educativas corroboraram para a criação de um espaço de cura enquanto potência de transformação, em que os estudantes puderam se emancipar de uma dada condição e se aproximar de outras perspectivas de vida, sentindo-se em conexão consigo mesmos, com os outros e com o meio. Emprega-se o termo “corpo-em-fluxo” como uma qualidade corporal que o praticante, ao se colocar no momento, íntegro e presente na ação, desfaz-se de uma concepção de si para permitir que outras possam ser criadas.
Palavras-chave
Dança; Corpo; Ensino superior; Saúde