A tradição indiana milenar do yoga oportuniza o autoconhecimento dos indivíduos em suas possibilidades e limitações, tornando-os mais autônomos na busca de bem-estar, mais saudáveis e conscientes. O ensaio teórico, fundamentado na revisão da literatura, analisa a repercussão do yoga em algumas de suas implicações como prática de saúde na racionalidade ocidental. A apropriação do yoga pela cultura ocídua implica a compreensão do sistema capitalista sobre o modo de produzir saúde nas sociedades contemporâneas e no aprofundamento das discussões acerca de seus benefícios filosóficos e práticos na Saúde Coletiva. Esse aprendizado fundamenta o Sistema Único de Saúde (SUS) e vem consolidando o conceito ampliado de saúde por meio da criação de pontes culturais baseadas na tolerância e no respeito a sua tradição.
Yoga; Ocidente; Mediação; Atenção à saúde; Saúde Coletiva