Acessibilidade / Reportar erro

O ciborgue entre a bio-arte e a arte disturbatória

The cyborg between bio-art and disturbatory art

Resumo:

A presença do ciborgue na contemporaneidade, como entendido pela bióloga e filósofa Donna Haraway em Antropologia do Ciborgue (2009), traz consigo um conjunto de signos que compõem nosso mundo. Dentre esses signos estão às operações transgênicas que o antropólogo e poeta Luís Quintais critica na obra Uma arte do degelo (2015) por meio do efeito performático da bio-arte. Porém, ao confrontarmos tal efeito com o conceito de arte disturbatória do filósofo Arthur Danto, presente na obra O descredenciamento filosófico da arte (2015), a ética oriunda da bio-arte como proposto por Quintais perde em vitalidade. Contudo, recorremos ao imaginário do escritor Fausto Fawcett na obra Favelost (2012) como forma de dialogar com os teóricos presentes nesta investigação a fim de se abrir perspectivas a novos mundos para o pós-humano.

Palavras-chave:
Ciborgue; Bio-arte; Arte Disturbatória; Performance; Ficção

Universidade Federal de Santa Catarina Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Bloco B- 405, CEP: 88040-900, Florianópolis, SC, Brasil, Tel.: (48) 37219455 / (48) 3721-9819 - Florianópolis - SC - Brazil
E-mail: ilha@cce.ufsc.br