Resumo
O presente estudo objetivou investigar a percepção discente sobre o estudo da pronúncia e a compreensibilidade de suas falas em inglês. Vinte e quatro brasileiros falantes de inglês com nível mínimo de proficiência geral avançado tiveram gravações de áudio de suas falas julgadas por quatro juízes representantes dos três círculos de Kachru (1985). Os dados de compreensibilidade, percepção de sotaque pelos juízes, quantidade de desvios de pronúncia no nível segmental (tais como: palatalização, epêntese, vozeamento e desvozeamento), língua nativa do juiz, e percepções discentes sobre o estudo da pronúncia foram tabulados e comparados quantitativa e qualitativamente. Os resultados indicaram relações positivas entre maior compreensibilidade, menos sotaque e menos desvios e entre compreensibilidade e desejo por um conhecimento mais específico sobre pronúncia.
Palavras-chave:
Inteligibilidade; Compreensibilidade; Ensino de pronúncia; Interfonologia do Português Brasileiro/Inglês