Resumo1 2 No original: “Black Elk Speaks: My friend, I am going to tell you the story of my life, as you wish; and if it were only the story of my life I think I would not tell it; for what is one man that he should make much of his winters, even when they bend him like a heavy snow? So many other men have lived and shall live that story, to be grass upon the hills”.
Partindo de três obras primárias: A queda do céu: palavras de um xamã yanomami, de Davi Kopenawa e Bruce Albert, Meu nome é Rigoberta Menchú e assim nasceu minha consciência, de Rigoberta Menchú e Elizabeth Burgos, e Bobbi Lee: Indian Rebel Struggles of a Native Canadian Woman, de Lee Maracle e Don Barnett, busco apontar e reforçar algumas das características desses relatos de vida indígena (SALLES, 2020) a partir de uma análise comparativa com outros gêneros (a saber, narrativas de vida étnica, narrativas de exílio, autoetnografia e ecobiografia). Para tal, a “virada etnográfica” ocorrida no campo das ciências sociais, que trouxe maior fluidez para a classificação de trabalhos como relatos de vida indígena, assim como a discussão sobre gêneros literários nos são bastante caras nesse artigo.
Palavras-chave
Narrativa de vida; Literatura heterogênea; Literatura Indigenista; Literatura Indígena