Resumo
Este artigo discute, com o aporte teórico da vertente sociológica dos Estudos da Tradução, os prefácios e introduções em língua inglesa e portuguesa do único romance de Zelda Sayre Fitzgerald: Save me the Waltz, escrito e publicado em 1932. Analisaremos primeiro a identidade autoral da escritora tal como construída em seu sistema de origem - uma que é sobretudo negativa e que se consolida no prefácio de Harry T. Moore à edição de 1968 - e, em seguida, discutiremos o prefácio à tradução do romance, publicada apenas na década de 1980 no Brasil. Discutiremos o contexto histórico que circunda a produção do livro para averiguar em que medida a leitura do prefaciador brasileiro, Caio Fernando Abreu, difere da leitura de Moore e da crítica norte-americana da década de 1930.
Palavras-chave:
Zelda Fitzgerald; Save me the Waltz; Tradução Literária; Prefácios