Resumos
Uma nova espécie, Spongia (Heterofibria) catarinensis, é descrita para a Ilha das Aranhas (27º29'077''S, 48º21'380''W), Estado de Santa Catarina, Brasil. Difere das outras espécies do gênero do Atlântico sudoeste pela morfologia externa e arquitetura. A nova espécie é caracterizada por apresentar forma massiva, incrustante com projeções lobulares; fibras primárias medindo 60-100 µm; fibras secundárias 11,5-69 µm; fibras pseudoterciárias 2,3-23 µm e distância entre fibras primárias 391-920 µm; distância entre fibras secundárias/pseudoterciárias 92-575 µm; fibras secundárias/pseudoterciárias constituindo malhas poligonais com 30-700 µm de diâmetro. A espécie pertence ao subgênero Heterofibria Cook & Bergquist, 2001 por apresentar uma clara dicotomia de suas fibras.
Spongia; nova espécie; taxonomia; Atlântico Sudoeste; costa brasileira
A new species, Spongia (Heterofibria) catarinensis, is described from Ilha das Aranhas (27º29'077''S, 48º21'380''W), State of Santa Catarina, Brazil. It differs from the other southwestern Atlantic species of this genus by external morphology and architecture. The new species is characterized for presenting massive form, incrusting with lobate projections; primary fibres measuring 60-100 µm; secondary fibres 11,5-69 µm; pseudotertiary fibres 2,3-23 µm and distance between primary fibres 391-920 µm; distance between secondary/pseudotertiary fibres 92-575 µm; secondary/pseudotertiary fibres constituting polygonal meshes 30-700 µm diameter. This species belongs to subgenus Heterofibria Cook & Bergquist, 2001 for displaying a clear dichotomy of its fibres.
Spongia; new species; taxonomy; southwestern Atlantic; Brazilian coast
Spongia (Heterofibria) catarinensis sp. nov. (Porifera, Spongiidae) no litoral de Santa Catarina, Brasil
Spongia (Heterofibria) catarinensis sp. nov. (Porifera, Spongiidae) at the coastline of Santa Catarina, Brazil
Beatriz MothesI, IV; Gustavo Leite KasperI, VI; Cléa LernerI, IV; Maurício CamposII, V; João Luís CarraroIII, IV
IMuseu de Ciências Naturais, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, Rua Dr. Salvador França, 1427, 90690-000 Porto Alegre, RS, Brasil
IIPrograma de Pós-Graduação em Biologia Animal, UFRGS
IIIPrograma de Pós-Graduação em Ecologia, UFRGS
IVBolsista CNPq
VBolsista CAPES
VIBolsista PIBIC-CNPq
RESUMO
Uma nova espécie, Spongia (Heterofibria) catarinensis, é descrita para a Ilha das Aranhas (27º29'077''S, 48º21'380''W), Estado de Santa Catarina, Brasil. Difere das outras espécies do gênero do Atlântico sudoeste pela morfologia externa e arquitetura. A nova espécie é caracterizada por apresentar forma massiva, incrustante com projeções lobulares; fibras primárias medindo 60-100 µm; fibras secundárias 11,5-69 µm; fibras pseudoterciárias 2,3-23 µm e distância entre fibras primárias 391-920 µm; distância entre fibras secundárias/pseudoterciárias 92-575 µm; fibras secundárias/pseudoterciárias constituindo malhas poligonais com 30-700 µm de diâmetro. A espécie pertence ao subgênero Heterofibria Cook & Bergquist, 2001 por apresentar uma clara dicotomia de suas fibras.
Palavras-chave:Spongia, nova espécie, taxonomia, Atlântico Sudoeste, costa brasileira.
ABSTRACT
A new species, Spongia (Heterofibria) catarinensis, is described from Ilha das Aranhas (27º29'077''S, 48º21'380''W), State of Santa Catarina, Brazil. It differs from the other southwestern Atlantic species of this genus by external morphology and architecture. The new species is characterized for presenting massive form, incrusting with lobate projections; primary fibres measuring 60-100 µm; secondary fibres 11,5-69 µm; pseudotertiary fibres 2,3-23 µm and distance between primary fibres 391-920 µm; distance between secondary/pseudotertiary fibres 92-575 µm; secondary/pseudotertiary fibres constituting polygonal meshes 30-700 µm diameter. This species belongs to subgenus Heterofibria Cook & Bergquist, 2001 for displaying a clear dichotomy of its fibres.
Keywords:Spongia, new species, taxonomy, southwestern Atlantic, Brazilian coast.
Raros são os estudos taxonômicos com espécies do gênero Spongia Linnaeus, 1759 na costa brasileira. É importante ressaltar que o gênero Euspongia Bronn, 1859 foi sinonimizado com Spongia (COOK & BERGQUIST, 2001). O elenco de espécies conhecidas, válidas até o momento, foi estudado e registrado somente no século XIX: HYATT (1877) citou para Fernando de Noronha Spongia officinalis tubulifera var. pertusa Hyatt, 1877; Spongia equina meandriniformis Duchassaing & Michelotti, 1864 e Spongia vermiculata cookii var. ditelliformis Hyatt, 1877; POLÉJAEFF (1884) descreveu Euspongia officinalis var. lobosa para águas rasas da Bahia; LENDENFELD (1889) citou para a "Província de Pernambuco" Euspongia trincomalensis (Hyatt, 1877), incluindo na sinonímia Spongia officinalis tubulifera var. mollis Hyatt, 1877; nesta ocasião também confirmou o registro de Euspongia officinalis var. lobosa Poléjaeff, 1884 para a costa baiana. BOURY-ESNAULT (1973) descreveu Spongia bresiliana para Pernambuco, Alagoas, Bahia e Rio de Janeiro e citou Spongia virgultosa (Schmidt, 1868) para Pernambuco e Bahia.
VAN SOEST (1978), ao estudar espécies do Caribe, propôs uma nova combinação, Spongia pertusa (Hyatt, 1877), sinonimizando a esta espécie Spongia officinalis tubulifera var. pertusa e S. officinalis tubulifera var. mollis, ambas de Hyatt, 1877; também nesta obra, sinonimizou S. vermiculata Duchassaing & Michelotti, 1864 a S. barbara Duchassaing & Michelotti, 1864.
Na literatura são citadas para o Brasil Spongia barbara (HYATT, 1877 como S. vermiculata); S. officinalis (HYATT, 1877; POLÉJAEFF, 1884 como var. lobosa) (LENDENFELD, 1889 como S. officinalis lobosa); S. trincomalensis LENDENFELD, 1889 e S. vermiculata cookii ditelliformis. VAN SOEST (1978) registra que tanto S. bresiliana como S. virgultosa sensu Boury-Esnault, 1973 são na verdade Hyattella intestinalis (Lamarck, 1814). Mais recentemente, o gênero Euspongia Bronn, 1859 foi sinonimizado com Spongia por COOK & BERGQUIST (2001)
Uma revisão das espécies do gênero Spongia na costa brasileira é necessária, objetivando o conhecimento do número de espécies válidas, bem como sua inclusão nos respectivos subgêneros.
Objetiva-se a descrição de uma nova espécie, oferecendo pela primeira vez fotos in situ de um representante do gênero Spongia na costa brasileira.
MATERIAL E MÉTODOS
O espécime foi detectado na costa do Estado de Santa Catarina, Ilha das Aranhas (27º29'077''S, 48º21'380''W), a 13 m de profundidade. A coleta foi realizada através de mergulho autônomo, retirando-se uma pequena amostra da esponja com o auxílio de faca. O espécime foi fotografado in situ com câmera fotográfica equipada com lente 60 mm, caixa estanque e dois flashes. A amostra coletada foi conservada em álcool 96º GL e está depositada na Coleção de Poríferos Marinhos do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul.
A metodologia utilizada para preparação de cortes espessos objetivando a observação da estrutura do esqueleto segue MOTHES et al. (2004). Para o estudo de fibras isoladas, destacaram-se de um fragmento sob microscópio estereoscópico e, com auxílio de pinça e agulha histológica, retiraram-se algumas fibras de espongina, as quais foram depositadas sobre lâmina e cobertas com resina composta de polímeros em xileno e lamínula.
Microfotografias das fibras foram realizadas com microscópio óptico equipado com câmera digital. Mensurações das fibras referem-se à mínima, média, máxima, expressas em µm, N=50.
As abreviaturas utilizadas correspondem a: MCN, Museu de Ciências Naturais, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre; MCNPOR, coleção de Porifera do MCN; MO, Microscópio óptico; SDCC/NZ, coleção particular Steve de C. Cook (destinado para National Museum of New Zealand); ZMA, Zoölogisch Museum Amsterdam, Amsterdam; ZMB, Zoologisches Museum für Naturkunde an der Universität Humboldt zu Berlin, Berlin.
Spongia (Heterofibria) catarinensis Mothes & Lerner sp. nov.
Etimologia. O nome específico refere-se à Santa Catarina, estado brasileiro onde está a localidade-tipo, Ilha das Aranhas.
Material-tipo. Holótipo, BRASIL, Santa Catarina: Ilha das Aranhas, 27º29'077''S, 48º21'380''W, 13 m, 01.V.2003, C. Lerner & J. P. Cauduro Filho leg. (MCNPOR 5998).
Material adicional examinado (lâminas). Spongia tubulifera Lamarck, 1814 (ZMAPOR 17576); Spongia magellanica Thiele, 1905 (holótipo ZMB 3338); Spongia (Australospongia) gracilis Cook & Bergquist, 2001 (holótipo SDCC/NZ 115, esquizoholótipo MCNPOR 6899); Spongia (Heterofibria) cristata Cook & Bergquist, 2001 (SDCC/NZ 043, MCNPOR 6900).
Descrição (Figs. 1-4). Esponja maciça incrustante com projeções irregulares espalhadas lateralmente. Superfície com discretas projeções lobadas elevadas. Ósculos em geral situados na porção mais alta destas projeções, muitos deles dispostos discretamente de modo linear (maior ósculo observado 0,2 cm), circulares, com uma discreta membrana translúcida que circunda a abertura. Poros não observados. Superfície com discretos microcônulos (altura 0,2 cm) de onde protraem fibras primárias, responsáveis pela aspereza da esponja ao tato. Derme destacável in situ e rígida e não-destacável ex situ. Consistência compressível e elástica in situ e ex situ. Coloração in situ roxo-escura externamente e bege internamente; ex situ marrom-escura e amarelo-escura. Dimensões do fragmento ex situ: 7,0 x 5,5 x 0,9 cm.
Esqueleto (Figs. 5-6). Arquitetura do esqueleto fibrosa, pouco densa. Fibras primárias ascendentes preenchidas esparsamente com material exógeno, mais evidentes próximas à superfície, dispostas perpendicularmente, algumas discretamente radiais em relação à superfície. Fibras secundárias e pseudoterciárias sem preenchimento, dominantes no esqueleto. Fibras secundárias e pseudoterciárias são interconectantes com as primárias. Coloração das fibras: amarelo-clara, quase transparente (em luz transmitida) e branco-amarelada a olho nu. Diâmetro das fibras: primárias 60-69,3-100; secundárias 11,5-32,2-69; pseudoterciárias 2,3-13,3-23. Distância entre fibras: primárias 391-676,2-920; secundárias/pseudoterciárias: 92-304,1-575. Retículo pouco denso. Fibras secundárias/pseudoterciárias constituem malhas poligonais de 30-700 µm de diâmetro.
Discussão. O espécime foi coletado na Província Paulista (PALÁCIO, 1982), uma notável área de transição entre a Província Brasileira e a Província Patagônica, caracterizada por espécies endêmicas, comuns à área que se estende desde o Rio de Janeiro até Santa Catarina (LERNER & HAJDU, 2002; LERNER et al., 2005). Apesar desse evidente endemismo, alguns poríferos tropicais têm seu limite meridional no infralitoral da costa catarinense (MOTHES-DE-MORAES, 1987; MOTHES & LERNER, 1994; LERNER, 1996; LERNER et al., 2005). Por sua vez, esta região ao sul também é limítrofe com águas frias vindas do sul da América do Sul (Corrente das Malvinas) e com forte aporte de estoque faunístico bentônico de origem antártico/magelânico.
Ao examinar as fotos do espécime in situ e ex situ, bem como a arquitetura do esqueleto, Rob VAN SOEST considerou que não seria impossível ser coespecífica com S. tubulifera, citada para Curaçao e Bonaire, Caribe (VAN SOEST, 1978). Entretanto, afirma que as elevações lobulares são normalmente mais altas e acentuadamente mais tubulares em S. tubulifera, além da coloração preta. Considerou também a possibilidade de ser co-específica com Spongia magellanica Thiele, 1905, espécie de águas frias e rasas, descrita para o Pacífico sul (Calbuco, Chile) e conhecida também no Atlântico Sul ocidental para Mar del Plata, Argentina (BURTON, 1940).
O exame comparativo da arquitetura do esqueleto de S. tubulifera revelou ser esta distinta da nova espécie por apresentar fibras secundárias mais estreitas, malhas menores e ausência de fibras pseudo-secundárias/terciárias (Fig. 7). Por sua vez, S. magellanica apresenta fibras primárias de diâmetro maior, com maior distância umas das outras e contendo elevada quantidade de material exógeno; também não foi observada a ocorrência de um grupo de fibras menores do que as secundárias (Fig. 8). A identificação do subgênero foi feita com base no exame do material de Spongia (Heterofibria) cristata Cook & Bergquist, 2001.
Após ter examinado a foto da arquitetura do esqueleto da nova espécie, Steve de C. Cook confirmou tratar-se deste subgênero pela aparente dicotomia das fibras subprimárias, que se dividem em secundárias e pesudoterciárias (COOK & BERGQUIST, 2001). As espécies do subgênero Heterofibria Cook & Bergquist, 2001 são conhecidas apenas para a costa da Nova Zelândia (COOK & BERGQUIST, 2001) e, por estarem em áreas geográficas disjuntas e em província biogeográfica distinta, não foram comparadas com a nova espécie.
Agradecimentos. Ao Dr. Rob Van Soest (ZMA) e ao Dr. Steve de C. Cook (Department of Anatomy, School of Medicine, University of Auckland, New Zealand), pelas valiosas contribuições na identificação da espécie; a João Paulo Cauduro Filho pelo apoio durante as coletas e pela foto do exemplar in situ; ao CNPq e CAPES, pela concessão das bolsas. Este trabalho recebeu suporte financeiro do CNPq Processo n.º 52.0858/99-9.
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Recebido em fevereiro de 2006. Aceito em maio de 2006.
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
17 Jan 2007 -
Data do Fascículo
Set 2006
Histórico
-
Aceito
Maio 2006 -
Recebido
Fev 2006