OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar a rugosidade radicular obtida após instrumentação por aparelho sônico com pontas diamantadas, curetas e ultrassom. MATERIAL E MÉTODOS: Quarenta superfícies radiculares, devidamente polidas e incluídas em resina acrílica, foram dividas em 4 grupos de tratamento: grupo controle (sem instrumentação) e instrumentação com cureta Gracey 5/6, ultrassom ou aparelho sônico com ponta diamantada. Em cada amostra foram realizados 15 movimentos de raspagem. Antes e após esta instrumentação foi utilizado um rugosímetro para a medição da rugosidade radicular. Além disso, a topografia da superfície radicular foi avaliada após o tratamento com microscopia eletrônica de varredura. RESULTADOS: Diferenças estatisticamente significantes (p<0.05) foram observadas ao se comparar o grupo controle (0.48±0.07mm) aos grupos tratados (cureta - 1.246±0.279mm, ultrassom - 1.468±0.177mm e aparelho sônico com ponta diamantada - 1.576±0.20mm). As maiores rugosidades foram produzidas pela ponta sônica diamantada e ponta universal de ultrassom (p>0.05). CONCLUSÃO: A instrumentação sônica com pontas diamantadas promove uma rugosidade radicular equivalente à instrumentação com ultrassom, sendo essa rugosidade superior àquela apresentada pela instrumentação manual.
Cálculo dentário; Placa dentária; Instrumentação; Raspagem dentária; Aplainamento radicular; Microscopia eletrônica de varredura