Estudou-se a influência de diferentes fatores na corrosão por fresta em titânio comercialmente puro, em cloreto de sódio, a temperaturas intermediárias. Investigou-se as condições de pH, desarejamento do meio, temperatura e das caraterísticas geométricas da fresta, sob as quais este tipo de corrosão se apresenta. O tipo de íon de titânio que predomina na zona ativa foi determinado como sendo Ti3+. Foram usadas técnicas eletroquímicas e gravimétricas. Pites foram encontrados no titânio apenas a altos potenciais (~5,3V) mas a corrosão por fresta pode aparecer ao potencial de corrosão. A utilização de uma célula de dois compartimentos mostrou que não se pode ultrapassar uma relação máxima entre área catódica e anódica para poder modelar a ativação da superfície metálica dentro da fresta. O desenvolvimento de uma queda ôhmica através dos produtos de corrosão na entrada da fresta é proposto como um fator estabilizador da corrosão.