O método clássico de hidrólise para a quantificação de grupamentos aminoacílicos e peptídicos ligados a resinas em HCl 12 N : ácido propiônico foi reavaliada, estudando-se a influência da natureza da resina e do grupamento ligado à mesma. A estabilidade frente à hidrólise ácida foi dependente do amino acido C-terminal e a ordem de estabilidade ácida foi Phe > Val > Gly. Por outro lado, os dipeptídeos Ala-Gly, Ala-Val e Ala-Phe apresentaram maiores velocidades de hidrólise da resina, se comparadas com a dos correspondentes grupos aminoacílicos. Dentre as resinas testadas, a ordem de estabilidade foi: benzidrilamino-resina>p-metilbenzidrilamino-resina ≅4-(oximetil)-fenilacetamidometil-resina > copolímero de estireno clorometilado, contendo 1% de divinilbenzeno. Importante para a metodologia de síntese de peptídeos, os resultados demonstraram que tempos de hidrólise mais longos do que os propostos há anos na literatura (1 h a 130 °C e 15 min a 160 °C para os peptídeos ligados ao copolímero de estireno clorometilado, contendo 1% de divinilbenzeno), são necessários para uma clivagem quantitativa de alguns grupos ligados à resina. A ampla faixa de tempos de hidrólise observada variou de menos de 1 h até cerca de 100 h.