RESUMO
O carcinoma adenoescamoso pancreático (ASCP) é uma variante rara do adenocarcinoma ductal (PDAC). Entre 2004 e 2016, foram ressecados quatro casos de ASCP em nossa instituição, com registro dos dados clínicos e patológicos. Os pacientes eram homens entre 55 e 80 anos. Três tumores eram cefálicos; e um, caudal, com dimensões variáveis entre 2,3 e 5,5 cm. Todos tinham invasão neurovascular e metástases linfáticas; dois, margens cirúrgicas retroperitoneais positivas. A sobrevida global (SG) pós-cirurgia foi de três semanas a 42 meses. O prognóstico do ASCP é sombrio, com SG aparentemente mais relacionada com o status das margens cirúrgicas do que com outro fator clinicopatológico.
Unitermos:
pâncreas; carcinoma adenoescamoso