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Hiperplasia simples versus endométrio proliferativo: estudo estereológico

O diagnóstico de algumas formas de hiperplasia endometrial é freqüentemente difícil porque há controvérsias sobre os critérios histológicos. Por isso, técnicas morfométricas poderiam auxiliar na acurácia deste diagnóstico. Com microscopia óptica e estereologia foram estudados treze casos em cada grupo: hiperplasia simples e endométrio proliferativo. As glândulas (epitélio e luz) e o estroma foram estudados, determinando-se as densidades de volume, de superfície e de comprimento (Vv, Sv, Lv). As densidades de volume do epitélio e luz glandular, bem como a densidade de superfície interna das glândulas, foram maiores na hiperplasia simples quando comparadas com o endométrio proliferativo (p < 0,05). No entanto, a densidade de volume do estroma foi maior no endométrio proliferativo quando comparado com a hiperplasia simples. A densidade de comprimento e a densidade de superfície externa não foram diferentes comparando estes dois grupos. Os resultados obtidos concordam com estudos prévios que demonstraram a importância de parâmetros quantitativos no diagnóstico das patologias do endométrio, oferecendo novos parâmetros estereológicos para esta análise.

Hiperplasia simples; Endométrio proliferativo; Estereologia


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