O primeiro relato do tumor de células granulosas ocorreu em 1926, por Abrikossoff, nome que deu origem à denominação “tumor de Abrikossoff”. Trata-se de neoplasia benigna, incomum, observada mais frequentemente na cabeça, no pescoço e na língua, sendo encontrado na vulva em apenas 6%-7% dos casos. Sua histogênese é incerta, provavelmente ligada às células de Schwann. O tratamento é cirúrgico, com bom prognóstico. Podem ocorrer recidivas, e existem descrições de malignização na literatura. O objetivo deste trabalho é descrever um caso de tumor de células granulares localizado na vulva.
vulva; doenças da vulva; neoplasias vulvares; tumor de células granulares