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Efeitos da administração aguda e crônica de metilprednisolona no estresse oxidativo em pulmões de ratos* * Trabalho realizado no Departamento de Farmacologia, Instituto de Ciências Básicas da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (RS) Brasil.

Objetivo:

Determinar os efeitos da administração aguda e crônica de metilprednisolona no estresse oxidativo, por meio da quantificação da peroxidação lipídica (POL) e do potencial antioxidante reativo total (PART), em pulmões de ratos.

Métodos:

Quarenta ratos Wistar foram divididos em quatro grupos: tratamento agudo, com ratos recebendo uma dose única de metilprednisolona (50 mg/kg i.p.); controle agudo, com ratos recebendo injeção unida de salina; tratamento crônico, com ratos recebendo metilprednisolona v.o. na água do bebedouro (6 mg/kg por dia durante 30 dias; e controle crônico, com ratos recebendo água de bebedouro normal).

Resultados:

Os níveis de PART foram significativamente maiores no grupo tratamento agudo que no grupo controle agudo, sugerindo uma melhora do sistema de defesa pulmonar. Os níveis de POL foram significativamente maiores no grupo tratamento crônico que no grupo controle crônico, indicando dano oxidativo no tecido pulmonar.

Conclusões:

Nossos resultados sugerem que o uso agudo de corticoides foi benéfico aos tecidos pulmonares, enquanto seu uso crônico não o foi. O uso crônico de metilprednisolona parece aumentar os níveis pulmonares da POL.

Pulmão; Metilprednisolona; Glucocorticoides; Peroxidação de lipídeos; Elementos de resposta antioxidante


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