Hurst et al.(4)
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Estudo de coorte de base populacional; 2.138 pacientes com DPOC; estágio 2 a 4 de acordo com critérios da GOLD; mulheres/homens: 35%/65%; média de idade = 63 anos; sintomas autorrelatados e história de RGE ou pirose. |
Média de exacerbações da DPOC: grupo RGE = 1,41 por pessoa por ano; grupo sem RGE = 1,11 por pessoa por ano; risco de exacerbações no primeiro ano: OR =1,69 (IC95%: 1,38-2,06). |
Estudo Evaluation of COPD Longitudinally to Identify Predictive Surrogate Endpoints (ECLIPSE, Avaliação Longitudinal da DPOC para Identificar Desfechos Indiretos Preditivos). |
Terada et al.(45)
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Amostra da população; 67 pacientes com DPOC e19 controles; ambos os gêneros. |
Número de exacerbações: grupo DPOC = 2,82 (IC95%: 1,92-3,72) por ano; controles = 1,56 (IC95%: 0,92-2,19) por ano; risco de RGE para exacerbações da DPOC: RR = 6,24 (IC95%: 0,90-43,34); na análise multivariada, alterações no reflexo de deglutição associaram-se a ≥ 3 exacerbações por ano; p = 0,01). |
Alterações no reflexo de deglutição: DPOC (22/67), controles (1/19; p = 0,02). |
Eryuksel et al.(48)
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29 pacientes com DPOC (critérios da ATS); critérios de RLF: reflux symptoms index (índice de sintomas de refluxo) de Belafsky et al., reflux finding score (escala de achados endolaríngeos de refluxo) de Belafsky et al. e laringoscopia indireta. |
13/29 pacientes com RLF (44%); número de exacerbações no ano anterior: RGE (ou RLF) = 1,38 ± 1,5; sem RGE (ou sem RLF) = 1,06 ± 1,06. |
Escala de sintomas de DPOC: os pacientes responderam a perguntas sobre a gravidade da dispneia, tosse, sibilância e a frequência de uso de ß2-agonista de curta duração durante o último mês. Definição de exacerbação da DPOC: qualquer piora da dispneia, aumento da quantidade de escarro ou alteração da cor do escarro durante o ano anterior. A frequência de exacerbações em cada participante foi coletada retrospectivamente. No momento basal, os grupos foram semelhantes no que tange à incidência de uso de antibióticos (p = 0,652), uso de esteroides (p = 0,267), atendimentos de emergência (p = 0,677), consultas ambulatoriais (p = 0,620), hospitalizações (p = 0,448) exacerbações (p = 0,52) durante o ano anterior. |
Terada et al.(19)
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Estudo prospectivo e retrospectivo; 82 pacientes com DPOC e 40 controles pareados; DPOC de moderada a grave (critérios da GOLD); sintomas avaliados por meio de um questionário (FSSG), durante 6 meses; a definição de exacerbação baseou-se nos critérios de Anthonisen et al.(20) |
Análise simples: sintomas de RGE vs. exacerbação da COPD: RR = 1,93 (p < 0,01); média de exacerbações da DPOC (retrospectiva - ano anterior): com sintomas de RGE: 1,73±1,58; sem sintomas de RGE: 0.70 ± 1.20. 6 meses adicionais de pesquisa: os sintomas de RGE também se associaram significativamente à frequência anual; a frequência foi de 2,6 ± 2,0 nos indivíduos com sintomas de RGE e 1,5 ± 1,7 naqueles sem tais sintomas (p = 0,048). Os sintomas de DRGE relacionaram-se significativamente a exacerbações frequentes (≥3episódios por ano; RR=2,18; IC95%: 1,10-5,70; p = 0,046). Sintomas de RGE vs. DPOC: RR = 2,15 (IC95%: 0,88-5,25). |
Sintomas de RGE: 22/82 (COPD), 5/40 (controles). Frequência de exacerbações associadas à pontuação na FSSG (p = 0,03; r = 0,24). O pH do CAE foi significativamente menor nos indivíduos com sintomas de RGE do que naqueles sem tais sintomas (6,47 ± 1,22 vs. 7,17± 1,05; p = 0,02) tanto nos pacientes com DPOC como nos controles (6,34 ± 1,22 vs. 7,22 ± 0,53; p = 0,03). Regressão múltipla: associação entre sintomas de DRGE e ocorrência de exacerbações (RR = 6,55). |
Rascon-Aguillar et al.(47)
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Definição de RGE: pirose e/ou regurgitação ácida semanalmente. Pacientes com DPOC: relação VEF1/CVF < 70%; 91 pacientes: Perda de seguimento em 5 pacientes, 1 duas vezes; total: 86 pacientes (32 RGE+, 54 RGE−) GER+ = 37% da amostra. |
Exacerbações/ano (grupo RGE+ vs. grupo RGE−) = 3,2 ± 3,1; ep = 0,548 vs. 1,6 ± 1,6; ep = 0,21 (p = 0,02; RR = 2,0; ep = 2,60). Os pacientes com sintomas semanais de RGE tiveram um número significativamente maior de hospitalizações por DPOC do que aqueles sem sintomas semanais de RGE (p = 0,007). Todos os tipos de exacerbações também aumentaram significativamente no grupo com sintomas semanais de RGE, exceto pelo uso de prednisona, que apresentou apenas um aumento da tendência numérica. |
Uma subanálise dos pacientes que receberam terapia antirrefluxo demonstrou que a média de exacerbações da DPOC foi 1,6 ± 0,9 exacerbações/ano nos pacientes que recebiam IBP e apresentavam RGE controlado ou não sintomático e 3,7 ± 3,3 exacerbações/ano naqueles que recebiam IBP e tinham RGE sintomático (p = 0,09), indicando uma tendência a um número maior de exacerbações anuais. |
Phulpoto et al.(46)
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Estudo caso-controle prospectivo; 100 pacientes com DPOC, 150 controles. |
Pacientes com RGE: grupo DPOC, 25%; controles, 9,33%; p = 0,001. RGE e DPOC: RR = 2,68 (IC95%: 1,47-4,90). |
Sintomas de RGE vs. VEF1 reduzido (25% vs. 0%; p = 0,001). |
Casanova et al.(44)
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42 homens com DPOC, 16 voluntários; pHmetria de 24 h para o diagnóstico de DRGE. |
RGE: 26/42 pacientes com DPOC (62%) e 3/16 controles (19%); RR = 3,30 (IC95%: 1,16-9,41). |
58% apresentaram sintomas de RGE; a diminuição da saturação coincidiu com a acidez esofágica em 40% dos indivíduos do grupo RGE. |