INTRODUÇÃO:
as alterações causadas pela estomia não estão restritas a fisiologia gastrintestinal, afetam também a auto-estima e a imagem corporal, causando mudanças na vida familiar, profissional, social e afetiva.
OBJETIVO:
avaliar a qualidade de vida em indivíduos ostomizados.
MÉTODO:
realizado um estudo epidemiológico transversal em indivíduos cadastrados na Associação Valeparaíbana de Ostomizados. Foram analisados trinta indivíduos divididos em dois grupos iguais de acordo com o tempo da estomia, onde no grupo I encontramos aqueles com até dois anos e no grupo II aqueles que eram ostomizados há mais de dois anos. Foi aplicado o formulário para avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-bref).
RESULTADOS:
a aceitação da aparência física foi observada em 100% dos participantes. A execução das atividades diárias não foi limitada pelo uso da bolsa de estomia para nenhum dos grupos e a média da ocorrência de sentimentos negativos eventuais, em todos os indivíduos, foi de 40 a 60%. Independente do tempo de estomia, aqueles indivíduos que não se sentiam apoiados por familiares e/ou cônjuge apresentavam uma baixa qualidade de vida, não sendo observada relação entre a satisfação na vida sexual.
CONCLUSÃO:
os pacientes ostomizados com mais de dois anos de estomia tem uma melhor qualidade de vida.
Estomia; Ostomizados; Qualidade de vida; Colostomia; Íleostomia