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Estudo clínico-patológico e da expressão da proteína p53 nas displasias associadas à retocolite ulcerativa

Racional:

A associação entre retocolite ulcerativa e adenocarcinoma determinou estratégias para seguimento dos pacientes e detecção precoce das lesões displásicas e neoplásicas.

Objetivos:

Analisar a incidência de displasia nos pacientes com retocolite ulcerativa, comparar dados clínicos dos pacientes com e sem displasia e verificar a expressão imunoistoquimica da proteína p53 nas displasias.

Material e Métodos:

Foram estudados os exames anatomopatológicos e dados clínicos de 124 pacientes com e sem displasia, portadores de retocolite ulcerativa no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná.

Resultados:

A incidência de displasia foi de 9,67% e todos os casos foram de displasia de baixo grau. Na comparação dos dados clínicos dos pacientes com e sem displasia não houve diferença estatisticamente significativa com relação à cor, idade no início da doença, idade na última biópsia, extensão da doença e tempo de evolução da doença. Houve diferença estatística com predomínio de pacientes do sexo masculino (58,34%) em relação ao feminino para displasia. Dos 17 exames avaliados de 12 pacientes com displasia, em 5 exames (29,4%) a expressão da proteína p53 foi positiva.

Conclusões:

Desses resultados conclui-se que a incidência de displasia foi baixa, maior no sexo masculino e houve positividade da proteína p53 nas displasias.

Retocolite ulcerative; Displasia; Proteína p53


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