RESUMO
Um estudo prospectivo, descritivo e longitudinal foi realizado de setembro de 2018 a Julho 2019 para determinar a microbiologia do abscesso anal como preditivo de fístulas anais em pacientes que compareceram à consulta externa da unidade de Coloproctologia do Hospital Central da Universidade Dr. Antonio María Pineda. Neste estudo, a população foi composta por pacientes com diagnóstico de abscesso anal, sem comorbidades ou contraindicações associadas à cirurgia, que concordaram em participar do estudo. Uma amostra intencional não probabilística, composta por 42 pacientes foi determinada. Um protocolo de estudo com base na consulta em regime ambulatorial foi aplicado aos pacientes que atenderam os critérios de inclusão estabelecidos, para realizar a anamnese, o exame físico e a devida cultura da supuração do abscesso anal para posteriormente estabelecer o comportamento médico e cirúrgico. Os resultados foram expressos em números absolutos e porcentagens, observando-se a prevalência de abscessos isquiorretais, seguidos por abscessos profundos no espaço pós-anal. Bactérias anaeróbias foram isoladas em 100% das amostras. Em todos os pacientes com fístulas, E. Coli foi isolada como um germe predominante.
Palavras-chave:
Microbiologia; Abscesso anal; Fístula anal; Bactérias anaeróbias
