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Maturação programada em anastomoses colorretais baixas e coloanais

RESUMO

Introdução:

A deiscência anastomótica é a principal complicação após anastomoses colorretais baixas e coloanais. As técnicas comumente usadas são o duplo grampeamento e a anastomose manual, ambas são feitas com maturação imediata. Estas técnicas não impedem a sepse pélvica em muitos pacientes e não são exequíveis em todos casos.

Objetivo:

O estudo mostra os detalhes da técnica e os resultados do uso da anastomose com maturação programada em dez pacientes.

Técnica cirúrgica:

A anastomose com maturação programada é feita em duas etapas. A primeira fase é o fechamento do coto cólico com pontos que mantém a mucosa evertida. A segunda fase é a união das extremidades do cólon e reto pela via transanal. Todas as suturas são feitas com poliglactina 00. Um estoma para derivação deve ser feito em todos os casos. Após 30 dias, inicia-se a abertura espontânea da anastomose.

Resultados:

Dez pacientes foram submetidos a esta técnica. Ocorreram dois casos de estenose que foram tratados com dilatação digital em consultório. Todos pacientes tiveram fechamento de sua ostomia de derivação.

Conclusão:

A anastomose com maturação programada é factível em casos difíceis e pode prevenir a sepse pélvica em anastomoses colorretais baixas e coloanais.

Palavras-chave:
Câncer retal; Anastomose colorretal; Anastomose coloanal

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