RESUMO
Os sentidos e os significados atribuídos ao corpo e às dores são valorizados de modo singular por cada grupo social e particularizados em dado tempo histórico. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar e discutir em que medida os profissionais de Educação Física do setor da musculação de uma academia grande porte atuam entre um “limite” de performance laboral e de dor corporal. A partir dos referenciais teórico-metodológicos do Interacionismo Simbólico e da Antropologia da Performance, empreendeu-se uma etnografia com profissionais de Educação Física durante dez meses entre os anos de 2012 e 2013. As análises das observações registradas em diário de campo indicaram que parte da competência laboral do profissional de Educação Física estava atrelada ao desempenho corporal representado na capacidade de prescrever os exercícios físicos e treinar no “limite” das dores.
Palavras-chave:
Dor; Academias de ginástica; Educação física e treinamento.