Open-access COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E SONO DE ADOLESCENTES PORTADORES E NÃO PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 1

COMPARISON OF QUALITY OF LIFE AND SLEEP OF ADOLESCENTS WITH AND WITHOUT TYPE 1 DIABETES MELLITUS

RESUMO

A Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune que afeta milhares de pessoas atualmente, com maior concentração de casos na adolescência. O tratamento implica alterações no estilo de vida que podem apresentar influência negativa sobre a qualidade do sono (QS) e qualidade de vida (QV). O propósito do estudo foi comparar a QS e QV entre adolescentes portadores e não portadores de DM1. Participaram do estudo 74 adolescentes divididos por grupos e sexo: GDM1-F (n=19), GDM1-M (n=18), GC-F (n=21) e GC-M (n=16). Os instrumentos utilizados foram o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh e WHOQOL-bref. Para comparar os grupos foi utilizado Análise de Covariância, ajustada pela idade, com Post Hoc de Bonferroni. Os resultados sinalizam que os participantes do GDM1-F e GDM1-M, portadores de DM1, apresentaram maiores escores em todas as avaliações, com diferença significativa com o CG-F nas variáveis: QS global, Domínios Físico, Psicológico e Relações Sociais e QV total. Portanto, foi possível observar que os adolescentes portadores de DM1 apresentaram melhor avaliação da QS e QV em comparação as meninas sem DM1, independentemente da idade.

Palavras-chave: Diabetes Mellitus Tipo 1; Adolescência; Qualidade de vida; Sono

ABSTRACT

Type 1 Diabetes Mellitus (DM1) is an autoimmune disease that affects thousands of people today, with a higher concentration of cases in adolescence. Treatment involves lifestyle changes that can have a negative influence on quality of sleep (QS) and quality of life (QL). The purpose of the study was to compare QS and QL among adolescents with and without DM1. Seventy-four adolescents participated in the study divided by groups and sex: GDM1-F (n=19), GDM1-M (n=18), GC-F (n=21) and GC-M (n=16). The instruments used were the Pittsburgh Sleep Quality Index and WHOQOL-bref. Age-adjusted Covariance Analysis with Bonferroni Post Hoc was used to compare the groups. The results show that the participants of GDM1-F and GDM1-M, with DM1, had higher scores in all evaluations, with significant difference with CG-F in the variables: global QS, Physical, Psychological and Social Relationships and total QL. Therefore, it was possible to observe that adolescents with DM1 had better QS and QL evaluations than girls without DM1, regardless of age.

Keywords: Type 1 Diabetes Mellitus; Adolescence; Quality of life; Sleep

Introdução

A Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) é uma doença que afeta milhares de pessoas no Brasil e no mundo, com incidência aumentando cerca de 3% a cada ano. Atualmente o número mundial de novos casos da DM1 é de 132.600 jovens com idade abaixo de 19 anos1. O Brasil é um dos 10 países com maior número de portadores de DM1 (88.300)2. Nesse contexto, a Federação Internacional de Diabetes lista o Brasil como o terceiro país com maior número de casos ao ano (9.600)1.

Desenvolvida geralmente durante a infância ou início da vida adulta, a DM1 é uma doença autoimune, caracterizada pela destruição das células beta pancreáticas, ocasionando deficiência parcial ou completa da produção de insulina3. De acordo com Mascarenhas et al.4 o tratamento da DM1 deve incluir a insulinoterapia, planejamento alimentar e prática regular de exercício físicos.

A adolescência é o período de maior concentração de portadores de DM15. Nessa fase ocorrem inúmeras mudanças hormonais, psicológicas e físicas, que podem dificultar o controle da doença6. O reflexo negativo da DM1 está relacionado ao controle glicêmico, qualidade de vida (QV) e sintomas depressivos7.

Ter uma boa QV pode ser um desafio para os portadores de DM1, devido aos agentes estressores que são expostos8. A Organização Mundial da Saúde define QV como “a percepção subjetiva do indivíduo sobre sua posição na vida, no contexto da cultura e no sistema de valores nos quais vive, em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e precauções”, esse conceito é composto de domínios influenciados pela saúde física, psicológica, nível de independência, relações sociais, aspectos religiosos e a relação com o meio ambiente9.

O descontrole glicêmico causado pela DM1 é um importante fator a ser considerado no tratamento. Nesse contexto, a qualidade do sono (QS) é diretamente influenciada, pois o desequilíbrio em qualquer um dos elementos do tratamento pode induzir alterações nas concentrações de glicose durante a noite, ocasionando situações de hipoglicemia noturna compelindo o portador de DM1 acorde para medir a glicemia durante a madrugada , o que pode prejudicar a QS e o desempenho nas atividades do dia seguinte10. De acordo com Reimer e Fleamons11, uma má QS pode influenciar negativamente na QV.

Resultados de estudos demonstraram a importância em estudar a QS e QV de adolescentes com DM1. Martins et al.12 analisaram a QV de adolescentes com DM1, 71% apresentaram boa QV, os autores afirmam a importância em avaliar a QV dessa população no intuito de melhorar a saúde e tratamento de maneira abrangente. Perez et al.13 enfatizam que o sono é considerado um fator crítico na gestão da Diabetes, entretanto, ainda há necessidade de se entender a influência do sono em portadores de DM1 como os padrões de duração, consistência e avaliações satisfatórias.

Diante dos elementos expostos e pela necessidade de estudos sobre o tema, surge a hipótese da QS e QV de portadores de DM1 ser pior avaliada em decorrência da doença. Portanto, o propósito do estudo foi comparar a QS e QV entre adolescentes portadores e não portadores de DM1.

Métodos

Delineamento

O presente estudo apresentou delineamento transversal, com análises descritivas e analíticas14. Foi realizado com pacientes de um ambulatório multiprofissional de endocrinologia pediátrica e com alunos de um colégio estadual do município de Curitiba, Paraná, Brasil.

Participantes

Participaram do estudo 74 adolescestes, com idade de 10 a 16 anos, selecionados por conveniência, previamente perguntados se aceitavam participar do estudo e com autorização dos pais ou responsáveis, mediante apresentação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), de acordo com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. O número mínimo de participantes (n=74) foi calculado pelo software GPower®, com uma força de 0,80 para a metodologia proposta. O estudo é parte de um projeto aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com a resolução CAAE 44748015.4.1001.0106.

Quatro grupos foram formados, o Grupo compostos por adolescentes portadores de DM1 em tratamento contínuo com acompanhamento multiprofissional feminino (GDM1-F) n=19 e masculino (GDM1-M) n=18, o Grupo Controle feminino (GC-F) n=21 e Grupo Controle masculino (GC-M) n=16, compostos por adolescentes sem diagnóstico de DM1. Para serem incluídos no estudo os participantes dos quatro grupos deveriam estar na faixa etária da adolescência, de 10 a 16 anos. E com diagnóstico de DM1 no mínimo de dois anos. Foram excluídos do estudo os participantes que não entregaram o TCLE assinado pelos responsáveis.

Procedimentos

A aplicação dos formulários foi realizada em forma de entrevista. Sendo explicados aos participantes pelos entrevistadores, previamente treinados. As medidas antropométricas foram mensuradas após o preenchimento dos formulários.

A coleta de dados ocorreu nas instalações do ambulatório de endocrinologia pediátrica em um dia de atividade programada e no colégio estadual durante a aula de Educação Física. O TCLE foi previamente enviado para a permissão e assinatura dos pais ou tutores. Após a entrega do TCLE assinado os formulários foram preenchidos. A todo o momento os participantes eram livres para decidir se participavam ou não do estudo.

Instrumentos

O Índice de Qualidade do Sono de Pittsbugh (PSQI) foi utilizado para avaliação da QS. Esse instrumento avalia o sono em relação ao último mês, composto por 10 questões relacionadas aos hábitos normais de sono do indivíduo: hora de dormir; minutos para dormir; hora de acordar; horas de sono por noite; causas de problemas de sono; classificação subjetiva sobre a qualidade do sono; medicação para dormir; e problemas para ficar acordado15. O PSQI apresenta validação brasileira, com reprodutibilidade testada, a pontuação varia de 0 a 21, classificada da seguinte forma: 0 a 4 - QS boa; 5 a 10 - QS ruim; e >10 - presença de distúrbio do sono16.

Para avaliar a percepção da QV, foi utilizado a formulário abreviado de qualidade de vida - WHOQOL-bref. Desenvolvido pela OMS, é composto por 26 questões, sendo 24 que representam quatro domínios (saúde física, psicológica, relações sociais e ambiente) e duas questões sobre autoavaliação da saúde e QV total9. Esse instrumento foi validado no Brasil, apresentando consistência interna e fidedignidade teste-reteste17.

A tabulação WHOQOL-bref foi feita em planilha do Excel, seguindo a sintaxe de correção proposta por Pedroso et al.18 Os resultados foram classificados por escala decimal, definida da seguinte forma: 0 a 25 - Muito Insatisfatório; 25,01 a 50 - Insatisfatório; 50,01 a 75 - Satisfatório e 75,01 a 100 - Muito Satisfatório19.

A mensuração das variáveis antropométricas, estatura e massa corporal, foi realizada com estadiômetro portátil e balança antropométrica. O cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) e escore z foi realizado no software WHO AnthroPlus - versão 2009. A Hemoglobina Glicada (HbA1c) foi coletada seguindo os protocolos clínicos do ambulatório.

Análise estatística

Os dados foram analisados no software IBM® SPSS® - versão 25. A descrição foi realizada com frequência (absoluta e relativa) e medidas de tendência central (média) e de variabilidade (desvio padrão). A normalidade foi realizada com o teste de Shapiro-Wilk e homogeneidade de variâncias com o teste de Levene. Para comparar os dados de caracterização dos participantes entre grupos foi utilizada análise de variância (ANOVA) seguida de Post Hoc de Bonferroni e teste t de Student independente. A Análise de Covariância (ANCOVA) foi utilizada para comparar os efeitos entre grupos na avaliação da QS e QV, ajustada pela covariável idade cronológica. Todos os testes foram realizados considerando erro alfa de 5%20.

Resultados

Os resultados da caracterização dos quatro grupos participantes do estudo, considerando as varáveis antropométricas e variáveis clinicas relacionadas a DM1 (Tabela 1).

Tabela 1
Caracterização das variáveis gerais e DM1 entre grupos divididos por sexo

Na Tabela 2 estão descritos os resultados da avaliação da QV pelo PSQI e comparação da QV entre os grupos, nas variáveis dos hábitos de sono.

Tabela 2
Comparação hábitos de sono e QS global entre grupos divididos por sexo

Na Tabela 3 estão presentes os escores da QV obtidos por meio do WHOQOL-bref, e descrita a comparação entre os grupos.

Tabela 3
Comparação dos domínios e QV total entre grupos divididos por sexo

Discussão

A hipótese levantada no desenvolvimento do estudo não foi comprovada, os participantes com DM1 (G1-F e G1-M) apresentaram melhores resultados na maioria dos parâmetros da QS e QV principalmente em relação as meninas sem DM1. De acordo com a Tabela 1 os participantes com diabetes apresentam descontrole na meta glicêmica, pois o valor da HbA1C deveria ser menor que 7,5%3, no entanto, valores elevados de 9,6±1,3 e 9,8±1,6 foram encontrados. Este resultado demonstra que mesmo fora da meta glicêmica a QS e QV dos adolescentes com DM1 apresentou valores melhores que as meninas sem DM1.

Todos os grupos apresentaram eficiência do sono alta, a avaliação do PSQI classificou o GDM1-F e GDM1-M com QS boa e GC-F e GC-M com QS ruim. A duração do sono não foi diferente entre os grupos. A Fundação Nacional do Sono recomenda a adolescentes 8 a 10 horas de sono por noite, para que os benefícios fisiológicos do sono sejam alcançados21. Nesse contexto, apenas o GDM1-F se enquadra na recomendação.

A literatura apresenta resultado diferente ao do presente estudo. Meta-análise sobre o assunto mostrou que há diferenças significativas nos hábitos de sono entre pessoas com e sem DM1, com adolescentes portadores de DM1 apresentando menor duração do sono e adultos apresentando pior QS relacionada ao descontrole glicêmico22. Diante disso, mesmo observando os adolescentes com avalição positiva da QS, o controle glicêmico deve receber atenção, pois as complicações na QS podem se manifestar posteriormente.

No estudo de Wilson et al.23 portadores de Diabetes com valores de HbA1c acima de 6,5% apresentaram significativamente menos casos de hipoglicemia noturna. Esse resultado pode explicar a melhor avaliação da QS dos portadores de DM1 no presente estudo, pois o nível elevado de HbA1c pode reduzir as hipoglicemias noturnas e como consequência melhorar a autopercepção da QS. Todavia, níveis altos de HbA1c podem trazes complicações na vida adulta, de acordo com Pettus et al.24 jovens adultos, entre 18 a 25 anos, com mau controle glicêmico apresentaram maiores riscos de cetoacidose diabética e hipoglicemias graves.

A idade cronológica é uma variável que pode interferir negativamente na avaliação da QS. Com o avançar da idade as horas de sono tendem a diminuir, sendo assim, a percepção ruim da QS pode ser observada25,26. A idade dos participantes do grupo controle é ligeiramente superior aos participantes com DM1 (Tabela 1), mas ao corrigirmos a análise pela idade apenas as meninas do grupo controle permanecem com QS em parâmetros de menor classe.

Os quatro grupos apresentaram QV total classificados no escores satisfatório (Tabela 3), ressaltando o GDM1-F e GDM1-M com melhores escores comparados com GC-F. Estudos apontam que não há grandes diferenças na QV entre os sexos no DM1, corroborando com os achados do presente27,28. O GC-F apresentou os piores escores de avaliação da QV em todos os domínios avaliados. Dois estudos europeus encontram resultados semelhantes, onde adolescentes (sem DM1) do sexo feminino apresentam diminuição na percepção da QV e nos domínios em relação ao sexo masculino e que essa diferença aumenta com o avançar da idade29,30.

A percepção positiva de adolescentes com DM1 sobre a QV é corroborada por outros estudos. Santana et al.31 analisaram 22 adolescentes com DM1 e demonstraram boa avaliação da QV pelos participantes. Em uma análise prospectiva a percepção da QV de adolescentes com DM1 não foi negativa, mesmo com a variabilidade do controle metabólico quando a adesão ao tratamento ocorre na infância32. O estudo de Greco-Soares e Dell’Aglio27 com 122 adolescentes com DM1 também sinalizou boa QV, as autoras ressaltam a importância da adesão ao tratamento e autocuidado como preponderantes aos achados positivos.

Nesta mesma perspectiva os resultados do presente estudo sugerem QV e QS positiva dos adolescentes com DM1. Há de se ressaltar que esses adolescentes frequentam um ambulatório de controle intensivo da doença e são acompanhados por uma equipe multiprofissional em todas as etapas da infância até a adolescência. Nessa ótica, mesmo apresentando resultados elevados de HbA1c, a adesão ao tratamento e cuidados necessários para o controle da DM1 podem justificar a melhor avaliação dos parâmetros avaliados no estudo.

Algumas limitações são identificadas, por exemplo o delineamento transversal, com apenas uma coleta de dados, que pode representar resposta aguda das variáveis analisadas. Por fim, a ausência do controle da maturação biológica dos adolescentes, que poderia representar influência nos resultados do estudo. Estudos longitudinais que solucionem essas limitações podem trazer informações mais consistentes a respeito deste assunto.

Conclusão

Diante dos resultados do estudo, foi possível observar que os adolescentes portadores de DM1 apresentaram melhor avaliação da QS e QV em comparação as meninas sem DM1, independentemente da idade.

Agradecimentos

Os autores agradecem a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo auxilio financeiro em forma de bolsas de Mestrado e Doutorado. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e a Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná pelos incentivos financeiros aos respectivos grupos de pesquisa.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    13 Nov 2020
  • Data do Fascículo
    2020

Histórico

  • Recebido
    11 Abr 2019
  • Revisado
    19 Maio 2020
  • Aceito
    20 Jun 2020
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