Objetivo: rever os conceitos atuais sobre convulsão febril, as principais indicações clínicas de exames complementares, o prognóstico dessa condição e a atualização sobre tratamento medicamentoso. Fonte dos dados: a autora revê a literatura e acrescenta sua experiência pessoal com publicações na área. Síntese dos dados: os principais destaques do artigo baseiam-se nas normas da Academia Americana de Pediatria, elaboradas a partir de um consenso sobre quando indicar exames complementares na convulsão febril, além das indicações claras de quando e como tratar. Conclusões: convulsão febril é uma entidade geralmente benigna e a maioria das crianças terá apenas um episódio na vida. Para esse grupo não há necessidade de exames complementares (eletrencefalograma, punção liquórica e exames de neuroimagem) ou tratamento específico. Condições especiais são revistas e apresentadas em detalhe.
convulsão febril; exames complementares; eletrencefalograma; tratamento