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Tratamento das estenoses esofágicas por dilatação endoscópica em crianças e adolescentes

OBJETIVO: Avaliar as causas de estenose esofágica em pacientes pediátricos e a resposta ao tratamento por dilatação endoscópica nos diferentes grupos estudados. MÉTODOS: Análise retrospectiva dos dados clínicos e endoscópicos de crianças e adolescentes com estenose esofágica tratadas por dilatação endoscópica entre julho de 1993 e janeiro de 2003. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 125 pacientes, com idade entre 1 mês e 16 anos. Houve predomínio das estenoses de causas cirúrgica (43,2%), cáustica (27,2%) e péptica (21,6%). O grupo com estenose esofágica cáustica necessitou de maior número de sessões de dilatação endoscópica. Cinco casos de perfuração esofágica e um caso de hemorragia foram observados como complicações do procedimento. Houve boa resposta ao tratamento endoscópico em 74,4% dos casos, com melhores resultados nos pacientes com estenose esofágica péptica. CONCLUSÕES: O tratamento endoscópico das estenoses esofágicas em crianças e adolescentes apresenta bons resultados e baixo índice de complicações. A estenose esofágica de etiologia cáustica é a de morbidade mais elevada e com necessidade de maior número de sessões de dilatação esofágica.

Endoscopia gastrointestinal; refluxo gastroesofágico; atresia esofágica; cáusticos


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